O poder de cura do encorajamento

Autor: Robert D. Foster

Todos os dias comerciais na TV promovem medicamentos novos e melhores. Mas a verdade é que não existe remédio como o encorajamento.  Seu poder curativo é capaz de erguer o desanimado, confortar o aflito e reacender as chamas interiores de esperança.  
O mundo está repleto de circunstâncias desencorajadoras: contas bancárias “no vermelho”; saúde deficiente; perda de um ente querido;  ser preterido numa promoção; fadiga e exaustão física e emocional;  compromissos e juras não cumpridos.  O perigo é que estes elementos desencorajadores podem facilmente ser vistos como que  através dos olhos de uma abelha: seu tamanho é multiplicado muitas vezes! Em conseqüência, tudo fica distorcido e fora de proporção.  Alguém afirmou sabiamente: “O desencorajado avalia Deus segundo seu próprio pequeno modelo e limita o poder infinito com suas apreensões finitas.”  Em outras palavras, ao invés de crermos que Deus cuida de cada aspecto de nossas vidas e “pode fazer infinitamente mais além das nossas esperanças e expectativas”, escolhemos restringir  nossa confiança nEle, às coisas que podemos captar dentro do nosso entendimento limitado.  
Quando certa vez me senti deprimido e “mais por baixo que barriga de cobra”, um amigo me prescreveu quatro pequenas “pílulas” – palavras de sabedoria – para serem tomadas fielmente quatro vezes ao dia. Eu deveria tomá-las ao me levantar da cama pela manhã, antes do almoço, depois antes do jantar e à noite ao deitar-me.  Em caso de desânimo crescente e sentimentos de fracasso, meu “médico encorajador” me disse para aumentar a dose. O que se segue foi a receita espiritual que ele me deu, juntamente com algumas promessas extraídas de um antigo livro, provado pelo tempo – a Bíblia. 
1. Dê uma espiada no seu desencorajamento, mas assegure-se de não prestar demasiada atenção ao que não é importante.  A Bíblia ensina: “Ó, minha alma, não esteja desanimada. Não se preocupe. Espere que Deus aja. Ele o fará”  (Salmos 42.11).  
2. Dê uma cuidadosa espiada em si mesmo. Seja parcial a seu próprio favor, meu amigo sugeriu.   “Quando o homem está triste, tudo parece dar errado; quando ele está alegre, todas as coisas parecem estar certas” (Provérbios 1515). 
3. Olhe atentamente para Deus, seu Pai, porque Ele sabe o que você precisa, melhor do que você, como Ele mesmo promete nas Escrituras: “Pede-Me e Eu lhe direi segredos memoráveis sobre o que vai acontecer” (Jeremias 33.3).
4. Olhe de forma abrangente para suas possibilidades, enquanto escala seu “Monte Everest” pessoal – o grande desafio que está confrontando e que ameaça subjugá-lo. “Eu posso fazer tudo quanto Deus me pedir com a ajuda de Cristo, que me dá força e poder” (Filipenses 4.13). 
Quando confrontado com grandes dificuldades e situações terríveis é fácil sentir-se desencorajado, concluindo:  “Eu não posso enfrentar isto!” A verdade é que, se confiarmos em nossas próprias habilidades e forças apenas, esta conclusão pode estar correta – não podemos mesmo!  Mas descobri que muitas vezes Deus permite tempos difíceis em nossas vidas para nos lembrar que o segredo do sucesso – nos negócios, no lar, em nossas buscas pessoais – não está em confiarmos em nós mesmos, e sim nEle.   
Jesus disse em João 15.5: “Eu sou a Videira; vocês são os ramos. Quando vocês estão em Mim e Eu com vocês, num relacionamento íntimo e orgânico, a colheita com certeza é abundante. Separados (de Mim), vocês não podem produzir nada.” 

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