Conviver é perdoar

Ninguém é uma ilha, já dizia o nosso irmão do passado, John Donne que também ficou famoso pela frase: “…por isso não pergunte por quem os sinos dobram; eles dobram por vós”.
Não sendo uma ilha, então não resta outra opção que não seja conviver com outras pessoas. Ai é que mora o dilema. Os outros, na minha ótica quase sempre são alguma coisa abaixo da minha expectativa. Eu me esqueço que aos olhos do outro eu talvez possa estar aquém de sua perspectiva. Resumindo: o ser humano tem a tendência a olhar do outro de cima para baixo.
Assim sendo, se eu e você não relegarmos uma grande parte das coisas que fazem contra nós, ficaremos loucos ou nos transformaremos numa ilha. Pode ser também as duas coisas: loucos desterrados a uma ilha.
O texto nos ajuda: “… suportando-vos e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como o Senhor vos perdoou, assim fazei-vós também” (Cl 3.13).
Temos um instrumento para conviver que se chama perdão. Temos um modelo a seguir que se chama Cristo. Temos um mandamento a obedecer: fazei-vós também.
Talvez você retruque dizendo: você não conhece as pessoas com as quais eu convivo. Eu não, mas Deus conhece.
Por isso, leve essas pessoas ao trono da graça de Deus e permita que ele transforme o seu coração e os das pessoas ao seu lado.
Jesus está com você! Firme na estrada.
ACBarro

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