Quando não se quer ouvir

Quando não se quer ouvir
Quando não se quer ouvir
No evangelho de Lucas tem a narrativa de Jesus indo até a uma sinagoga como era seu costume. Isto se dá ainda no início de seu ministério.
 
Ele lê o texto do profeta Isaías, faz alguns comentários e a famosa declaração: “Nenhum profeta é bem recebido na sua própria terra”.
 
A seguir recorda: de todas as viúvas em Israel no tempo de Elias, a nenhuma ele foi enviado, senão a uma viúva de Sarepta de Sidom. Outro: Havia muitos leprosos no tempo de Eliseu, mas nenhum foi curado senão Naamã, o siro.
 
A assembleia dos fieis judeus (sinagoga) não fica nada feliz em ouvir estas histórias de gente impura sendo abençoada enquanto os de Israel não foram. Eles conheciam as histórias, mas não estavam felizes que alguém as recordasse. Era melhor deixar no esquecimento.
 
Não é de se admirar que ficaram irados com Jesus.
 
Somos assim também. Conhecemos as histórias da Bíblia, sabemos muitos versos, lemos sobre estas pessoas que nos legaram a fé. Todavia, muitas dessas histórias contrariam o que queremos pensar e fazer hoje.
 
Muitos ensinamentos queremos esquecer.
 
O verdadeiro Jesus tem essa capacidade de irar pessoas. Continua fazendo isso todos os dias.
 
Antonio Carlos Barro
Sobre eJesus 145 Artigos
Página destinada a todos os que desejam conhecer mais sobre a vida cristã e o avanço do reino de Deus.

1 Comentário

  1. À partir desse contexto, até o fim de seu ministério, Jesus contrariou os judeus judaizantes em todos os contextos que se referia à Lei mosaica; às vezes até sendo um tanto áspero. Quando se refere a estes judeus, não podemos deixar de lembrar que também os apóstolos e discípulos também foram seus assaz contestadores, às vezes com pesados questionamentos daquela Lei, que também definia os seus modos de vida um tanto hipócrita.
    Diante de tudo isso, estou a lembrar desse “evangelho reverso” que se pratica hoje, que dá grandíssima ênfase ao primeiro pacto, associando algumas leis do Velho Testamento à pregação desse pseudo evangelho. Será que Jesus ainda é a nossa “única esperança” que apregoava os batistas há alguns anos ou a graça ainda nos basta?

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*