Autor: Autor Desconhecido
No evangelho de Jesus, segundo São Lucas 19:11-27, podemos refletir acerca da Parábola dos dez servos e das dez minas.O meio evangélico sempre prioriza o ensinamento proferido diretamente à Igreja, ou seja, a responsabilidade de cada cristão em fazer a obra do Senhor, entretanto ha outro ensinamento que iremos analisar.
A parábola se inicia com os Apóstolos pensando que o Reino de Deus iria se manifestar imediatamente(v.11). Pensavam os Apóstolos numa manifestação física, palpável, ou seja, poder-se-ia dizer: Eis que o reino de Deus está aqui, eis que o Reino de Deus está ali, isto apesar do Senhor já tê-los ensinado que o Reino estaria no meio dos homens, dentro dos homens , conforme registrado em Lucas 17:20,21. O Senhor nos ensina que a posse do Reino se daria numa terra longínqua(v.12), o que é evidente que se refere ao céu, pois em seguida diz claramente que somente voltaria depois de ter tomado posse do Reino(v.15). A questão agora, entretanto, não é refletir sobre o Reino, o que faremos em outra oportunidade, porém identificarmos os inimigos de Cristo.
No versículo 14 o Senhor Jesus diz que seus concidadãos, digo seus porque é patente que o Nobre do versículo 12 é o próprio Cristo,repetindo, os concidadão de Cristo o odiavam e enviaram embaixadores a lhe dizer: “Não queremos que este homem reine sobre nós”(v. 14). Ora, podemos observar que se trata do Israel carnal, dos Judeus, os quais não queriam, e não querem, que o Senhor Jesus reine sobre eles.
Os inimigos de Cristo estão claramente demonstrados pelo Senhor no versículo 27, porém muitos, ou melhor, a imensa maioria dos evangélicos não vêem, porque preferem ignorar, conforme fazia, a igreja católica antes de Lutero, e infelizmente ainda continua a fazê-lo, pois a epístola aos Romanos diz claramente que a salvação é mediante a fé, porém aqueles apóstatas defendem as penitências, obras etc, tudo para satisfazer interesses, principalmente econômicos.Há interesses por parte dos líderes Evangélicos em manter o rebanho no desconhecimento de que os Judeus se tornaram inimigos de Cristo, desde que o rejeitaram como Messias?
Ensina-se que na volta de Cristo os Judeus serão salvos da perseguição do Anticristo, o qual deveria se chamar anti-semita, segundo a interpretação vigente hoje na maioria das igrejas, porém em vez de salvar o Senhor Jesus diz: ” Quanto àqueles meus inimigos que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui, e matai-os diante de mim.”(v.27). Ora, com a devida Vênia, é um absurdo ensinar que o Senhor Jesus, quando voltar, irá salvar os Judeus, enquanto que a Bíblia diz que o Senhor irá destruí-los, é um absurdo ensinar que o Senhor, além de salvar os Judeus, irá inaugurar um reino mundial de proeminência judaica, visto que, desde os primórdios a Igreja nunca ensinou isso, ao contrário o “Símbolo da Fé”,composto bem antes da conversão do Imperador Constantino, dizia que o Senhor Jesus “Está assentado à direita de Deus Pai, donde há de vir para julgar os vivos e os mortos”. Nunca a Igreja entendeu que o Senhor viria para salvar os Judeus e inaugurar o reino Político-Religioso de proeminência Judaica, e não procede a interpretação de que os santos no futuro entenderiam, pois é justamente o contrário que vaticinou o Apóstolo Paulo em I Timóteo 4:1, que assim se lê: “O Espírito expressamente diz que nos últimos dias, alguns apostatarão da fé”, graças a Deus que não serão todos, mas alguns.
Finalmente, queremos dizer que os inimigos de Cristo não são somente os Judeus, mas qualquer ser humano que não aceite o Senhor Jesus como seu Salvador. Queremos também dizer que os Judeus que se converterem a Cristo deixam de ser inimigos de Cristo e passam a ser integrantes da Igreja, o verdadeiro e único povo de Deus ” A geração eleita, a nação santa, o sacerdócio real, ” conforme I Pedro 2:9.Ora, se há uma geração eleita é porque alguém perdeu o mandato. Shalom Adonai.
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