Autor: Robson Colaço de Lucena
É comum ouvir a comunidade evangélica falar nas Bodas do Cordeiro, ou Noiva de Jesus; o que muitas vezes tem confundido a cabeça dos homens que não conhecem a Bíblia. E chegam até a imaginar em um casamento físico de Jesus com a sua Noiva, que é a Igreja dispersa em todo o universo.
Quanto a Sagrada Escritura, encontramos muitas passagens que figuram essa festa espiritual, que é o grande encontro do nosso amado Cristo com todos os salvos. Vejamos um caso bem conhecido no Antigo Testamento, quando Isaque tomou a Rebeca como a sua noiva. Gênesis 24:67 E Isaque trouxe Rebeca para tenda da sua mãe Sara, e tomou a Rebeca, e foi-lhe ela por mulher, e amou-a. Assim Isaque foi consolado depois da morte de sua mãe. Essa passagem maravilhosa é uma alusão a Jesus e sua Igreja, na festa das bodas. Lendo o capitulo 23 e 24, percebemos que ao morrer Sara (Esposa de Abraão e mãe de Isaque), agora Abraão chama ao ser servo Elieze, e faz com que ele ponha a mão debaixo da sua coxa como um sinal de confiança, que não iria trai-lo. E manda que ele viaje pela sua parentela, e busque uma moça de sua linhagem para se casar com Isaque o seu filho. Mostrando dessa forma uma simbologia da Igreja de hoje. Enfatizando que o mordomo Elieze é a figura do Espírito Santo, que levará a Igreja para Jesus Cristo. Quanto a historia que começamos com a partida do fiel mordomo, a Bíblia faz menção que ele vagou por Padã Harã, exatamente em Naor, e se dirige a uma fonte para dar de beber aos seus camelos, e fez um voto. Se fosse a vontade de Deus, naquele a primeira moça que aparecesse e oferecesse água aos seus animais certamente seria a esposa de Isaque. Assim sucedeu; vindo uma moça por nome Rebeca, filha de Betuel, a qual deu de beber a Elieze e a sua tropa de animais. Aconteceu como Abrão recomendara, em que Rebeca era da linhagem de Isaque. E naquele momento ambos trocaram presentes e Rebeca disse que seria esposa de Isaque. A mesma seguiu viagem em companhia das suas virgens, até que a amada noiva chega às terras de Abraão, e bem perto de Laai-Rio, de longe ela avista um rapaz que vinha da oração, e pergunta para Elieze, quem era o tal? O mordomo responde que é Isaque o seu amado. De imediato ela cobre o rosto conforme costume da sua terra, que a virgem só tirava o manto no momento da consumação do casamento. Vaticinando dessa forma o retrato da Igreja que o Espírito Santo a preparou para Jesus, desfrutando a núpcias que está preparada desde o principio da criação. Conquanto quero ressaltar que esse casamento e de ordem espiritual e não carnal como acontece aqui na terra. II – O Poeta Lendo o Livro Poético de Salomão, conhecido como Cantares, onde encontramos uma narrativa do romance espiritual. Mostra-nos os mais belos adornos e amadurecimento na vida de quem Deus tem convocado pelo seu decreto para ser A Noiva de Jesus. Cantares 8:6-7 06 – Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor é forte como a morte, e duro como a sepultura o ciúme; as suas brasas são brasas de fogo, labareda do Senhor. 07 – As muitas águas não poderiam apagar este amor, nem os rios afoga-lo; ainda que alguém desse toda a fazenda da sua casa por este amor, certamente a desprezariam. O selo que o sábio Salomão se refere é uma aliança que temos no dedo esquerdo, mostrado que pertencemos a ágüem. Notoriamente quando uma moça fica noiva, de imediato ele começa agir com a nova situação. Desta forma também acontece quando aceitamos o amor de Jesus; de imediato temos que adaptar-se com o que Ele quer de nós, passando a ser responsáveis, pois nos tornamos a Noiva do Cordeiro, e temos que ser fiel a Ele. Um dos mais belos testemunhos é o de George Mathson, o grande pregador escorces, que é conhecido mundialmente. Conta-se que ele quando ficou noivo de certa jovem, e teve a noticia que iria ficar cego em conseqüência de uma doença por nome glaucoma, que fora acometido; ele ao comunicar o ocorrido a sua amada noiva, ela devolveu a aliança, e disse: Não quero cuidar de um cego pelo resto da minha vida. Nesse momento de dor ele orou a Deus: Senhor! Sabemos te agradecer pelas rosas, mas nunca pelos espinhos; Sonhei com um mundo onde obteria uma compensação pela tua cruz Como presente da gloria presente. Ensina-me a gloria da minha cruz, Ensina o valor dos meus espinhos, Mostra-me que é pela tua vereda da dor que subimos a ti. Mostra-me que as minhas lágrimas formam em minha vida um arco-íris. Esse é o verdadeiro amor que leva o homem a perfeição diante de toda a humanidade. Que aceita o designo de Deus, mesmo que venha a renunciar a si, buscando entender o que o Senhor está querendo fazer. III – Maranata aos Nubentes No Evangelho segundo Mateus capitulo 25; encontramos uma parábola a respeito do das dez virgens. Em que um grupo segue vigilante a espera do noivo e guarda azeite para a chegada do tal. Em contra partida o outro grupo queimou todo o azeite das suas candeias, ficando sem reserva; com a chegada do noivo a meia noite, ouviu-se um grito: “Ai vem o noivo”. O grupo de cinco virgens prudentes entrou no banquete, e se regozijou. Mas as cinco néscias que não estavam prontas ficaram de fora daquela maravilhosa festa. Enquanto as virgens loucas ficaram fora do grande banquete. Outra passagem gloriosa encontramos também no capitulo 22 de Mateus; que narra a respeito de uma parábola em que o Senhor convidando os seus amigos de posses para festa de suas núpcias, nenhum deles compareceram. Então aquele noivo decepcionado com a atitude dos seus queridos colegas, mandou que fossem convidados os pobres, cegos, coxos, mudos, aleijados e todas as espécies de pessoas sem acepção, e assim o seu mordomo fez. E fez com que aquela casa fosse cheia de convidados. Mas na hora da festa aconteceu uma surpresa desagradável. Vejamos: Mateus 22:11-12-13 E o rei entrando para ver os seus convidados, viu que ali um homem que não estava com vestido de núpcias. E disse-lhe: Amigo, como entrastes aqui, não tendo vestido nupcial? E ele respondeu. Disse então o rei aos seus servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes. Uma pequena interpretação para esse texto é: • Os convidados para a festa de núpcias foram os judeus – Que eram os Israelitas eleitos de Deus. Mas não deram credito para Jesus, vindo a ocupar-se com as coisas efêmeras. • Os convidados humildes foram todos os gentios (as pessoas que não faziam parte de Israel). Isso somos todos nós. • O convidado que compareceu sem a veste nupcial, são aqueles que vivem sem ter Jesus como o seu salvador. E na hora de receber os benefícios de Deus, eles colocam-se na fila dos salvos. De forma que são jogados nas trevas exteriores porque não tiveram uma vida pautada na Palavra. Assim temos um pequeno relato da noiva de Jesus, e fasta das núpcias celestial para aqueles que amaram e seguiram na fidelidade espiritual com Deus. Trabalhando e adorando a Jesus Cristo em toda a sua existência. Apocalipse 19:7 Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe gloria; porque vindas são as bodas do cordeiro, e a sua esposa se aprontou. Apocalipse 22:17 E o Espírito e a esposa dizem: Vem Jesus te ama.
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