Aprender a fazer o bem

Autor: João Carlos
Tenho dito, insistentemente, que devemos praticar o bem, como conseqüência de nosso amor a Deus. Em palavras mais diretas, bíblicas, isso seria amar ao próximo como a si mesmo. Poderíamos chamar a isso de assistência social?
Há milhares de organizações, associações, instituições e pessoas que já demonstram essa preocupação com o próximo. Por isso fazem suas ações de benevolência, distribuindo alimentos, roupas, agasalhos, presentes e há também os que se preocupam com atendimento de quesitos de saúde e educação, embora essas ações sejam mais esperadas dos poderes governamentais. O que leva a essa ação humanitária e social de socorro aos mais necessitados?
Podemos ver que onde falta o Estado, se não houver a compaixão de alguém, a miséria será muito mais doida e, como cristãos, nos comovemos por isso. Graças ao sentimento bom que ainda podemos ter, o amor, isso nos incomoda e nos move a fazer alguma coisa, ainda que mínima. Esse é um aspecto do bem que normalmente vemos na sociedade, mas hoje eu quero focar na amplitude da razão do bem.
Quero comentar aqui alguns aspectos do verso escolhido, para falar do bem. Percebo que são muito importantes as ações sociais de socorro, mas elas são mais necessárias no presente, como conseqüência do descumprimento do sentido verdadeiro da prática do bem, em tempos anteriores. Basta voltar ao verso acima, onde vemos que o que deve mover o sentimento do homem é o senso de justiça. “Aprendei a fazer bem; procurai o que é justo; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas”.
Na verdade, praticar o bem é ir além das ações sociais. É praticar a justiça! O que é praticar a justiça? É fazer o que é correto em qualquer situação! Para quem decide praticar o bem, não há espaço para corrupção, de que tamanho for. Para quem decide praticar o bem, não há lugar para pensamentos de morte, de agressividade sem causa, brutalidade. Quem decide praticar o bem não usurpa direito de ninguém, não rouba. Para quem decide praticar o bem, é normal ser justo e ensinar seus filhos no caminho da justiça. A conseqüência da prática da justiça seria um mundo melhor para todos, onde não haveria tanto clamor por assistência social.
Poderia falar muito mais sobre isso, mas creio que o sentido já foi compreendido. Fazer o bem é ser de Deus, sentir e demonstrar o nobre sentimento do amor, que é dom de Deus e assim viver, sem abrir mão disso nunca. Não é possível ser de Deus fazendo as coisas erradas. Por isso a importância do amor ao próximo como a si mesmo. O que você quer para você, é mister que pratique com o semelhante, de outra forma o que não lhe é bom, não faça com o próximo. Entendeu?
A Palavra, pela qual Jesus deu sua vida, é isso! Praticar justiça é viver pelo amor! E amor tem três dimensões básicas: a Deus, a si mesmo, e ao próximo! Examinai mais as Escrituras, pois nelas há a vida, que é eterna. Fique com Deus, fazendo o bem, com todas as implicações que isso traz e tenha uma vida abençoada! Amemos mais!

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