Autor: Paulo Renato Alves
Dar ou apresentar como oferta (Mateus 2;11). Este ato de ofertar ou oferecer encontramos na Bíblia de distintas maneiras. Além do dízimo mencionado no primeiro livro da Bíblia (Gênesis 14:20), onde Abraão deu o dízimo a Melquizedeque, havia também as ofertas para fins específicos e para a manutenção da obra do Senhor. Ambas são bíblicas, diferenciando-se entre elas somente pelo fato de serem as ofertas alçadas, voluntárias e esporádicas, enquanto os dízimos são obrigatórios e contínuos. Somente no livro de Levíticos encontramos os cinco tipos de ofertas sacrificiais dos israelitas: as Pacíficas, as de Holocaustos, as de Expiações, as de Transgressões e as de Manjares. Esta última era a única que não consistia no derramamento de sangue. O culto à Divindade nos tempos veterotestamentários, conforme registra as Escrituras Sagradas, constituia-se de vários elementos, e um deles era a oferta. O que ofertamos voluntariamente, com amor e sinceridade é o que contará como peso de glória no futuro. Quando dispomos cooperar financeiramente, ofertando para a obra do Mestre, estamos simplesmente devolvendo aquilo que ele, pela sua santa bondade e misericórdia já nos outorgou. Essa contribuição atual sempre exige meios financeiros, os quais são indispensáveis para a manutenção da obra local, assim como, na propagação do Evangelho em áreas culturais ou transculturais. O Apóstolo Paulo, o legado de Deus aos Gentios, realça o bom exemplo da Igreja de Filipos (Fl 4:16,18) no apoio financeiro ao seu ministério e na cooperação social à sua pessoa. Dessa maneira, Deus recebe a nossas ofertas "como cheiro suave", retribuindo-nos conforme a sua misericórdia e suprindo todas as nossas necessidades em glória, por cristo Jesus nosso Senhor.
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