Autor: Jackson Santos, pr
Li o livro Força Empresarial
Nesses últimos dias em que estamos vivendo aqui na terra, é de impressionar o crescente número de empresários que estão conhecendo a Cristo e dedicando as suas vidas e conseqüentemente as suas empresas para a obra e o serviço de Deus.
Esse número tem crescido muito graças ao esforço dinâmico e contagiante da organização ADHONEP (Associação dos Homens de Negócios do Evangelho Pleno), organizada com a finalidade de alcançar os empresários para Cristo.
Sendo uma classe tão ocupada com negócios – o empresariado – o tempo e a oportunidade para ela ouvir as maravilhas de Cristo, eram escassas, e com a ADHONEP, o tempo foi otimizado e muitos empresários estão se rendendo aos pés de Cristo através deste abençoado ministério.
Lendo o livro citado percebi que as oportunidades de investimento no reino de Deus pelas empresas cujos empresários foram alcançados com a Graça de Deus, são inúmeras.
O mundo necessita muito de empresas que estejam voltadas para o avanço do Reino de Deus. Esse desejo pode ser aprofundado para influenciar o avanço missionário ás nações necessitadas do Verdadeiro Evangelho do Senhor Jesus Cristo.
Utilizando os diversos meios no ramo de negócio as empresas podem utilizá-los influenciando com seus recursos logísticos humanos e financeiros a implantação da Igreja em regiões carentes, apoiando e sustentando missionários em regiões urbanas e especialmente além das nossas fronteiras.
As dificuldades de crescimento, ampliação dos negócios, o fechamento e até mesmo a falência de muitas empresas são motivos de sobra para se questionar quais os propósitos que levaram a criação de uma empresa. O autor do livro menciona o exemplo de Friedrich W. Raiffeisen – um modelo para empresários cristãos – que fundou uma pequena instituição financeira de acordo com os princípios cristãos de “um por todos e todos por um”, para assim ajudar a eliminar a fome iminente –( Fome zero!?)
Ele viveu e atuou de acordo com o seguinte princípio: “Não devemos limitar-nos a pedir a ajuda de Deus. Devemos fazer o que nos corresponde, executando diligente e lealmente a nossa tarefa, e a bênção de Deus e a atividade humana levam ao êxito.” pg.61
Uma empresa missionária é aquela cujos valores, interesses, importações e exportações estejam voltados para os lucros de valores eternos. A sua maior característica é o investimento feito por ela aqui na terra visando minimizar o sofrimento dos povos com a integralidade do evangelho cujos dividendos dessas aplicações são computados no céu.
Em Lucas 16.9 Jesus atesta este fato. Ele diz: “ Por isso, eu lhes digo: "Usem a riqueza deste mundo ímpio para ganhar amigos, de forma que, quando ela acabar, estes os recebem nas moradas eternas.” Os ‘Estes’ são aqueles que são alcançados pelas empresas missionárias que investiram expressivo apoio logístico e financeiro em ‘Jerusalém, Judéia, Samaria,e até nos confins da terra".
O acúmulo de riquezas e tesouros para engordar o patrimônio empresarial é um risco muito grande que muitos se submetem e em muitos casos paga-se um alto preço para a manutenção da segurança desses bens materiais.
Jesus foi enfático ao dizer que é um esforço desnecessário o acúmulo dos tesouros na terra, pois eles são os alvos prediletos da traça, da ferrugem e dos ladrões que os roubam.
As igrejas locais em toda parte estão necessitando de ampliar a visão missionária e ver os campos que continuam brancos para a ceifa. Olhar menos para dentro de si mesmas, seus interesses, seus constantes programas inovadores de entretenimento e reassumir com dedicação, compromisso e muita coragem o cumprimento da tarefa de alcançar o mundo com o Evangelho do Senhor Jesus Cristo, antes que seja tarde demais.
As empresas, em apoio às Igrejas Locais, que se “vestirem” de fato da responsabilidade de compartilhar o amor de Jesus a todos os povos e, tendo como princípio básico dos seus investimentos – missões – poderão com maior rapidez, alcançar centenas de grupos étnicos ainda não alcançados.
Os inúmeros meios de acesso aos povos que ainda vivem sem o evangelho de Jesus estão potencialmente disponibilizados nas mãos das empresas missionárias, que podem utilizar os seus recursos para formar parcerias com missionários, agências missionárias, denominações evangélicas, ingressando-os como seus operários – os chamados fazedores de tendas – prestadores de serviços, sem vínculo legal, mas, compromissados, no aspecto moral, ético e espiritual, para ampliação dos negócios empresariais e, especialmente o celestial.
Em nenhum momento essas empresas comerciais em parcerias com missionários, ocupariam, anulariam ou substituiriam a responsabilidade da igreja local. Jesus disse que o campo é o mundo; e que deveríamos rogar ao Senhor da Seara que enviasse mais obreiros para a seara. Muitos obreiros tem surgido. Mas, onde estão os mantenedores? Onde estão os investidores? E os campos continuam brancos…
As empresas missionárias, podem e devem fazer altos investimentos no apoio á Igreja, na plantação de Igrejas Locais, onde Cristo ainda não é conhecido.
Investindo em vidas aqui neste mundo, estamos participando do plano estratégico de Jesus. O retorno satisfatório será eterno, no céu e a promessa de Jesus em Lc.16.9 é que os beneficiários desse investimento serão recepcionistas no céu para abraçar os que se empenharam em tornar o nome do bendito Salvador Jesus Cristo, conhecido em todos os lugares promovendo a salvação de cada um deles.
Muitas empresas já optaram por missões. Outras ainda não tiveram talvez, fé e coragem suficientes para empreender um novo negócio com um Gerente acima de qualquer suspeita, e que não resta nenhuma dúvida sobre a sua idoneidade e caráter dele.
Jackson Santos, pr
miapibr@uol.com.br