Autor: Dionildo Dantas
Malaquias Cap 1-3
INTRODUÇÃO: O profeta Malaquias trouxe uma mensagem para a sua geração na qual ele condenava a perversão da adoração. Havia uma profanação e total desrespeito para com Deus dentro do Santuário. O profeta advertiu o povo sobre os perigos de uma adoração hipócrita e insincera: Deus estava sendo insultado na adoração e a conseqüência disso era um afastamento da santidade do Senhor e um culto feito para satisfazer a fome de novidades de um povo sem arrependimento e em pecado. Podemos aprender muito com a lição ensinada pelo profeta Malaquias.
1. O PROBLEMA DA ADORAÇÃO VAZIA
a. O culto não estava sendo aceito por Deus por não ter propósito para com o próprio Deus.
b. O que os judeus estavam chamando de adoração era pior que não adorar: era algo inútil e vazio (Ml 1:10,11)
c. A adoração hipócrita ofendia o Senhor. Agradava os adoradores insinceros, mas comprometia a glória de Deus( Pv 28.9)
d. Malaquias profetizou para pessoas que transformaram o culto a Deus numa adoração mecânica – eles imaginaram que o próprio culto em si (os ritos, as canções e as danças) era suficiente para agradar a Deus, sem considerar o caráter, a atitude ou intenção do adorador.
e. As pessoas da época de Malaquias eram insinceras e adoravam sem fé e sem obediência. Eles aboliam certos segmentos da rotina do culto ou acrescentavam elementos estranhos, de acordo com as suas conveniências, acreditando que, com isso, iriam melhor a adoração (Ml 1.6-14:3.8-12).
f. Mesmo quando seguindo à risca o rito mosaico, o coração não se quebrantava (Is 29.13
2. ADORAÇÃO E CARÁTER
a. Havia corrupção social injustiça, imoralidade, heresia e falsa espiritualidade. (Ml 3.5)
b. Havia indiferença para com a adoração e o pré-requisito do verdadeiro caráter religioso. Eles não entendiam que o Senhor estava buscando obediência, pureza de vida, santidade do homem interior. Eles achavam que Deus se agradaria de seus cultos, independente do que faziam fora do templo (Veja Mt 23.23-28;I Sm 15.22;Mq 6.6-8; Mc 12.33)
c. Jesus reprovou a adoração hipócrita dos Seus dias e ensinou o que Deus realmente deseja do homem, exortando Seus contemporâneos ( e a nós, por conseguinte) contra o ritualismo, e o egoísmo farisaico (Mt 9.13;12.7)
d. Nós precisamos do ensino bíblico sobre como adorar e viver de forma a agradar a Deus (I Pd 3.7). Veja Pv 28.9; Is 1.16,17; Is 1.13.
e. Viver de forma pecaminosa e mundana no mundo e dentro da Igreja agir como perfeito adorador é desprezar o Senhor. Deus sempre tolerou mais o ódio dos seus inimigos que a hipocrisia e a falsidade dos amigos.
3. CONSIDERAÇÕES DOUTRINÁRIAS SOBRE A ADORAÇÃO IMPERFEITA
a. Na época do Profeta Malaquias havia um outro problema: a adoração de mera conveniência em lugar do verdadeiro sacrifício (Ml 3.8)
b. As pessoas ofereciam ao Senhor animais cegos, mancos, doentes e, até, possivelmente roubados ( Ml 1.8,13,14). Pela lei de Moisés, o animal oferecido deveria ser perfeito, o melhor que tivessem (Lv 22.17;Dt 17.1).
c. Os contemporâneos de Malaquias estavam mais preocupados em ser aprovados pela sociedade do que por Deus (Ml 1.8).Chegaram ao ponto de tentar enganar a Deus (Ml 1.14). O desejo de agradar por interesse é o fio condutor da hipocrisia e da falsidade.
d. Toda oferta a Deus deve representar trabalho e sacrifício ( 2 Sm 24.24;Mc 12.43,44)
e. A advertência de Malaquias é para nós hoje, embora não exista mais sacrifício de animais. Nossa oferta deve ser pura (Ml 1.11)
f. Se é tempo, dinheiro ou trabalho voluntário ou, ainda, se é a vida, teremos que ofertar sempre mais que as sobras. Deus não vai aceitar aquilo que é resto ou sobra (Hb 12.28,29). A oferta de sacrifício não abre precedentes para uma doutrina capitalista ou servir de pretexto para barganha com Deus ou domínio de líder sobre os bens e propriedades dos liderados.
CONCLUSÃO:
a. Malaquias condenou a mesquinhez dos adoradores diante da grandeza de Deus.
b. Era o “sacrifício de tolos” (Ec 5.1). Insultavam a Deus tentando usá-lo como meio para fins egoístas, pois buscavam o máximo ganho carnal com o mínimo investimento espiritual.
c. Os próprios judeus se cansaram de “jogar o jogo da adoração”, estavam compreendendo que era pura zombaria. Veja Ml 1.13). A adoração superficial havia se tornado uma coisa chata. Eles estavam jogando fora, sem proveito algum, as horas que passavam na presença de Deus, porque Deus não estava entre eles, nem recebendo o Culto.
d. As portas do Templo deveriam permanecer fechadas até que eles pudessem expressar a adoração em espírito e em verdade (Ml 1.10)
e. Hoje quando adoramos a Deus devemos ter tremor e temor. Devemos adorar reverentemente, genuinamente e sacrificialmente. Grandes bênçãos são depositadas para nós,quando adoramos em espírito e em verdade. Em nenhum segmento da vida o princípio bíblico da semeadura e colheita é mais verdadeiro que em nossa adoração (2Co 9.6-8).
explicação abençoada…
edificou muito.
linda mensagem otima explicaçao
DEUS ESTA PROCURANDO VERDADEIROS ADORADORES QUE O ADOREM EM ESPIRITO E EM VERDADE .QUE RECONHECAA SUA SOBERANIA E A NOSSA DEPENDENCIA TOTAL DELE