Autor: Pr. Antonio Carlos Barro, PhD.
O famoso pastor e pregador, Dr. Martin Lloyd-Jones define assim avivamento: “É uma experiência na vida da Igreja quando o Espírito Santo realiza uma obra incomum. Ele a realiza, primeiramente, entre os membros da Igreja: é um reviver dos crentes. Não se pode reviver algo que nunca teve vida; assim, por definição, o avivamento é primeiramente uma vivificação, um revigoramento, um despertamento de membros de igreja que se acham letárgicos, dormentes, quase moribundos”.
Quando lemos esta declaração não podemos deixar de pensar em duas coisas: a nossa própria vida e a nossa igreja.
Um dia, Cristo nos salvou da nossa vã maneira de viver, nos conduzindo a Deus e ofertando a cada um de nós uma participação no seu reino. O fervor e o amor da conversão podem aos poucos esmorecer, desvanecer. Uma apatia vai muitas vezes tomando conta do ser interior e o amor às coisas do reino vai se esfriando. Tudo isto resultará numa vida interior sem paz, sem sentido.
A igreja, a comunidade dos santos, é a soma das nossas vidas. Imagine qual será o estado geral de uma igreja cuja soma de crentes é uma soma de crentes apáticos, desatentos, desinteressados para com as coisas de Deus? Uma igreja cuja maioria dos fiéis é descomprometida com o reino de Deus é uma igreja apenas no nome, pois há muito tempo deixou de ser o templo do Espírito Santo.
Devemos refletir, portanto, em duas direções. Como está a minha vida? Sou eu uma pessoa interessada nas coisas de Deus ou apenas um freqüentador de igreja? Se eu deixar a igreja que falta eu farei a ela? A segunda série de perguntas é sobre o que de fato representa a igreja para a minha vida. A igreja é o local que eu amo estar? Tem a igreja contribuído para o meu crescimento espiritual?
Leia agora a palavra acima de Lloyd-Jones e se ela aplicar-se a sua vida, é mais do urgente uma conversa sua com Deus. Coloque a sua vida espiritual em ordem.
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