Igreja: o grande projeto de Deus

Autor: Ashbell Simonton Rédua

Ouvi uma palestra do Juiz Federal William Douglas, em certo momento ele disse: “pessoas pequenas discutem pessoas, pessoas médias discutem instituições, pessoas grandes discutem idéias”. Estas palavras penetraram com ímpeto tremendo em meu coração.  Não pelo fato de ser um acadêmico do Direito, mas porque na imensidão deste mundão, geralmente preocupamos mais com as pessoas e com as instituições, e tão pouco discutimos idéias.
Nós devíamos  viver a vida buscando a aprovação da sociedade, a aprovação da Igreja, dos Concílios eclesiásticos, mas devíamos buscar a aprovação de Deus. Nossa vida deve ser vivida buscando a aprovação de Deus e não dos homens. Se o que estamos fazendo não “glorifica a Deus”, não tem valor algum em nossa vida.
Como um protestante ativo em meus vinte e poucos anos, comecei a sentir que eu poderia ter uma vocação para me tornar um ministro. A dificuldade era que enquanto eu tive convicções bastante definidas sobre as coisas que a maioria dos cristãos tem como tradicionalmente ordena C.S. Lewis com a terminologia “Cristianismo Simples”.
Eu tinha tido um pouco de experiência de primeira mão com algumas denominações (presbiteriano,  luterano, Metodista, Batista, Assembléia de Deus) e  era de certo saber  sobre qual deles teve uma vantagem global em cima dos outros. Assim eu comecei a pensar, estude, procure, e ore. Havia uma verdadeira Igreja?  Nesse caso, como seria a pessoa para decidir o qual? A medida que estudei, o mais desconcertado eu me tornei. Minha irmã mais velha, um pessoa comprometida com o evangelho,  com afiliações sectárias um pouco flexíveis, me repreendeu: como ficar ” obcecado ” em tentar achar uma ” verdadeira Igreja “. Realmente faz isto sentido? ela perguntaria. Bem, sim fez. Tudo era muito bom para um protestante reformado deixar o assunto a uma baixa prioridade entre perguntas religiosas: pensei – pessoas seculares podem ir para a uma Igreja protestante uma semana e outro a próxima semana e ninguém realmente preocupa muito. Mas um ministro ordenado não pode fazer isso obviamente. Ele tem que fazer um compromisso muito sério a uma  Igreja definida teologicamente, e debaixo de compromissos em  circunstâncias normais que deverá durar por toda a vida. Tão claramente aquela escolha teve que ser feita com um senso fundo de responsabilidade; e o tempo para fazer isto estava antes, não depois da ordenação.
Como a questão se mostrara tão obsecada em minha mente, minha procura durou vários anos, e eventualmente me conduziu onde eu nunca suspeitei que fosse no princípio. Eu não tentarei relacionar a história cheia, mas focalizei em só um aspecto da pergunta e como desenvolveu  este aspecto me  parece  Como eu procurei e pedi a meu modo por  uma decisão, eu me vi às vezes perto do desespero e agnosticismo, como eu contemplei as montanhas de erudição, o labirinto vasto de interpretações contraditórias do Cristianismo o qual forrando as estantes das livrarias e bibliotecas específicas. Se todos os grandes teólogos, historiadores, filosofias  que combatem entre si, com idéias tão conflitantes, então como Deus fez a Igreja.
Eu tornei-me um mestre em perguntas específicas de interpretação – da Bíblia no qual obtive o entendendo da justificação, do Ceia do Senhor, do Batismo, da Graça, da Cristologia, do governo de Igreja e disciplina, e assim mais que eu possa sentir-me por inteiro. Estas era uma pergunta que requereria muito erudição, enquanto aprendendo da exegese Bíblica, Patrística, história, metafísicas, línguas antigas, pesquisas curtas escolares. Mas era realmente acreditável (eu comecei a me perguntar) à Deus, se Ele fosse revelar a verdade sobre estas perguntas, de nada adiantaria, faria esta verdade tão inacessível que só uma elite escolar pequena teve a chance mais lânguida de alcançar este pensamento? A  verdade revelada parecia muito importante para ser deixado aos estudantes Bíblicos. Deus simplesmente esperou que os não estudantes confiassem nos estudantes. Como era eles para conhecer quais estudantes para confiar, dado que os estudantes tudo contradisseram um ao outro?
Então, em meus esforços para fugir da vegetação rasteira de exegese densa onde eu não pude ver a madeira para as árvores, eu troquei para uma ênfase nova em meus critérios verdade-buscando: Eu tentei adquirir além da massa desnorteando de contingente dados históricos e lingüísticos nos quais o exegeta de rival e teólogos construíram os castelos doutrinais para concentrar nesses princípios elementares, necessários de pensamento humano  que é acessível a todos nós, instruído e semelhante. Em uma palavra, eu comecei a suspeitar que uma ênfase em idéia-lógica, em lugar de pesquisa, poderia gerar uma resposta as minhas orações para orientação prática do verdadeiro sentido da existência da Igreja.
A vantagem era que você não precisa ter um aprendizado lógico. Você não precisa  gastar anos acumulando montanhas de informação em bibliotecas para aplicar os primeiros princípios de razão. Você pode usar o conforto de sua poltrona, para testar as reivindicações de qualquer corpo de doutrina, em qualquer assunto, enquanto reivindicando sua aceitação. Além dessa lógica, como matemática, rendimentos, certeza firme, não meras opiniões mutáveis e hipóteses provisórias. Lógica é a primeira baliza natural “da luz” com que Deus nos proveu como seres inteligentes que vivem em um mundo ordenado pela confusão de atitudes contraditórias incontáveis, doutrinas e mundo-visões, tudo que nos contam como viver nossas vidas durante este tempo breve que nos é dado aqui na terra.
Com todos esses anos estudando cheguei a conclusão, que a verdadeira Igreja não se configura como as igrejas denominacionais espalhada ao nosso redor, estas são instituições humanas, mesquinhas, dotadas de sensacionalismo, emocionalismo, erudição, com características próprias e conjecturadas como igrejas verdadeiras. Não, a Igreja verdadeira, é a Igreja cujo cabeça é Jesus Cristo, igreja invisível, sem ruga e sem mancha. É aquela que não faz acepção de pessoas.  É aquela que repudia a maledicência, a fofoca e a hipocrisia.   É aquela que respeita as autoridade constituídas.  É aquela que está pronta, viva, cheia do Espírito, antes do início do culto, porque vem preparada não para se encher, mas sim para transbordar.
Nas Igrejas caracteristicamente humanas teremos decepções, angustias e tristezas, na Igreja verdadeira “paz de espírito”, e a presença gloriosa do Senhor Jesus Cristo, comunhão com o Espírito Santo e o grande amor de Deus transbordando em nossas vidas.
Ainda continua a estudar esta Igreja, chorando e gemendo, mas tendo como alvo a perfeita varonilidade.

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*