Autor: Vanice Charles Lima
A realidade escolar na atualidade comparada com a de alguns anos atrás se pode dizer, que teve uma melhora significativa. Como exemplos pode-se citar o aumento do número de escolas e de alunos matriculados, a qualificação dos professores e a redução da taxa de analfabetismo. Entretanto, ainda há alguns fatores preocupantes, entre eles, o fracasso escolar que atinge um número significativo de alunos provocando a evasão escolar, a reprovação e conseqüentemente a distorção idade-série. Muito tem se falado sobre este fato tão preocupante, mas muito pouco ainda tem sido feito para se chegar a uma solução definitiva para tal situação. O aluno vítima desse fracasso, na maioria das vezes, torna-se alvo de críticas e preconceito, tanto dos colegas quanto do próprio professor, sendo, como resultado deste preconceito, excluído do processo educativo. Assim, cabe ao educador como uma peça chave do processo de ensino-aprendizagem, dar mais atenção a esse fato, para então procurar solucioná-lo. Uma primeira atitude do professor é conhecer seus alunos individualmente, respeitando suas dificuldades, aprendendo a trabalhar de forma heterogênea para que desenvolva as habilidades individuais de cada aluno. Visto que cada um aprende de forma individual, cabe ao professor, prover os meios para que a aprendizagem aconteça. Cabe ainda ao professor, desenvolver atividades diversificadas para suprir a necessidade de cada um. O professor que ama aquilo que faz atrai o aluno por meio da emoção, tornando a aprendizagem significativa para o mesmo. É necessário ainda que o professor ressalte as diferenças, demonstrando o mesmo entusiasmo tanto por aquele que se destaca quanto por aquele que fracassa. Porém, não é só a escola que tem por função combater essa problemática, tendo em vista que ela representa uma parcela da sociedade, cabendo também aos pais a responsabilidade de colaborar. Pais participativos, unidos a uma escola democrática, com professores qualificados certamente conseguirão um trabalho vitorioso. Pois se trabalha para formar cidadãos conscientes e não só reprodutores das desigualdades sociais
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