Autor: Russel Shedd
Uma igreja destemida proclama de Deus aos não alcançados
INTRODUÇÃO
Igreja, após a Reforma, não percebia sua missão fora da Europa. Duzentos anos depois, em 1727, os morávios, após um despetamento profundo, destemidamente enviaram para o mundo mais missionários em 30 anos que todas as igrejas protestantes tinham enviado em 200 anos. Duas razões explicam este descaso pelas igrejas tradicionais: 1) a falta de percepção das duas linhas da bênção e o temor do inimigo. Somente igrejas vivas e destemidas têm possibilidades de enfrentar o desafio de missões no mundo moderno.
RESUMO
Jesus abriu o entendimento dos discípulos (Lc 24. 44-49)
a) Explicou as Escrituras, sobre sua morte e ressurreição (v. 46);
b) Mostrou, pelas Escrituras, que arre-pendimento e remissão de pecados seriam pregados a todas as nações (v. 47);
c) A base desta promessa nos textos do Antigo Testamento
Gn 12.1-3;
Gn 50. 19-20;
Dt 4.5-8;
Sl 67.1-2.
Promessas de Jesus (Mt 24.14)
a) No contexto de perseguição, veja também, Marcos 13.10;
b) O temor que os inimigos provocariam seria combatido pela presença de Cristo e Seu infinito poder (Mt 28.18-20).
A Vitória Final (Ap 7.9)
a) A multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povo e línguas, em pé diante do trono do Cordeiro, são os mesmos mencionados em Apocalipse 5.9;
b) Os que enfrentaram a grande tribulação venceram (Ap 12.11-12).
CONCLUSÃO
O envolvimento das igrejas do Brasil em missões é ainda pequeno. No Congresso Brasileiro de Missões de 1993 foi afirmado que a contribuição de cada crente era R$ 1,30 por ano. Temos em torno de um missionário para 10.000 crentes. Este quadro mudará radicalmente se Deus nos der uma visão que levantará centenas de candidatos para a obra transcultural.
O temor, de que não teremos dinheiro suficiente para nossas necessidades locais para abençoar as nações, evaporará.
A desconfiança de que nossos jovens não terão a coragem e perseverança para enfrentarem os desafios tremendos que o missionário transcultural tem de enfrentar desaparecerá.
O medo, de que o alto custo do envio e manutenção de obreiros não trará um retorno compensador entre os povos não-alcançados, esvanecerá.
O receio dos pais, em orar para que seus filhos se ofereçam para missões, diminuirá.
Enfim, a promessa feita a Abraão e repetida por Jesus se cumprirá e Ele voltará para galardoar os seus destemidos servos.
O autor é missionário da Conservative Baptist Foreign Mission Society desde 1958. Por três anos lecionou em Portugal no Seminário Batista de Leiria e Lisboa. Fundou as Edições Vida Nova no Brasil, em 1962.
www.ejesus.com.br
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