Autor: Paulo Cesar Ramalho
Quando nos aproximamos do Natal, ficamos pensando em tudo o que Deus fez através de Jesus, o Libertador prometido. Este é um tempo de festas, de alegrias e de se lembrar do grande amor de Deus. Mas, diante das lutas da vida as pessoas são tentadas a pensar que Deus se esqueceu delas. As enfermidades, as crises financeiras, os problemas familiares e as dúvidas fazem com que a pessoa sinta-se sozinha e fraca. Nessa hora, alguns chegam a pensar que Deus não vai fazer nada por eles. Colocam então a culpa de tudo n’Ele, passando a agir em conformidade com os conselhos dos homens ou as inclinações do seu coração.
Para mostrar que não se esqueceu de Seus filhos Deus revela Sua vontade ao homem. Em primeiro lugar Deus faz uma pergunta ao povo: “Poderia uma mãe esquecer-se de seu filho que se aquieta em seus braços”? (Isaías 49:15). Esta pergunta é um desafio para a fé, pois todos sabem que uma das formas mais profundas de amor é a do amor materno. Mas Ele continua: “Ainda que esta mãe viesse a se esquecer do filho, eu não me esqueceria de vocês”. Estas palavras demonstram que Deus, como Pai, jamais abandona Seus filhos. Pode ser que você tenha sido abandonado por seus pais ou que tenha sofrido em suas mãos, mas Deus jamais vai fazê-lo sofrer. Pelo contrário, Ele sempre busca o melhor para Seus filhos. E, se Ele permite o sofrimento é para que você aprenda a confiar n’Ele e a provar a Sua Libertação. Ao enviar o Libertador Ele estava provando que jamais se esquece de ninguém. Portanto, não se desespere, pois Ele está com você.
Em segundo lugar, Ele mostra o Seu desejo de libertar a humanidade de tudo aquilo que a oprime. Mostra que, da mesma forma que um pássaro preso por uma arapuca se debate de todas as formas a fim de conseguir escapar e se ver livre, o pecador reconhece que o pecado o escravizou e busca se libertar. Mas por mais que tente, sempre se vê novamente caindo e ficando preso, apesar de continuar sonhando com a liberdade, pois não foi criado para viver preso. Em Isaías 61:1,2 Deus diz que a missão do Libertador era a de trazer boas-novas aos quebrantados. Quais seriam estas boas-novas? A certeza de que Deus estava prestes a libertar Seu povo. Deus ama a humanidade e quer vê-la livre da opressão do pecado. Em segundo lugar, Ele viria curar os quebrantados de coração. Em outras palavras, iria restaurar o ânimo e a coragem para vencerem as lutas e dificuldades. Além disso, Ele iria proclamar libertação aos cativos e por em liberdade os algemados, ou seja, nada mais iria poder tirar sua liberdade, pois contra o poder do Libertador não há como lutar. Em quarto lugar, Ele iria apregoar o ano aceitável do Senhor, confirmando que um novo tempo estava começando: um tempo de liberdade, de amor e de paz. Por fim, Ele iria consolar todos os que choram, pois estaria com eles e não haveria mais espaço para a dor e o sofrimento da escravidão.
Diante disso, o homem pode voltar a sonhar os sonhos de Deus, pois, como o próprio Libertador diria no futuro: “Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”.
Faça um comentário