Páscoa: A celebração de uma esperança real

Autor: Luiz Cláudio
“E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé; Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.” – 1Co 15. 14-17

Segundo a narrativa bíblica de João, sobre a ressurreição, foi uma mulher que manifestou a primeira expressão de uma fé viva, uma fé nascida do Cristo ressurrecto, uma fé ativa e real, quando até mesmo aqueles que com Ele andaram, não conseguiam crer em seu retorno. Maria Madalena era seu nome (Jo 20.11-18). Uma ex-prostituta. Alguém que encontrou no doce olhar de Jesus aconchego, aceitação e, acima de tudo, salvação para sua alma; tudo o que não havia encontrado no mundo. Em seu coração, sua fé estava sepultada juntamente com seu mestre. Havia três dia que seu salvador tinha sido morto numa cruz de vergonha e dor. Como deve ter sido difícil para Maria Madalena ver toda aquela expressão de maldade e ódio sobre seu libertador, àquele que havia lhe concedido uma nova vida, uma nova direção (vá e não peques mais!), uma nova oportunidade. Ela era alguém amada em Jesus. Tinha uma família! Tinha esperança… Mas, a três dias tudo parecia ter sido apenas um sonho. Apenas a vivência de uma alegria que agora torturava a sua alma e fazia com que seus pesadelos e medos voltassem a persegui-la. Sua lágrimas não expressavam somente desassossego, mas pavor, terror por achar que sua esperança parecia estar morrendo. – Seu salvador havia morrido.
Como alguém que se despedia de um sonho, Maria permanece a porta do sepulcro. Quem sabe, com aquele olhar perdido, sem rumo, sem força. De repente, aquela doce voz, há três dias tida como emudecida, falava-lhe novamente a alma: – “Mulher, por que choras? A quem procuras?” (Jo 20.15). Então seu nome era pronunciado por aquele que era seu pastor, aquele cuja voz nenhuma de suas verdadeiras ovelhas poderiam deixar de reconhecer. E respondeu: Mestre (Raboni)! Sua alma explode numa convulsiva expressão de alegria. Sua fé estava de volta, sua alegria não havia morrido, mas o sonho sim, havia morrido. O sonho morreu para nascer uma esperança real e que não teria fim. Aleluia! Aleluia! Jesus ressuscitou! Não era sonho, era real! Muito real!
Esta é a expressão de fé viva e real que habita o coração do crente. Na Páscoa, celebramos um fato histórico e eterno: Jesus ressuscitou! Sim, ele ressuscitou, para que sua alegria, seus sonhos, sua esperança sejam reais e eterna.
Era isso que Paulo combatia em Corinto, no texto acima. Ele diz: “se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados” – (1Co 15.17).
O que é a vida sem Jesus? Estas preparado para a resposta? Então saiba que a vida sem Jesus, não é vida, é morte.
Quão maravilhoso é saber, que assim como diz Paulo, “…de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem.” (v.20).
Confirme em sua vida esta verdade. Dirija seus olhos para esta voz que lhe fala ao coração: “Eu ressuscitei para que você não viva mas de sonhos, mas de uma esperança real”. Isso é a nossa Páscoa, a celebração de uma esperança real.

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