Autor: (Adaptação do texto do Rev. Roger Bird por Sérgio Presta)
Neste mundo repleto de modernidades chego a ter pena de Deus. Não estou enganado, eu tenho pena de Deus.
Veja porque:
As pessoas nunca estão plenamente satisfeitas com o que Deus lhes concede: quando têm chuva ou frio pedem para ter um pouco de sol e calor, principalmente quando estão de férias e precisam “aproveitar” esses rarefeitos momentos.
Quando têm sol e o calor reina, pedem chuva ou frio para aliviar as altas temperaturas. Ou seja, é uma insatisfação total.
Porém, nenhum de nós (e me incluo totalmente neste grupo) pensa, quando estamos culpando a Deus por algo não estar saindo da forma que imaginamos, o que Ele quer de nós, no lugar do que nós queremos Dele.
Deus, dentre tantas outras coisas, espera que possamos viver segundo os seus preceitos, sendo sal e luz para esse mundo; que não sejamos alienados em relação aos problemas que imperam no mundo moderno.
E o que é ser sal e luz.
Ser sal – quando pensamos em sal lembramos primeiramente da pureza – por sua aparência branca e cristalina. Além disso, o sal serve para conservar e dar sabor aos alimentos.
É isso que Deus espera que sejamos, puros, com propriedades de conservar e dar sabor ao mundo.
Ser luz – a luz é vital para a vida. Hoje para termos luz basta apenas acender um interruptor (para quem pagou a conta); porém, devemos lembrar a essencialidade da luz para a vida; pois, sem ela a existência na terra não seria formada.
Além disso tanto o sal e a luz são encontrados em praticamente todas as partes do mundo.
E porque devemos ser sal e luz ?
Devemos ser sal e luz para sermos díspares dos demais – Isso não quer dizer superiores, mas sim diferentes. Se o mundo é escuro, devemos ser luz; se o mundo está se decompondo, devemos ser o sal e impedir que ele se corrompa.
Deus nos chama todos os dias para sermos diferentes e fazer a diferença resplandecer em nossas idéias e atitudes.
Ele nos chama para impregnar a sociedade desta diferença – Deus nos desafia a não nos segregar socialmente e ficarmos enclausurados em castas, mesmo sendo diferentes. Pelo contrário, Ele espera que a nossa luz possa brilhar e o nosso sal penetrar na sociedade que nos cerca; devemos mergulhar na coletividade e fazer a diferença.
Insertos no seio da sociedade temos a obrigação de influenciá-la – não podemos ficar lamentando a deterioração dos padrões de Deus, devemos sim ir em frente, rompendo barreiras e paradigmas para fazer desse mundo um lugar melhor para se viver.
E, por fim, devemos manter, coma Sua ajuda, a nossa característica distintiva – Se o sal deixa de ser sal, não presta pra nada. Se a luz deixa de brilhar, perde o efeito. Portanto, se nós queremos fazer algo de positivo neste mundo temos que buscar os princípios de Deus e entender o que realmente significa ser sal e luz;
Devemos ter por Deus, por tudo que Ele fez na nossa vida, uma lealdade ainda maior, a chamada lealdade do coração, combinada de um amor ainda mais amplo pelo nosso próximo e por aqueles não tão próximos e uma ambição muito mais nobre de buscar em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça.
Este propósito e a expectativa de Deus para cada um de nós. É até possível que sejamos rejeitados ou desprezados por alguns no nosso trabalho ou em nossa comunidade local. Mas, devemos seguir em frente buscando, com todas as nossas forças, ser sal e luz para esse mundo.
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