Vivemos em tempos onde a juventude é cada vez mais valorizada como espaço de liberdade, expressão e autoafirmação. Ser jovem hoje significa muitas vezes “viver do seu jeito”, seguir o coração e evitar restrições. Não espere envelhecer para amar Jesus, é um texto que vai desaficar o seu coração.
Mas a sabedoria bíblica nos oferece outro caminho — não como peso, mas como privilégio: Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade (Eclesiastes 12:1).
Esse chamado não é uma ameaça, mas um convite. É como se Deus dissesse: “Não espere envelhecer para me buscar. Não espere o mundo te cansar para me reconecer.”
A juventude é o tempo da energia, das escolhas e dos começos — o momento ideal para estabelecer raízes eternas.
Infelizmente, muitos jovens cristãos têm reduzido sua fé a uma etiqueta religiosa. Não oram, não leem a Palavra, pouco se envolvem com a igreja e resistem a qualquer chamado à generosidade. Mas talvez o problema não seja rebeldia. Talvez seja uma fé sem beleza, sem relevância, sem encontros reais com o Deus vivo.
Lembrar-se do Criador não é simplesmente ir ao culto ou evitar “coisas erradas”. É reconhecer, com humildade e paixão, que fomos feitos para viver com Deus e para Ele — não como peso, mas como razão de tudo. É descobrir que só Ele pode preencher o vazio que nem mil experiências são capazes de tocar.
A juventude passa, e ela passa rápido. O que faremos com ela? Leia a seguir a história verdadeira de Pedro – um jovem que amava Jesus:
“Pedro tinha apenas 19 anos quando deixou o conforto do lar e foi para São Paulo, começar sua carreira em um grande banco. Era tudo novo — a cidade, os rostos, a rotina acelerada. Mas o que mais o impactou não foi a correria, e sim o ambiente frio e distante da fé que carregava no coração.
Ao perceber que não conseguiria viver dividido entre dois mundos, Pedro tomou uma decisão simples, porém ousada: comprou exemplares do Novo Testamento e presenteou cada colega de trabalho. Não com imposição, mas com coragem e amor, ele declarou: “Sou cristão e essa é a base da minha vida.”
O gesto causou espanto. Alguns riram, outros apenas observaram. Mas com o tempo, portas se abriram. Conversas começaram. Corações se aqueceram. Pedro havia decidido não se esconder — e Deus o usou como luz em meio à indiferença.
A fé dele não se apagou no novo ambiente. Ao contrário, brilhou mais forte. E tudo começou com um pequeno gesto… cheio de convicção.”
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