Autor: Waterson José Ferreira
No dia 26 de Janeiro de 2005 ondas gigantes adentraram violentamente alguns pobres países da costa Asiática, deixando um saldo de aproximadamente 300 mil mortos. Crianças que nunca mais verão seus pais, pais que nunca mais verão seus filhos. Não bastasse tamanha desgraça, a sede, as pestes e os mais variados tipos de enfermidades jazem aos pés daqueles que sobreviveram. Não podemos nos esquecer daquilo que aconteceu aos nossos semelhantes.
Notícias novas ocupavam seu espaço diariamente na mídia, elas chegavam numa velocidade assustadora, assim como os “tsunamis”. Tudo isso faz com que percamos a capacidade de refletir com profundidade sobre assuntos de extrema necessidade. É a bolsa que cai, é o petróleo que sobe, é o jogador novo que o seu time comprou, é o carnaval. Todas estas notícias chegando e ocupando a nossa sala, sem que nos demos conta que milhões de pessoas estão sofrendo enquanto conversamos assuntos tão fúteis, tão banais.
Sei que no mundo pós-moderno, insistir em assuntos como este causa um certo desconforto, pois somos induzidos a nos preocupar apenas com nossos próprios interesses, já que a mentalidade de mercado de consumo acorrenta a mente do homem levando-o a pensar que quanto mais tem mais é.
Nós não somos mundanos, somos de Cristo e temos a mente de Cristo. Nossa maneira de pensar e decidir deve refletir esta verdade bíblica. Não podemos permitir que nossos olhos sejam cegados pelos meios de comunicação que, em sua grande maioria, são dirigidos por homens que em nada se preocupam com a vontade de Deus.
Daqui algum tempo os americanos estarão fazendo um filme sobre a tragédia, conduzindo milhões de expectadores ao choro e nada mais, enquanto engordam os bolsos daqueles que acumulam mais e mais riquezas para si. Os Europeus continuarão enviando ajudas humanitárias, procurando mostrar como são gentis e preocupados com as boas relações políticas com os outros povos. Os latino-americanos discursarão sobre a necessidade de ajudar os pobres e miseráveis vitimados pela tragédia, cobrando uma postura mais humana dos países ricos. Nós como povo de Deus, qual será a nossa atitude?
Espero que não nos esqueçamos de orar pelos que sofrem, de proclamar o Reino de Deus e a Sua justiça. Alertando a todos os homens que o Reino de Deus está próximo, não nos deixando possuir por nada que é deste mundo, renunciando seus prazeres e futilidades, pois a quem muito foi dado, muito será exigido.
Contribua com a sua vida, talentos, dinheiro, oração e testemunho para que Reino de Deus se expanda mais e mais. E que todos juntos possamos bradar em alta voz: “Maranata, vem Senhor Jesus!”
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