Autor: Marta Carriker
Conversando com o Timóteo Carriker, meu marido, ele ressaltou que há dois aspectos a se considerar:
1) O chamado que o missionário acredita ter
2) O emprego que o missionário tem
Basicamente, cada missionário é chamado por Deus para um ministério mais ou menos definido. Há alguns que se sentem chamados para o mundo muçulmano, outros têm um foco nos muçulmanos na África, outros acreditam que a janela 10/40 é o lugar principal para onde deveriam ser enviados. Outros missionários sentem que seu chamado é menos definido e que poderiam trabalhar tanto no Brasil como em qualquer lugar no mundo, tanto em sua própria casa como em uma instituição. Com esses diferentes chamados, buscam portas para colocar em prática o que o Senhor espera deles.
Geralmente são empregados por uma agência missionária ou pela junta ou secretaria de missões de sua igreja. A partir desse momento, os missionários devem se submeter às definições estabelecidas no processo de serem aceitos. Isso quer dizer que se desejarem negociar um ministério, este seria o momento melhor para discutir se o chamado bate com o que a agência ou a igreja desejam promover. Nos casos acima, os missionários com chamado mais específico devem prestar mais atenção para garantir que a agência tem esse objetivo.
Uma vez que o missionário esteja no campo, se encontrar algo diferente do que esperava, deveria poder se expressar junto à agência ou secretaria. Mas, há limites para suas exigências, porque o relacionamento não deixa de ser de submissão ao empregador. No fundo, o melhor seria que houvesse uma definição bem clara por parte das agências ou secretarias, para evitar a frustração do missionário. Por parte do mesmo, precisa haver disposição para obedecer às regras que lhe são impostas.
Devemos lembrar o exemplo de Paulo, que esperou para ir à Espanha somente depois de passar por Jerusalém. Foi uma forma de demonstrar seu respeito para com a igreja de Jerusalém, mesmo quando sentia um chamado bem forte para ir à Espanha.
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