Os Campos Estão Brancos!

Autor: Renato Vargens

Num dia de verão, por volta das 13 horas, horário de almoço na cidade do Rio de janeiro, fiz algo inusitado. Em plena rua da Alfândega, centro comercial desta grande metrópole, existe uma igreja católica com mais de 200 anos de história. Atraído pela arquitetura do prédio, adentrei ao templo tomando lugar no último banco da igreja. Imediatamente meus olhos se fixaram nos detalhes artísticos presentes em cada canto do prédio. Entretanto, não demorou muito para que a minha atenção se desviasse da igreja para as pessoas que lá entravam.
Percebi que em meio à efervescência da cidade, além obviamente do calor quase que insuportável, uma enorme multidão de homens e mulheres; brancos e negros; ricos e pobres, demonstravam pelo menos uma coisa em comum: Desespero!
Observei lágrimas nos olhares dos jovens, angustia no peito dos mais velhos, inquietude nos homens e desesperança em muitas mulheres. Confesso que ao perceber a realidade daquela gente sofrida, lembrei-me das palavras do Apostolo Paulo: "Como Ouvirão se não há quem pregue?" Ora, meus amigos, ninguém precisa nos dizer que o mundo é mal, que a cidade é violenta e que as pessoas estão cada vez mais egoístas. Na verdade, estas realidades são marcas indeléveis desta geração. Nas ruas, nos becos, nos guetos, gente como estas estão clamando desesperadamente por uma mensagem de esperança e salvação. Agora, como crerão se não há quem os envie?
A pergunta é: O que temos feito? Temos anunciado o Evangelho de Cristo Jesus ou temos andado preocupados com a nossa satisfação e realização pessoal. Amados, não nos esqueçamos que os campos estão prontos, Deus nosso Senhor nos redimiu e nos comissionou a noticiarmos as boas novas da salvação a todos quanto pudermos!
Pense nisso!

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