Antes do FACE um dos divertimentos das pessoas era falar e muitas vezes mal de alguém. Quase não se podia conversar com alguma pessoa que logo outra (ausente) era introduzida na conversa e muitas vezes de forma negativa. Era a tal coisa do “fulana é gente boa, mas…”. A conclusão anulava a introdução.
Com a chegada o FACE a língua foi perdendo seu papel, todavia, como não é tonta foi a campo para contratar os dedos para fazer o mesmo serviço. Os dedos são os empregados da língua e eles fazem o serviço sujo, de vanguarda, enquanto a lingueta fica sossegada dentro da boca.
O verso “a boca fala do que está cheio o coração”, receberia hoje um adendo: “os dedos escrevem o que a língua falaria sobre o que está cheio o coração”.
Sisters/Brothers vamos, todos, ter mais cuidado com os dedinhos no teclado. No domingo louvamos a Deus e durante a semana maldizemos as gentes criadas por Ele. Que exercício difícil esse (falo por mim), mas necessário em tempos como os nossos onde o rancor e muitas vezes o ódio andam dominando mentes, corações e computador. Precisamos configurar nossos teclados!
Difícil? Faz parte da caminhada, pois moleza somente no céu.
ACBarro
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