Paulo, o apósto de Cristo, escreve em 1Tm 2.5 “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo…”. O termo mediador quer dizer intermediário, árbitro. O mediador é aquele que garante que todos os termos estipulados na aliança e aquele que intervem para restaurar a paz entre duas partes.
O mediador aplicado a Cristo significa que ele é tanto o mediador da parte de Deus, bem como o mediador por parte da raça humana. Ele é o meio pelo qual as partes se entendem, harmonizam.
O cristianismo brasileiro é pródigo em inventar coisas. Líderes, igrejas e denominações tomaram para si o papel do mediador. A igreja/líder determina:
– quem pode relacionar-se com Deus.
– com quem Deus pode-se relacionar.
– estipula as bases do relacionamento.
– castiga quem se relaciona com Deus de maneira imperfeita.
– exclui os que mancham a santidade de Deus.
O alvo da igreja/líder é “proteger Deus” dos pecadores. A expressão “Deus não gosta”, é bem comum. No passado a igreja colocou como condições para relacionar-se com Deus três coisas clássicas: não beber bebidas alcólicas, não fumar e não dançar. Todavia, com o advento de uma nova classe de pecadores(as), a igreja/líder já se movimenta para modernizar a base desse relacionamento.
Concluindo para não cansar a sua paciência.
A nossa identidade está no Mediador e não nos mediadores. Jesus Cristo, Deus, Espírito Santo já são bem grandinhos para precisar da nossa ajuda ou da nossa proteção. Simplesmente apresente o pecador(a) a Deus e deixe que ele cuide dos detalhes.
Abraços Nele.
ACBarro
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