O Poder para começar o ano novo

Autor: Rev. Naamã Mendes
O final de um ano e o início de outro é sempre tempo para balanço. Geralmente as pessoas ficam entristecidas e deprimidas, entre outras razões, porque as perdas econômicas que sofreram ao longo do ano que se finda impedem-nas de comemorarem as festas natalinas com alegria e tranqüilidade.
A impossibilidade de alcançar todas as metas fixadas no inicio do ano nos frustram. As desilusões sentimentais, os problemas familiares crônicos, as enfermidades, ou a saudade de pessoas que nos deixaram nos trazem a sensação de tristeza e de limitação, levando-nos ao desânimo. A situação se agrava quando, a essas questões, se acrescentam problemas pessoais, tais como tristeza e depressão. Esses sentimentos têm muitas origens, mas, com certeza, a fonte que os alimenta mais fortemente é a sensação de abandono, que em festas comemorativas torna-se mais intensa. As pessoas que vivem esses sentimentos sentem-se distantes de Deus e, consequentemente, das outras pessoas. Às vezes, estão cercadas de muita gente, mas sentem-se solitárias, socialmente inadequadas e isoladas.
Na Bíblia, o pecado, ou melhor, a nossa natureza pecaminosa é que nos distancia de Deus e, consequentemente, nos traz a sensação de derrota, de vazio e de abandono. Jesus nos conta uma linda história de um jovem que sofreu uma depressão, parecida com a que a maioria das pessoas sentem nesses dias.
O jovem da história contada por Jesus era muito bem sucedido, recebeu sua herança cedo e resolveu gastar o dinheiro irresponsavelmente. Antes que se desse conta, o dinheiro acabou, com ele, findaram-se as festas, os amigos desapareceram e as demais pessoas perderam o interesse pela companhia do jovem. Solitário, ele sentiu-se vazio e derrotado. Para a sobreviver, bateu às portas a procura de ajuda, encontrando apenas um chiqueiro de porcos, onde o convívio com aquele tipo de animal tirou-lhe a última característica humana que possuía: a dignidade. Ele dizia: Eu não sou digno!
Aquele jovem sentiu que a sua pessoa não fazia diferença no mundo. Todavia, não obstante ele não se sentisse digno de ser acolhido pelo pai, resolveu voltar para a sua casa. Seu pai o acolheu com amor e alegria, colocando a melhor roupa que havia na casa sobre os ombros do seu filho, que estava perdido e foi encontrado. Colocou-lhe também um lindo anel, para que o jovem e todos os demais soubessem que ele fazia parte da família.
Jesus nos conta essa linda história para nos dizer que, mesmo quando nos sentimos vazios, solitários, derrotados, entristecidos e fracassados, podemos contar com os braços de Deus. Eles são sempre ternos e disponíveis para nos acolher e nos devolver a dignidade, a alegria e o prazer da comunhão com Ele e com os amigos.
Que tal começar o novo ano com uma nova vida? É simples: comece admitindo que você precisa do pai; tome consciência que você não é digno de conviver com Ele por causa do pecado que o distancia dele a cada dia, mas que, em Jesus, Ele está sempre pronto para perdoar todos os seus pecados; e, por último, volte para o lar onde estão o Pai e os irmãos. Você receberá muitos presentes, que acabarão com as suas tristezas, os seus maus hábitos, os seus fracassos, e os seus medos e, o mais importante de tudo, você herdará a vida eterna.

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