Sexo frágil e forte, isto existe?

Autor: Autor Desconhecido

O preconceito começa com a educação familiar

Crianças
O preconceito quanto ao papel de mulher e homem ainda é grande na sociedade. Por incrível que pareça, esta atitude começa em casa. Isto mesmo, pais e mães sem sentir já estipulam as diferenças entre os sexos.
As últimas pesquisas científicas comprovaram que a pequena produção de hormônios do feto leva seu cérebro a funcionar de maneira diferente: como menino ou como menina. Com isto, fica comprovada a tese de que meninos e meninas já começam a ser diferentes por motivos biológicos. Mas a biologia não explica tudo.

Diferenças
Ao descobrirem o sexo do filho, os pais alimentam expectativas em torno de como devem educá-lo. Montam um cenário para recebê-lo e criam um ambiente masculino ou feminino no quartinho que o espera. Escolhem um nome forte para o rapagão ou delicado e meigo para a mocinha. Reúnem peças rosinhas e cheias de laços para o enxoval dela ou roupas mais sóbrias e azuis para o dele.
O ambiente, a cultura e a educação são os outros componentes que, combinados com os biológicos, vão determinar as diferenças entre os sexos.
Durante muito tempo a mulher foi considerada o sexo frágil. Mas pesquisas recentes revelam que a mulher é mais forte do que se imaginava. Isso não significa que as mulheres são iguais aos homens, que não há diferenças entre meninos e meninas. Hoje sabe-se que cada sexo tem suas características. A mulher é mais chorona por causa da presença de maior quantidade de prolactina em seu organismo. Mas isso não quer dizer que menino não chore! Observe como uma diferença pode se transformar rapidamente em preconceito, em prisão.

Comportamento
Apesar das enormes mudanças no comportamento do homem e da mulher em nossa sociedade nas últimas décadas, os pais ainda passam uma imagem cheia de preconceitos do que é masculino ou feminino.
Pesquisas em vários países com crianças dos dois sexos mostraram que, até os 3 anos de idade, meninos e meninas apresentam o mesmo grau de agressividade física. O que marca diferenças a partir daí é a educação. Os meninos são encorajados a expressar essa agressividade e as meninas são ensinadas a contê-la.
Nos primeiros anos da infância são lançadas as bases para que a criança comece a construir o seu jeito de ser. E um dos aspectos mais importantes é a maneira como seu filho vai compreender o conceito de ser menino ou menina. Essa idéia irá interferir em seu modo de agir, pensar, sentir, comunicar-se e relacionar-se com os outros e com o mundo. A educação familiar forma a personalidade da criança. 

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