Autor: João Ferreira da Costa
Para quem não sabem, as jóias até chegarem às vitrines, passam por muitos processos, desde sua cata, até a lapidação, é uma odisséia.
Na região de garimpo onde morei imperava: o dinheiro, a bebidas e orgias. Ser um cristão em meio á tantos excessos não era fácil. Existia na igreja uma irmã que vivia em constante oração, mas seu marido ganhava muito dinheiro e não gostava de crente, contendia com ela constantemente. Um dia quando estava alcoolizado, para ofendê-la, colocou-a dentro do carro e dirigiu até a zona de baixo meretrício obrigando-a passar a noite com ele naquele lugar impuro. Imagine um homem fazer isso com a própria esposa! Não pode estar normal, mas Deus tomou providências. Não sei precisar os dias que passaram, foram poucos; ele ficou possesso quebrou as mobílias da casa, com muito custo e exorcismo ficou liberto, converteu-se, ficou um crente alegre. Quando alguém o convidava para beber um “golinho”, ele respondia com seu sotaque chorado, (crente no feminino) – “Agora eu sou é crenta… Estou liberto, não bebo mais…”.
Esse é só mais um exemplo dentre milhares de transformações que Deus faz nas vidas das pessoas que outrora andavam desordenadas, com todos os defeitos, pessoas que foram lavadas, santificadas, justificadas em nome do Senhor Jesus. Assim disse o Apostolo Paulo: I Co 6: 10 – 11.
A igreja de Deus é formada pelos “EIS” – devassos, idólatras, adúlteros, efeminados, sodomitas, ladrões, avarentos, bêbados, maldizentes, roubadores – todos que estavam excluídos foram achados.
Muitos ficam indignados com isso, como pode a pessoa fazer tudo de ruim, e ainda ter chance de ser salvo? É coisa de Deus, Ele trabalha com esmero, lapidando vidas. Quando Jesus parava para observar a multidão de transeuntes, seu espírito ficava apaixonado por aquelas almas, Ele tinha amor de verdade, não amor superficial, é um amor de serviço, de manga regaçada, amor que emprega sacrifícios em prol das pessoas carentes de Deus. Mateus 9:36 “E, vendo as multidões, teve grande compaixão delas, porque andavam cansadas e desgarradas, como ovelhas que não têm pastor”.
Quantas pessoas estão perdidas sem orientação, sem luz nos seus caminhos, indo como ovelhas ao matadouro?
Em minhas orações, peço a Deus que coloque no meu coração esse amor pelas almas, quero ter compaixão delas, o destino delas é muito triste, por isso precisam ter seus nomes inscritos nos céus, passar pela metamorfose do novo nascimento, o burilamento de Deus em suas vidas, para alcançar o alvo destinado aos salvos – “Os céus”.
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