O evangelho no Oriente Médio

Autor: Melquisedec do Nascimento
À Igreja compete evangelizar o mundo inteiro, não com espadas e baionetas, mas com a palavra de Deus. Cristo ordenou: “ Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura”. Ora, essa é a missão principal da igreja, tão importante que cristo nos deixou patente que a evangelização mundial está intimamente relacionada com sua volta, pois o mestre disse: “ e esse evangelho do reino será pregado em todo mundo em testemunho a todas as gentes, então virá o fim”.

É ensinamento bíblico que depois de uma e outra admoestação devemos evitar o infiel, sacudindo de nossos pés o pó que se apegou aos nossos calçados. Ora, o ocidente está mais que evangelizado. Há igreja ao lado de Igreja literalmente. Alguns argumentam que o mundo está sendo evangelizado pela televisão e pela Internet, o que não condiz com a verdade, pois o Brasil sendo a duodécima economia do mundo, ainda há lugares sem energia elétrica. imaginem a situação dos países menos favorecidos, os quais estão na África e oriente médio?

Tenho observado os acontecimentos atuais, principalmente em relação à provável guerra do golfo. Alguns irmãos ficam agitados pensando que esse acontecimento é cumprimento das Escrituras e que o conflito envolverá o Estado Judeu. Entretanto, queremos fazer uma análise sobre os acontecimentos que provavelmente se seguirão à guerra entre os EUA e o Iraque. Nosso intuito não é dizer quem está com a verdade, ou quem está ao lado da justiça , mas olhar os acontecimentos sob à ótica evangélica.

O único Estado democrático do oriente médio é Israel e o evangelho tem tido dificuldade de se expandir naquele Estado devido à guerra com os Palestinos. Uma paz permanente entre Palestinos e Judeus aumentariam as possibilidades de crescimento do Evangelho no lado ocidental do Jordão. Ademais, sendo os EUA um aliado incondicional dos Israelenses, ficaria muito difícil para Israel perseguir os Evangélicos, pois os Americanos em sua grande maioria são evangélicos. Digo isso porque um crescimento das igrejas evangélicas provocaria uma reação dos partidos religiosos judaicos. Agora, Imaginem as possibilidades de evangelização, caros irmãos leitores, num oriente médio livre de monarquias islâmicas e sem ditaduras?

Os Americanos argumentam que querem desarmar o Iraque, pois esse Estado teria armas de destruição em massa. Ora, Israel também possui armas de destruição massiva e os EUA não querem desarmá-lo. A questão é Petróleo, pois algumas décadas atrás supunham os especialistas que o petróleo estava acabando, mas hoje já se sabe que só o Iraque tem reservas para mais de cem anos, talvez tenha mais reservas que a própria Arábia Saudita. Um governo pró-ocidente no Iraque cairia muito bem para o Governo Estadunidense. Ademais, tem algo em jogo mais importante que o petróleo do Iraque, a saber, a água doce que há naquele território. Há programas de condução de parte das águas iraquianas para Israel e os países islâmicos da península Arábica, porém Saddan tem impedido a implantação do projeto. Tudo isso são razões para se tirar do poder o ditador iraquiano.

O que ocorreria após a derrubada de Saddan? Ora, podemos supor que o efeito dominó da queda do muro de Berlim se repetiria. Após a queda do muro de Berlim em 1989, seguiu-se a queda das ditaduras bolchevistas na Europa central e do leste. A instalação de governos democráticos em todo oriente médio seria bom para os capitalistas, que aumentariam suas riquezas, bem como seria uma garantia de segurança para o Estado Judeu. Portanto, é de se esperar que os EUA e Israel envidem esforços para desestabilizar os governos islâmicos atuais e a implantação da democracia ocidental nesses países.

Alguns argumentarão que o muçulmano e o Judeu são muito radicais para se dobrarem diante da democracia. Ledo engano. Vejam a maioria dos judeus , totalmente ocidentalizados, com grupos Judaicos de Gays, lésbicas e simpatizantes , com “caminhadas do amor” nas ruas de Tel Aviv onde jovens homossexuais Judeus exibem seus corpos e sua homossexualidade com orgulho, além do uso de drogas, jogo e outros vícios ocidentais. É óbvio que a democracia também levará a uma frouxidão moral aos muçulmanos. Imaginem um muçulmano vendo um Gugu Liberato , com as mulheres seminuas na TV, martelando sua cabeça quotidianamente? Imaginem os filmes Pornôs distribuídos em fitas k –7 e DVDs? O Muçulmano sem o Espírito Santo vai suportar? Imaginem as grandes corporações futebolísticas inundando os países árabes com o futebol? Imaginem “os Big Brother” da vida martelando-os, eles vão suportar? De forma alguma.

A sociedade islâmica em dez anos não será a mesma.
As conseqüências serão muito dinheiro para os capitalistas do eixo Judaico-anglo-americano e as portas abertas para a Igreja evangelizar o oriente médio. Enquanto os líderes mundanos pecaminosos terão o seu lucro pernicioso, a Igreja levará o estandarte de Cristo, ensangüentado, às almas perdidas, as quais mediante a pregação da palavra com autoridade, abandonarão o homossexualismo, as jogatinas, os prazeres mundanos pela alegria espiritual que só cristo pode conceder.

Evangelizaremos Judeus e muçulmanos, bem como os ortodoxos serão libertos das heresias e os católicos vendo nosso majestoso sucesso virão a nós, querendo saber a razão de nossa expansão, da mesma forma que ocorre no Brasil, quando nossas músicas e formas de cultuar a Deus foram imitadas pelos católicos.

Conforme disse Salomão: “ há tempo de paz e tempo de guerra”, portanto é chegado o tempo de guerra para que a democracia se instale no oriente médio, preservando a existência do Estado Judeu, a criação do estado Palestino, preferencialmente na Jordânia e a democratização do oriente médio, a fim de que o Evangelho se expanda naquela região, onde os escolhidos de Deus ouvirão a palavra de Deus e sairão do meio da Grande Babilônia, pois está escrito: “ quem é de Deus, escuta as palavras de Deus”.
Lutemos pela preservação do Estado Judeu, perla criação do Estado Palestino, pela queda de Saddan e pelo efeito dominó no Oriente médio, o qual se democratizará e será um campo pronto para colheita.
ad majorem Dei gloriam

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