A experiência do adorador

Autor: Mathias Quintela de Souza




"Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória" (Isaías 6.3)

A importância e o lugar da adoração e do louvor podem ser vistos na vida de muitos servos de Deus, mas destacamos a experiência do profeta Isaías porque nela encontramos elementos que são comuns na vida de todos os que adoram a Deus em espírito e em verdade.
Nos capítulos 1 a 5 Isaías descreve a deplorável situação espiritual de Israel; no capítulo 6, ele testemunha o seu chamado numa experiência de adoração que nos ensina lições preciosas.
Na verdadeira adoração, CONTEMPLAMOS Deus (Isaías 6.1-4). O profeta disse: "Eu vi o Senhor". Os seres celestiais proclamam: "Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória" (Isaías 6.3). Em Apocalipse 4.8-12, todos os que estão no céu e na terra juntam-se aos seres celestiais para proclamarem: "Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos" (Apocalipse 5.13).
A contemplação da glória de Deus nos faz tomar consciência do nosso pecado e nos leva à CONFISSÃO e ao arrependimento. Isaías exclamou: "Ai de mim! Estou perdido!" (Isaías 6.5). O verdadeiro adorador tem sempre um coração quebrantado e contrito.
A confissão abre o caminho para que a graça se manifeste no perdão dos nossos pecados (justificação pela fé) e na purificação de toda a injustiça (santificação) através do toque da brasa viva tirada do altar do holocausto (Isaías 6.6-7). Tudo isto nos fala do sacrifício de Cristo (Efésios 5.2) que nos salva e nos dá acesso ao trono de Deus.
Enquanto adorava, o profeta respondeu ao chamado de Deus para a MISSÃO: "Eis-me aqui, envia-me a mim" (Isaías 6.8). Saímos da presença do Senhor para servi-lo em obediência. Esse é o teste da verdadeira adoração.


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