Autor: Gilson Bifano
Cinco jovens morreram tragicamente num acidente de carro no Rio de Janeiro. Quatro deles estavam embriagados!
Uma adolescente de 15 anos, também na cidade do Rio de Janeiro, é encontrada morta com o namorado dentro de um banheiro na casa dos próprios pais. A mãe, segundo o jornal que li, consentia os encontros sexuais da filha com o namorado de 22 anos!
Essas foram algumas notícias que ouvimos nos últimos tempos.
Onde estão as causas? Sociólogos, psicólogos, especialistas em segurança pública e educadores se debruçam sobre o problema e tentam descobrir as raízes de tantas desgraças sociais que nos afligem.
Em 1947, o sociólogo e historiador Carle Zimmerman publicou nos EUA um livro que já apontava a verdadeira raiz do problema: a desintegração da família. Zimmerman no seu livro “Família e Civilização”, depois de estudar várias civilizações e culturas que tiveram seus tempos de glória, mas que com o passar dos anos, experimentaram um declínio acentuado, levando até mesmo ao completo desaparecimento, descobriu alguns pontos em comuns nessas civilizações. Zimmerman alistou os seguintes pontos que se faziam presentes:
– O casamento tinha se tornado uma instituição sem valor e o divórcio era visto com bons olhos.
– Havia um crescente desrespeito à autoridade dos pais.
– Aumento acentuado da delinqüência, da prosmiquidade e da rebelião juvenil.
– A família tradicional tinha perdido completamente o seu valor.
– Aumento dos casos e aceitação do adultério.
– Cerimônias importantes, como o do casamento, também tinham perdido o seu valor e não era mais desejada.
Não estamos nós, nos dias de hoje, incorrendo nos mesmos erros? O divórcio e a chamada coabitação são defendidas publicamente. O casamento registrado no cartório é, até mesmo, desaconselhando por muitos. O divórcio, mesmo nos arraiais evangélicos é visto como natural e às vezes aconselhado.
Os pais estão, a cada dia, perdendo a autoridade sobre os filhos. Leis são elaboradas e sancionadas que tiram dos pais qualquer possibilidade de disciplinar seus filhos. Em Brasília, por exemplo, foi sancionada uma lei que mesmo com a autorização dos pais, filhos menores de idade não podem fazer tatuagem. Ora, nunca fui a favor de tatuagem. Na minha família, que não é perfeita, minhas filhas nunca pediram para fazer tatuagem, mas quem tem que orientar e decidir são os pais, nunca o Poder Público. Daqui alguns anos os pais vão ser proibidos de levar seus filhos à igreja e orientar contra o homossexualismo!
O conceito de família sofre cada vez mais os embates do pós-modernismo. Dois homens homossexuais que resolvem morar juntos já é considerado uma família! E ainda podem adotar crianças!
O adultério, por sua vez, chega às residências todos os dias através das novelas. Ser infiel ao cônjuge é algo normal e até incentivado pelos autores de novelas.
Resta a família cristã ser um esteio, ou como disse Jesus, “sal e luz” nesse caos social que vivemos. Quem sabe, Deus encontrando famílias comprometidas com os valores cristãos, terá piedade e nos poupará, enquanto sociedade. Lembra do diálogo de Abraão com Deus? Se não, leia Gênesis 18.16-33 e medite.
Fonte: www.clickfamilia.org.br
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