Autor: Autor Desconhecido
De modo que em nós opera a morte; mas em vós, a vida. (2 Cor. 4.12)
Essa, pois, é a vida do apóstolo de Cristo. Isso seria vida? Miserável apóstolo esse. Os próprios fiéis da Igreja perguntavam: Como pode um homem com tantas fraquezas e tão atrapalhado na vida ser mensageiro de Cristo? Eles esperavam uma figura imponente, um orador eloqüente, capaz de arrebatar as massas. E o que viram? Um homem fraco, doente, sujeito a todas as mazelas do ser humano, de passado duvidoso — várias passagens pelo presídio, processos…..
“De modo que em nós opera a morte; mas em vós, a vida.” Entre as Certidões de Batismo que uma Editora oferece, uma estampa o quadro da crucificação em toda a sua crueldade. Este quadro da crucificação gerou protestos veementes: Onde já se viu um quadro desses, ainda mais para a ocasião do Batismo? Como se pode oferecer uma coisa tão cruel e horripilante.
“Fomos sepultados com Cristo na morte pelo Batismo… fomos unidos com ele na semelhança de sua morte… foi crucificado com ele o nosso velho homem…” (Romanos 6.4ss.).
Pois é! Batismo? Sim, claro! Mas Batismo na morte, na crucificação… isso não! Batismo? Sim, claro! Mas sem compromisso, indolor, inofensivo! Não em vasos de barro, mas em vasos de ouro, encrustados de diamantes. Isso sim é que é Batismo!
Paulo estava sendo entregue à morte todos os dias e todo o dia. Morrendo assim, gerava vida. Não foi isso que Jesus de Nazaré fez e ensinou? Então!
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