Autor: Eli Fernandes de Oliveira
Esta pergunta pode ser feita com atitudes diametralmente opostas. Pode surgir de um sentimento pequenez, com as palavras do salmista: “Quando vejo os céus, obra de tuas mãos, a lua e as estrelas que estabeleceste, que é o homem para que te lembres dele? Então, tem esse Deus tão grande algo a ver conosco, pequenos que somos?”.
Mas, a mesma pergunta pode ser feita com sentimento de soberba e desacato com o mesmo espírito do Faraó do Egito que, ao ser solicitado por Moisés a que deixasse o povo de Deus sair do Egito, replicou: “Quem é Deus para que eu ouça a voz dEle?” Quem é Deus para que o ouçamos? Ele é o Criador. Não nos criamos a nós mesmos. Como lemos no Salmo 100: “Ele nos fez e não nós”. Por ser Criador lhe devemos gratidão e adoração”.
Ele é o Senhor de todo o universo, pelo que lhe devemos obediência, reconhecimento do seu senhorio. Deus é o doador da vida não só do ponto de vista físico, mas espiritual. Viver sem Deus é estar moralmente morto. Sem Deus, todas as riquezas e toda a glória são pura miséria. Deus é o juiz também. Juiz de todos os seres humanos. Dizei entre nações: “o Senhor reine… julgará os povos com justiça”.
A Bíblia é o livro através do qual nos é apresentado Deus como soberano diante de quem, um dia, os homens de todas as línguas e nações deverão dobrar os joelhos, rendendo-lhe contas. Paulo, apóstolo, assim o diz: “Portanto determinou um dia em que, com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que para isso ordenou, e disso tem dado certeza a todos, ressuscitando-o dentre os morto”.
Deus, como Juiz, destruiu a humanidade, nos tempos de Noé, com exceção de uma família; exterminou as cidades de Sodoma e Gomorra, e executou seus juízos sobre Israel. Como Juiz, ofereceu seu Filho, sobre quem fez pesar o pecado do mundo todo na hora dramática da Cruz. Como Juiz, haverá de se manifestar no julgamento do mundo, a menos que haja aceitação do sacrifício vicário. Mas há um outro e último aspecto: Deus como Salvador tem muitíssimo a ver conosco.
Que atitude será a nossa quando, um dia, nos vermos, frente a Deus, e na pessoa de Cristo se sacrificou por nós no Calvário? Sim, Deus tem muito a ver conosco. Como Criador, adoremo-Lo; como Senhor, obedeçamo-Lo; como Salvador, rendamo-nos aos seus pés confessando nosso arrependimento pelo tempo que vivemos longe dos caminhos dEle, aceitando o dom de seu amor. Se você age dessa maneira, experimentará, na própria vida, evidências mais comoventes de que Deus existe e que tem muitíssimo a ver conosco.
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