Autor: Bernhard Ott
Renovação missionária da comunidade e formação teológica são, não raramente, como cão e gato. Não são poucos os e as teólogos|as que observam reservada e critica-mente o que está sendo feito nas bases comunitárias na direção de renovação missionária. As reflexões críticas deles em muitos casos têm efeito antes paralisante do que motivador. Por outro lado existe um número crescente de pastores e pastoras que se empenham engajadamente para uma renovação missionária da Igreja e que confessam que na sua formação foram preparados apenas insuficientemente para isso, e que muita coisa que haviam aprendido nos anos de estudo teve que ser jogado fora, para poder libertar coração e mente para a renovação missionária.
Será que na formação teológica está acontecendo algo que está basicamente errado? Por que está faltando aos modelos tradicionais de formação teológica a dinâmica missionária? E que que deveria ser feito para (re)conquistar a mesma? Ou, perguntando com mais premência: Como poderemos conseguir o desenvolvimento de modelos de formação que nos ajudariam a inspirar e a conduzir as gerações futuras de nossas comunidades de tal forma que cheguem a uma renovação missionária? Tais perguntas merecerão a seguir a nossa atenção.
A falta de missiologia na formação teológica tradicional. Nas comunidades menonitas alemãs houve no passado diversos modelos de formação teológica. Provavel-mente dá para distinguir três modelos: O estudo universitário, o seminário de pregadores e a escola bíblica. Vale a pena descrevê-las brevemente a respeito de sua orientação para a missão.
Formação teológica evangélica, como está ela representada pelas faculdades de teologia nas universidades, não tem no seu íntimo uma orientação missionária. Isso não é de se admirar, pois ela é, unicamente, uma imagem reflectida, como por um espelho, das Igrejas em si. As Igrejas grandes do tempo da reforma simplesmente não levaram ao surgimento de Igrejas missionárias. Isso está valendo de modo especial para a teologia da ortodoxia. Nela podemos sentir a falta de qualquer orientação missionária.
A redescoberta do pensamento de missão é devida na Igreja Evangélica ao pietis-mo. Isso de início teve também efeitos na formação teológica. Mas quando as faculdades de teologia tiveram de procurar novamente o seu espaço na universidade no decorrer do iluminismo, houve pouco lugar para as intenções de Spener e de Francke para renovação e missão. Assim a formação teológica evangélica permaneceu em grande parte sem a missão até aproximadamente o fim do século 19.
Tal falta de missão das Igrejas estabelecidas provocou no fim do século 18 um movimento de missão, cujo início costuma ser atribuido geralmente ao inglês William Carey. O projeto dele consistia na fundação, ao lado das igrejas, de sociedades de voluntários, para conseguir desta maneira os meios pessoais e financeiros para a evangelização mundial. Assim começou o que se costuma denominar de movimento moderno de missão. Por intermédia dele foi divulgada nos últimos dois séculos a fé cristã em todos os conti-nentes e em todos os países. Estruturalmente está baseada em dois princípios: A colaboração voluntária de pessoas chamadas por Deus e a independência organisatória relativa perante as Igrejas estabelecidas. Assim se criou uma espécie de estrutura paralela das Igrejas tradicionais. Estas estruturas paralelas se transformaram nas bases da missão mundial. Devemos considerar uma consequência lógica que tal movimento missionário também criou estruturas próprias para a formação dos missionários. Era exigida bem menos a formação elevada e acadêmica, mas um conhecimento sólido da Bíblia, uma paixão missionária e uma formação prática com orientação missionária. Isso é o contexto original do movimento das escolas bíblicas. As escolas bíblicas se tornaram na segunda metade do século 19 e na 1ª metade do século 20 nos verdadeiros campos de treinamento do movimento missionário moderno. É evidente que a sua orientação foi quase que exclusivamente no sentido da chamada “Missão Exterior”.
O desenvolvimento missionário do século 19, a saber, não passou sem deixar vestí-gios nas Igrejas estabelecidas e na formação teológica delas. Já Schleiermacher atribuiu, em seu esquema de um currículo teológico apresentado a partir de 1811, à missão um lugar restrito na teologia prática. Um pouco depois foram dois teólogos, Alexander Duff em Edinburg e Gustav Warneck em Halle, que se esforçaram no sentido de uma missiologia como ciência própria e disciplina autônoma académica. Eles são considerados como os pais verdadeiros da ciência de missão (também chamada de missiologia). Com isso a missão se transforma numa disciplina independente no interior do curriculo teológico. Porém muito daquilo que fora desejado por Duff e Warneck não se cumpriu. Sobretudo em faculdades européias de teologia a missão até hoje em geral é uma coisa secundária, à margem, e que em caso de aperto financeiro costuma ser eliminada em primeiro lugar.
No decorrer da integração do Conselho Internacional Missionário no Conselho Mundial de Igrejas depois de 1961 foi possível observar em universidades da Europa um outro desenvolvimento. Agora missão é considerada de modo crescente no quadro de uma parceria entre a Igrejas ocidentais e as Igrejas novas do segundo e do terceiro mundo. Como consequência foram reunidas na formação teológica a missiologia e os estudos de ecumenismo.
Alteração de paradigmas na missão. Depois da Segunda Guerra Mundial foi iniciada uma alteração em missão e formação de teologia, que numa retrospectiva muitas vezes é chamada de mudança de paradigma. Isso nada mais está significando do que houve uma reviravolta em tudo! Alterações paradigmáticas geralmente são consequências de crises – assim também aqui!
As pressuposições básicas do entendimento missionário do movimento moderno de missão chegaram a vacilar mais e mais. Ficou sempre mais evidente, de como a missão tradicional estava vinculada com a época do colonialismo. Missão tinha origem nas Igrejas ricas e sábias do mundo ocidental. As igrejas novas do segundo e terceiro mundo muitas vezes foram cópias de igrejas ocidentais, sendo dependentes delas no aspecto do pessoal, financeiro e teológico. Assim como os países da África, da Ásia e da América Latina ansiavam pela independência, isso acontecia também às igrejas daqueles continentes. Inicialmente houve a pretensão de auto-administração daquilo que havia sido construído por missionários ocidentais; depois veio o desejo de transformar tal herança nos moldes da própria cultura, e finalmente cresceu a pretensão de ter um pensamento teológico próprio. Ficava sempre mais evidente: Teologia ocidental não deve continuar a pretender ser a norma do mundo inteiro. Qualquer teologia é cunhada pelo contexto, no qual foi formulada, – isso vale também para as teologias tradicionais de igrejas ocidentais. Isso foi um desafio para a teologia e a formação teológica ocidental. As interpelações teológicas que partiam das igrejas novas não podiam mais ser desprezadas sem consequências.
Foram no mínimo cinco grandes interpelações, com as quais a teologia tradicional ocidental se via confrontada: 1º – Como a autoridade e normatividade da Bíblia pode ser mantida, quando toda a teologia está cunhada a partir do contexto, dentro do qual é formu-lada? Existe ainda qualquer possibilidade de articulação de uma teologia normativa (herme-nêutica e contextualização)? 2º O que é a salvação? O afunilamento referente a justi-ficação indivídual, como a teologia da reforma a está acentuando, é uma definição suficiente da salvação? Ou devem ser levadas em consideração âmbitos da vida inteira (cura e bem-estar social) e também da sociedade ( justiça e paz)? 3º E consequentemente a missão não deve ser entendida de modo mais amplo, caso a salvação for definida de modo mais abrangente? Como podem ser compreendidos, numa visão geral de missão, a evangelização, a diaconia, o engajamento social e político? – 4º A missão é incumbência de quem, em verdade? Ela é obra de Deus ou obra da Igreja? O alvo é a expansão eclesi-ástica ou ou crescimento do reino de Deus? -5º A pretensão cristã, que a salvação somente pode ser encontrada em Jesus Cristo, é possível ser mantida frente às outras religiões, ou deve haver uma reformulação do pensamento referente a isso na teologia religiosa?
Reunião entre Igreja e Missão. Um dos aspectos mais incisivos da alteração para-digmática na compreensão missionária é o reconhecimento, de que deve ser vencida a separação praticada nas igrejas evangélicas durante séculos entre Igreja e Missão. Dentro e depois da conferência missionária mundial em Willingen 1952 ficou evidente, de maneira crescente, que a solução histórica que se havia desenvolvida é totalmente não bíblica e não satisfatória: Por um lado as igrejas com uma consciência quase não missionária, e por outro lado as sociedades missionárias do movimento de missão com uma compreensão às vezes pouco clara de comunidade. Durante séculos a missão havia sido delegada e com isso marginalizada. Em Willingen se falou do compromisso missionário da Igreja inteira. Nos anos seguintes se trabalhou em direção de um alvo certo: As missões devem fazer parte das igrejas e estas devem ganhar uma orientação básicamente missionária, de cima a baixo. A separação lamentável – aqui as igrejas, lá as missões – deve ser vencida. Ao nivel do Conselho Mundial de Igrejas, fundado em 1948, isso queria dizer que deveria ser pretendida a integração do Conselho Internacional de Missão. Também a nivel nacional regional e local a nova compreensão devia ser posta em prática: Fim da delegação de missão a entidades específicas; reconquista de uma estrutura fundamental missionária na igreja total.
Muitas entidades missionárias estavam observando estes desenvolvimentos com preocupação nada modesta. Elas temiam uma diminuição das paixões e da dinâmica missionária, caso os missionários fossem submetidos ao regime de diretorias de igreja. Justamente a dinâmica do movimento de voluntários havia proporcionado o ímpeto do movi-mento missionário. A missão agora ficaria dependente de direções de igrejas, antes dire-cionadas mais no desempenho de manutenção interna de suas organizações do que ocupa-das com o encargo missionário dirigido para fora? A preocupação não estava infundada.
Havia necessidade de um aquiteto com dotação especial, que podia levar a pleno êxito a integração de igreja e missão, tanto no campo teológico como no estrutural. Isso foi o inglês Lesslie Newbigin. A ele fora possível apresentar, nos anos 50, esquemas teoló-gicos e estruturais que possibiltaram em 1961 uma integração de Conselho Internacional de Missão no Conselho Mundial de Igrejas. O concento teológico de Newbigin é funda-mental até hoje para a compreensão de uma comunidade missionária e de – como vamos ver mais tarde – formação teológica missionária integrada. Foi possivel a Newbigin apresentar um conceito teológico que abrange tanto os interesses e os objetivos das Igrejas ( conseguir uma existência fundamental missionária) como também das Missões ( a manutenção da ação aguçada missionária). Para tanto ele estava se utilizando dos dois conceitos de Dimensão e Intenção (em inglês dimension e intention). Sob dimensão missionária Newbigin entende a orientação missionária total da existência completa da comunidade. A comunidade, por definição, foi enviada. Ela pode compreender-se, querendo ser bíblica, somente como enviada. Ela chega a ter a sua identidade a partir deste envio. Por causa disso as comunidades devem aprender a avaliar e a projetar tudo aquilo que são e que fazem, do ponto de vista de seu envio. Newbigin previne com o conceito de intenção, o perigo de ficar a ação missionária aguçada, aleijada e engolida pela estrutura geral da Igreja. A intenção missionária é agora a ação visada e estratégica da missão. Ela faz parte irrenunciável da mesma. No entanto, agora não mais como atividade separada de um destacamento de voluntários, mas como a ponta da identidade missionária da Igreja. Creio que este conceito de Newbigin foi revolucionário e está valendo até hoje. O potencial do mesmo ainda nem foi totalmente aproveitado em larga escala, e, isso sim, ainda nem al-cançou a totalidade das comunidades.
Alteração de paradigmas na formação teológica. Todos estes desenvolvimentos na missão provocaram também alterações radicais na formação. Não apenas que os assuntos acima indicados agora devem merecer novas reflexões na teologia e na formação teológica, não, a totalidade da estrutura fundamental da formação em teologia deve agora sofrer uma revisão a partir de sua origem. Aquilo que foi desenvolvido desde a segunda guerra mundial no relacionamento entre Igreja e Missão deve agora perpassar de modo consequente a teologia e a formação teológica. O resultado é a teologia com integração missionária e formação teológica neste sentido. Aqui agora o conceito de Newbigin poderá continuar a prestar bons serviços
A exigência agora não é somente mais missão na teologia e na formação teológica, mas uma teologia com orientação missionária em sua essência mais profunda. Qualquer teologia necessita – para falar com Newbigin – uma dimensão missionária. Seja o Antigo ou o Novo Testamento, seja História Eclesiástica ou Teologia Sistemática, sempre o teólogo e a teóloga têm em vista a Igreja no seu envio. Qualquer atividade teológica deve servir à Igreja em sua missão. Isso é uma das exigências que dá para deduzir do conceito de New-bigin. A outra está baseada na intenção missionária. Isso é um direito permanente e uma necessidade duradoura para um trabalho explícito e aguçado no campo da ciência missionária.
Isso agora deve receber, consequentemente, a sua expressão na formação teoló-gica: Cada matéria da formação teológica deve ter uma dimensão missionároa. Estudantes devem ficar sentindo, em todos|as os|as seus docentes, que eles|as percebem a sua função com vista a Igreja na sua missão. Ao mesmo tempo a formação teológica necessita de uma dimensão missionária, quer dizer, de matérias específicas de missão, que estão especializadas no assunto e que se dedicam exlusivamente às questões missionárias.
Deficiências dos modelos tradicionais. Em vista de tais critérios todos os modelos históricos acima descritos estão se revelando como deficitários, para poder enfrentar as exigências da Igreja na atualidade e no futuro.
A localização da missão como campo parcial da Teologia Prática padece de uma deficiência dupla: Por um lado a missão se transforma em uma das muitas atividades práticas (possíveis) da comunidade. Como matérias missionárias, além disso, são muitas vezes matérias optativas, a Missão está recebendo um caráter bem facultativo. Por outro lado a Teologia Prática está se concentrando, e com ela também a Missão, em questões metolológicas: Como a missão é executada. Fica prejudicado o trabalho teológico missionário e o de historiologia missionária. Caso a Missão ficar incluída na disciplina de Teologia Prática, ela em geral permanece à margem, e geralmente não acontece a pene-tração missionária de toda a teologia.
O modelo de operar as ciências missionárias (missiologia) como disciplina autôno-ma, nos parece oferecer numa primeira visão uma série de vantagens. Aqui agora será possível de orientar um currículo inteiro totalmente em direção da missão: Teologia Bíblica da Missão, História da Missão, Teologia da Missão, Filosofia e Teologia da Missão, e todos os campos de transformação na prática da atividade missionária. A enorme deficiência é a estrutura paralela que assim é construída ao lado da teologia clássica. Mais uma vez, desta forma a missão é delegada em vez de ser integrada.
A integração de missiologia e ecumene está espelhando o crescimento conjunto de Missão e Igreja. Isso em verdade somente pode ser saudado com entusiasmo. Porém permanece a tendência, que a idéia de missão como um movimento que se sobrepõe aos limites existentes entre igrejas, possa ser absorvida pela idéia de parceria intereclesial.
Ecumene não deve ficar no lugar de missão. Parceria entre igrejas não deve substituir a missão dirigida para fora. Isso seria o fim da missão no sentido do Novo Testamento.
Finalmente também o modelo da Escola Bíblica está chegando aos seus limites. Neste modelo historicamente a consciência missionária que o perpassava integralmente foi possível notar com maior nitidez. Mas na segunda metade do século 20 vingou-se de maneira crescente, que a Escola Bíblica tradicional prescindiu em grande escala de reflexão teológica fundamental. Em geral as Escolas Bíblicas não estavam preparadas a digerir a alteração paradigmática na missão mundial de maneira apropriada. Não poucas escolas bíblicas perderam com isso a sua importância, sendo obrigadas a fechar por motivo de falta de estudantes. Outras procuraram conservar o princípio “antigo” da missão, propagando um entendimento misssionário que foi classificado por David Bosch como “mentalidade business as usual”. Algumas conseguiram a integração de reflexão crítica teológica em sua filosofia de formação, desenvolvendo-se desta forma para Colégios Bíblicos e Seminários Bíblicos. Em que medida ficou perdida a dimensão missionária e as deficiências dos modelos acima descritos conseguiram ser incorporadas, deveria ser examinado caso por caso.
Passos em direção de formação teológica com integração missionária. Estamos assim diante do desafio de conseguir vencer as deficiências do passado e visar conseguir uma formação teológica de integração missionária.
A primeira necessidade neste caminho é uma nova definição da tarefa da teologia e da formação teológica. De maneira tradicional o cerne da formação teológica fica no co-nhecimento de textos históricos. A Bíblia e a história da igreja são o “corpo principal” da formação em teologia (Schleiermacher). Partindo disso, segue a Teologia Prática como “Metodologia da Direção de Igreja” (Schleiermache). Naturalmente formarão também no futuro o estudo da Bíblia e da tradição cristã o fundamento da formação teológica. Porém uma orientação retroativa estática em direção histórica não basta para uma formação teológica com orientação missionária. Também deve continuar a fazer parte da formação teológica um treinamento em práticas pastorais. Porém uma concentração nos serviços pastorais nas igrejas estabelecidas é um horizonte por demais limitado.
Quando pretendemos um direcionamento geral missionário da formação teológica, também não poderá ser suficiente acrescentar algo aqui a ali no existente. A exigência é um começo novo, que deve inicialmente dar nova definição à missão de formação em teologia. O motivo de Martin Kähler “Missão é a mãe da teologia” deve ser colocado no centro de todo o trabalho teológico. Todo o trabalho teológico deve crescer da base das necessidades da comunidade que está no caminho da missão.
Tal conhecimento básico está começando a se impor mundialmente na formação teológica, de maneira crescente. Isso não leva apenas a uma reforma profunda da formação teológica tradicional e acadêmica. Um bom númnero de novos modelos de formação surgiram nos últimos quatro decênios, os quais pretendem atender melhor às exigências de formação com orientação missionária. Theological Education by Extension (Formação descentralizada), modos de formação modulares, formação teológica aberta (maneiras flexíveis de acesso), modelos de formação com orientação para a prática, bem com escolas de discipulado e de lideranças.
Logicamente muitos destes mais novos modelos não poderão substituir formações básicas tradicionais de teologia. Mas poderão complementar cursos tradicionais de estudo, tendo como alvo consequentemente executado formar o potencial de colaboradores, obreiros e dirigentes das comunidades numa orientação de missão e de futuro.
Do ponto de vista das nossas comunidades menonitas tudo o que foi dito antes poderá ser condensado no seguindo denominador resumido: 1º – As nossas comunidades são enviadas a dar testemunho de Jesus Cristo neste mundo por meio da sua presença, da sua atuação e de suas palavras de maneira fidedigna. Pessoas devem ser convidadas a seguir a Jesus. Assim a comunidade pode crescer e o reino de Deus pode ser edificado.Para que as nossas comunidades possam se desenvolver na direção deste alvo, elas necessitam de pessoas na direção e de colaboradres que têm esta visão interior e que têm a capacidade de encaminhar a comunidade neste caminho. 3º – De maneira consequente deve haver por isso locais de formação que possam produzir tais pessoas de liderança, gente que carrega em seu interior uma visão missionária e que está de posse de ferra-menta prática para liderar comunidades no rumo de uma renovação missionária.
Qualquer formação teológica, provavelmente, deverá ser avaliada desta maneira.
(O autor é diretor de estudos no Seminário Teológico Bienenberg, na Suiça. Tradução do Anuário Menonita (Mennonitisches Jahrbuch) 2001, feita por Georg Karl Albert Fuchs, Belo Horizonte, MG, em março de 2003).
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