Pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado. Assim, aproximemo-nos do trono da graça com toda confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontramos graça que nos ajude no tempo oportuno. Carta aos Hebreus 4.15 e 16 (NVI).
Sempre que eu peco e tenho a mais viva consciência desse pecado, à semelhança de Adão, sou tentado a fugir e tentar me esconder de Deus. A vergonha, o medo, a frustração me levam a não querer me encontrar com Ele.
Não sou muito diferente de uma criança que quando está jogando bola e quebra uma vidraça. Sua primeira atitude é de tentar esconder o que fez; a segunda é de tentar de esconder. A culpa leva a isto.
Essa atitude de se esconder revela a tolice do ser humano. Pois o próprio autor da Carta aos Hebreus já havia dito: “Nada, em toda criação, está oculto aos olhos de Deus. Tudo está descoberto e exposto diante dos olhos daquele a quem devemos prestar contas. Carta aos Hebreus, 4.13 (NVI).
É tolice também, porque tentamos nos esconder do único que pode se compadecer de nós e nos livrar da culpa. Pois ele mesmo não só levou sobre si a minha culpa e o meu pecado, sendo o sacrifício, o Cordeiro de Deus, mas também como Sumo Sacerdote que oferece o sacrifício no altar.
Aqui cabe uma reflexão. É interessante como nós que somos pecadores e tantas vezes erramos, com tanta rapidez julgamos e condenamos e também temos grande dificuldade em perdoar. Porém, aquele que nunca peco, nos convida a ir até Ele, porque sabe o quanto o pecado é destruidor e a graça é restauradora.
Assim, o seu chamado é para que nos aproximemos do Trono da Graça com toda confiança, para que possamos receber misericórdia e graça que nos ajude no momento da necessidade.
Que palavras preciosas para mim. Misericórdia e Graça. Misericórdia. Deus vê que eu estou sujo, que estou em um poço de lama e ao invés de me empurrar para o fundo do poço, se compadece da minha situação, estende-me a mão, tira-me da lama, limpa-me mais uma vez, me põe de pé, abraça-me e beija-me como o pai do filho pródigo.
Graça, outra palavra maravilhosa. O que eu merecia era a rejeição e a condenação. Sujo e culpado. Ele olha para mim, vestido de trapos, do jeito que eu estou, Ele me diz: “Não tenha medo! Chegue para junto do meu trono de graça.” Tira os meus trapos e me veste com as vestes de filho. É nesse momento que a misericórdia e a graça se encontram e se abraçam.
Oração.
Obrigado Jesus, porque a despeito de quem eu sou e do que faço, a única possibilidade que eu tenho para ter paz é ir ao teu encontro. Mesmo que eu esteja sufocado pela culpa, medo e vergonha, o único lugar que eu tenho paz é aos teus pés, lugar de graça e de misericórdia. Ó Jesus, que eu sempre fuja do pecado; mas se eu pecar eu sempre corra para ti. Amém.
Rev. Kleber Nobre de Queiroz
Pastor da 1a Igreja Presbiteriana Independente do Natal
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