Autor: José Miguel Mendoza Aguilera
Falar de Jesus é algo atraente para qualquer pessoa. No mundo ocidental existem milhares de livro que tratam em particularidade a sua personalidade, estilo de vida, mensagem e tantas outras coisas que são fruto da sua vida impar. Ele é o modelo para muita das ações do ser humano. É nesse prisma que deve ser entendida a vocação da igreja na sua missão integral. Jesus sendo alguém versado no Antigo Testamento não se furtou de exercitar uma missão integral para o homem todo e para todas as pessoas. Ele foi até o povo e o povo veio até Ele. Não importava o sexo, idade, raça, nacionalidade. Todos eram bem-vindos para estar com Jesus.
Jesus conhecia desde o berço as Sagradas Escrituras. Era comum citar os profetas nos seus discursos. Ele assumia para si, o cumprimento das profecias messiânicas de Isaias. Nesse contexto que deve ser entendido o texto de Isaias 58. Que fala da religiosidade das pessoas que procuravam agradar a Deus através de jejuns, orações, sacrifícios, etc. O texto afirma que mesmo o povo estando em transgressão procurava Deus através dos sacrifícios e ritos: jejuns, cultos, ofertas, etc. Mas apesar dos “sacrifícios de adoração” Deus não estava se agradando do povo. Por quê será? A resposta é dada em Is:58:6-7
“O jejum que desejo não é este: soltar as correntes da injustiça, desatar as cordas do jugo, por em liberdade os oprimidos e romper o jugo? Não é partilhar sua comida com o faminto, abrigar o pobre desamparado, vestir o nu que você encontrou, e não recusar ajuda ao próximo”
Agora, se analisar a vida e ministério de Jesus, qual foi o ato que Ele deixou de fazer? Nenhum. Todos eles forma vivenciados pelo Senhor da vida. Multidões foram alimentadas, pessoas libertas, pobres saciados, oprimidos receberam descanso, mortos ressucitados. E não deixou de falar do evangelho. Pelo contrário aos seus discursos, Ele os acompanhou com ações que além de declarar ao homem ou mulher “a tua fé te salvou” supria a necessidades física.
Sendo Jesus o modelo da igreja no século XXI, que ela esta fazendo? O quanto a igreja esta fazendo como instituição? O que os cristãos individualmente estão fazendo para suprir as necessidades do pobre, do idoso, dos órfãos, dos injustiçados, do faminto. Jesus deixou sua vida como modelo. Ele não se isentou no chavão que hodiernamente é tão comum: “não vai dar para mudar”. Ele agiu em beneficio do necessitado que estava vivenciando um momento de inferioridade em razão das circunstancias históricas, sociais e econômicas que as cidades viviam. A igreja não pode se isentar da responsabilidade que o Senhor deixou com a sua mensagem e ação
Hoje, há grandes necessidades na cidade. Mas também há meios, há pessoas que podem cumprir a mesma missão do Senhor Jesus. A igreja, você, podem fazer algo mais do que verbalizar o evangelho. A espiritualidade cristã como Jesus mostrou passa pela missão integral.