Autor: Autor Desconhecido
Gary Smalley, um autor e autoridade em relações familiares, conta uma conversa que teve com a sua filha de 16 anos. “Eu consegui encerrar a sua mente em alguns minutos com a minha ira”, recorda-se. Os dois estavam a caminho da sua escola, para um jogo de basquetebol. Durante a viagem a sua filha abordou o pai relativamente ao seu namorado, dizendo “começo a gostar mesmo do Roger. Penso que o amo. Até falamos da possibilidade de nos casarmos um dia”.
Esta pequena informação, fez o pai explodir com raiva: “Tu o quê?”, gritou ele. “Ainda posso aceitar isso de “amor”, mas vocês a falar de casamento! Aí eu ponho ponto final, tu tens só 16 anos!” A partir daqui a discussão aqueceu tanto que o pai teve de encostar à beira da estrada e acalmar-se. Entretanto a sua filha estava lavada em lágrimas, permaneceu calada, e olhou pela janela, para longe do olhar do pai. Eles não falaram novamente naquela noite.
No dia seguinte, quando as emoções já tinham arrefecido, e a sua mente estava mais apta para pensar, Gary Smalley escreveu este bilhete à sua filha: “Querida Kari, ontem à noite eu cometi mais um grave erro. Errei ao reagir daquela maneira. Amo-te. Gostaria de ter outra oportunidade para ouvir falar dos teus sentimentos sobre o Roger. Talvez esta noite. Com amor, papá”.
Através daquela nota o respeito mútuo foi restabelecido, a comunicação restaurada e pai e filha podiam continuar a sua importante conversa.
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