Autor: Autor Desconhecido
Hoje em dia há uma epidemia de pais que estão sofrendo por causa dos seus filhos. Já perdi a conta de número de jovens cujos pais são bons, mas que enveredam por caminhos errados e acabam destruídos ou em situações ruins, quando tudo isso poderia ter sido evitado. Um grande problema de nossos dias é a ausência da figura paterna na vida das crianças. Não me refiro apenas aos caos em que a mãe cria os filhos sozinha porque o marido morreu ou a deixou, mas aos casos em que o pai mora na mesma casa, sem , contudo , participa da vida dos filhos. Outro problema é a ênfase excessiva que se dá ao sucesso material. Há homens que acham que se trabalharem bastante para sustentar os filhos estarão dando a eles o melhor de si. Contudo não investem o tempo, a energia emocional e a criatividade mental necessários para criar um relacionamento forte com ele. Depois ficam sem saber porque os filhos, ao se tornarem adolescentes, não querem mais saber deles, e muitas vezes lhes rejeitam o sistema de valores. O motivo é que os amigos desses jovens exercem uma influência maios sobre eles. Por causa disso, o relacionamento entre pais e flihos acabou ficando profundamente abalado. Há ainda o problema da falta de demonstração de amor, ou de amor inadequado entre os pais. Após a devoção a Deus, a maior devoção de um homem deve ser para com a esposa e vice-versa. O maior presente que um casal pode dar aos filhos é amar fortemente um ao outro. Em seguida, a prioridade número um devem ser os filhos. Imaginemos um salva-vidas sentado numa cadeira, bronzeando-se, quando derepente alguém grita pedendo socorro. O salva-vidas não deve considerar isso um contra-tempo. Sua responsabilidade primordial é salvar a vida dos que estão em perigo. Semelhantemente, os pais precisam sentar-se na cadeira da vida, atentos aos filhos, e verificar se está tudo bem con eles. Se precisam de alguma coisa, os pais não devem considerar isso um incômodo. Sempre que um homem ou mulher coloca qualquer outra atividade – a não ser o relacionamento com o Senhor ou com o cônjuge – antes de sua prioridade para com os filhos, estesentendem instintivamente e procuram formar sua identidade e senso de segurança com base em outras fontes. Geralmente, essa outra fonte é o grupo dos amigos. Nesse caso, a criança passa a adotar o sistema de valores deles, e se tais amigos não possuírem um bom relacionamento familiar, a própria familia da criança entrará em processo de degeneração. O segredo de um bom relacionamento entre pais e filhos é os pais se envolverem positivamente na vida dos filhos. Assim estes encontrarão o senso de identidade e de valor pessoal que buscam no relacionamento com os pais. Desse modo, a influência dos amigos perde força e a família cria laços fortes. Tudo isso leva tempo e exige energia emociona e criatividade mental da parte dos pais. Cabe a eles descobrir como poderão manter semelhante relacionamento com cada filho, pois cada um é diferente.
Em Efésios 6:4, Paulo admoesta os pais a não provocarem a ira de seus filhos, mas criá-los na disciplina e temor do Senhor. Provocar-lhes a ira significa irritá-los. Isso se dá quando exigimos deles algo que não conseguem fazer, ou somos incorrentes no que pedimos, ou os protegemos em demasia ou não protegemos suficientemente, ou estipulamos regras em excesso ou não estipulamos nenhuma. Em vez de provocar nossos filhos, devemos criá-los na disciplina e temor do Senhor. Criar na disciplina significa instruir e demonstrar apreço por eles. Criar no temor quer dizer dar correção e disciplina adequadas, sempre que isso for necessário. Por vezes, até os pais que criam bem os filhos podem ter um filho rebelde. A melhor maneira de reduzir a probabilidade de que isso acontece é cultivar um bom relacionamento com eles.
(Extraído do livro 21 Leis de Vida, publicado pela Editora Betânia)
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