Autor: Mathias Quintela de Souza
"Eu não desobedeci à visão que veio do céu" (Atos 26.19 – BLH).
Quando Jesus viu as multidões aflitas e exaustas, ele se compadeceu delas porque estavam como ovelhas sem pastor (Mateus 9.36). Por outro lado, os fariseus e os chefes dos sacerdotes, que deviam ser os pastores dessas multidões, se referiam a essas pessoas aflitas e abandonadas como "plebe maldita" (João 7.45-49). Que diferença de visão! Enquanto Jesus via pessoas prontas para serem colhidas para o reino de Deus, os líderes religiosos dos seus dias viam essas mesmas pessoas como combustível para o fogo do inferno.
Qual a nossa visão? Vemos as pessoas como Jesus as vê, ou somos como aqueles líderes frios e insensíveis às reais necessidades de seres humanos criados à imagem e semelhança de Deus?
Dentre os cristãos que se identificaram com o ministério de Jesus destaca-se o apóstolo Paulo. Diante do rei Agripa ele contou como viu o Cristo vivo no caminho de Damasco (Atos 26.1-17) e que recebeu dele essa missão: "Você vai abrir os olhos deles (judeus e gentios) a fim de que eles saiam da escuridão para a luz e do poder de Satanás para Deus. Então, por meio da fé em mim, eles serão perdoados dos seus pecados e passarão a ser parte do povo escolhido de Deus" (Atos 26.18 – BLH). Paulo concluiu: "Portanto, ó rei Agripa, eu não desobedeci à visão que veio do céu" (Atos 26.19 – BLH).
A luz do céu que brilhou ao redor de Paulo (Atos 26.13) deu ao apóstolo a visão correta de Jesus (Atos 26.15), a visão correta da igreja como corpo de Cristo (Atos 9.6,10-17) e a visão correta da missão que Deus tinha para ele (Atos 26.16-19).
Todos nós que entramos no reino de Deus, pelo novo nascimento, temos a mesma visão de Paulo. Que sejamos, também, como ele, obedientes à visão celestial.
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