Autor: Juarez Marcondes Filho
Nem sempre podemos escolher as coisas. Mas sempre que pudermos, devemos escolher nada menos do que o melhor. “Saibam escolher o melhor” (Filipenses 1.10 LH) é o que sugere a Escritura.
Jesus é o melhor dos melhores. Ele deve ser a nossa escolha precípua, nossa opção preferencial. Antes de tudo, Jesus. E, de fato, podemos resumir a vida entre duas escolhas: ou aceitar a Jesus, ou rejeitá-lo. “Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (João 3.18). Significa que o grande pecado da humanidade é a incredulidade. Não se discute mais se matar é mais grave do que roubar, ou adulterar mais acintoso do que mentir. Ou cremos em Cristo como nosso único e suficiente Salvador, ou não deixaremos a condição de irremediavelmente perdidos.
Ele é o melhor não só porque nos purifica de todos os nossos pecados pelo precioso sangue que derramou na cruz do Calvário, mas porque pela sua vitória sobre a morte nos concedeu vida, vida eterna (Romanos 6.23), vida abundante (João 10.10). “Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (João 3.36).
Jesus é o melhor por causa de sua pessoa divino-humana e por causa da obra que ele operou. Esta passagem resume todo o seu esplendor:
“Ele nos libertou do poder da escuridão e nos trouxe em segurança para o Reino do seu Filho amado. É ele quem nos liberta, e é por meio dele que os nossos pecados são perdoados. Ele, o primeiro Filho, é a revelação visível do Deus invisível; ele é superior a todas as coisas criadas. Pois, por meio dele, Deus criou tudo, no céu e na terra, tanto o que se vê como o que não se vê, inclusive todos os poderes espirituais, as forças, os governos e as autoridades. Por meio dele e para ele, Deus criou todo o Universo. Antes de tudo, ele já existia, e, por estarem unidas com ele, todas as coisas são conservadas em ordem e harmonia. Ele é a cabeça do corpo, que é a Igreja, e é ele quem dá vida ao corpo. Ele é o primeiro Filho, que foi ressuscitado para que somente ele tivesse o primeiro lugar em tudo. Pois é pela própria vontade de Deus que o Filho tem em si mesmo a natureza completa de Deus. Portanto, por meio do Filho, Deus resolveu trazer o Universo de volta para si mesmo. Ele trouxe a paz por meio da morte do seu Filho na cruz e assim trouxe de volta para si mesmo todas as coisas, tanto na terra como no céu.” (Colossenses 1.13-20 LH).
Jesus é o melhor por sua primazia na ordem da Criação. “Tudo foi feito por intermédio dele e sem ele, nada do que foi feito, se fez” (João 1.3). A figura histórica de Jesus, em sua humilde e sofrida jornada, não apaga o esplendor da sua glória e o seu poder criativo exercido na construção do universo.
Jesus é melhor porque sendo o Verbo Eterno, Filho de Deus, a si mesmo se esvaziou (Filipenses 2.7) para cumprir o plano da salvação. Assim, ele tornou-se o primeiro na ordem da Redenção, também.
Finalmente, Jesus é o melhor porque é o cabeça, ou seja, o primeiro, na Igreja. Nossas lideranças, nossas estruturas não detêm a primazia, a qual pertence a Jesus. Por isso, a Igreja é chamada de Corpo de Cristo, cuja cabeça é o próprio Senhor Jesus, a quem todos nós devemos nos submeter.
Ele é a melhor escolha que alguém pode fazer. Nunca deixando de lembrar de que, antecipadamente, ele já nos tem escolhido (João 15.16).
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