Autor: David Baêta
Sem a preocupação com uma ordem crescente de importância, visto que todas são importantes, destaco primeiramente a marca do conhecimento (João 17.1-5). Deus é o Deus que se revela, ele deseja ser conhecido pelos seus filhos. A igreja precisa estar aberta para o conhecimento disponível de Deus através da comunhão íntima e pessoal com ele. Importante também é a marca do pertencimento (João 17.6-10). É uma decorrência do conhecimento, ou seja, quanto mais conhecemos a Deus, mais vamo-nos vinculando a ele, mais pertencemos a ele e de modo nenhum seremos lançados fora.
Em João 17, em especial os versos 11 e 12, a ênfase recai sobre a marca da unidade. Quando nos propomos a conhecer a Deus e temos certeza que pertencemos a ele, a nossa união com ele preconiza a nossa união como igreja. É através dela, da união, que o mundo saberá que somos do Senhor. União pressupõe respeitabilidade mútua e manutenção da identidade de filhos de Deus.
A marca da alegria (João 17.13) é notória nas palavras de Jesus. Alegria é um estado de alma. Alegria é evidenciada, por exemplo, no relacionamento com Deus, com o próximo e consigo mesmo. Alegria deve ser o sentimento a nortear os nossos cultos de adoração e louvor ao Senhor. Alegria é um dos fatores que tornam os nossos cultos, as nossas reuniões e tudo quanto for feito na igreja como coisas memoráveis.
Naturalmente não poderia faltar a marca da santidade (João 17.14-19). Entendo que Jesus quis dizer que santidade verdadeira não é uma exigência de conformação a regras estabelecidas por pessoas. A verdadeira santificação está atrelada à Palavra da Verdade. Santificação marca a diferença entre o cristão e o mundo, entre o padrão de Deus e o padrão do diabo, entre a natureza imaculada de Deus e a natureza maculada do ambiente de pecado por onde transitamos. Santidade é oferecer-se no altar do Senhor para ele exercer uma ação transformadora em nossas mentes.
Jesus fecha a Oração Sacerdotal falando sobre a marca do amor (João 17.26). A base desta marca é a relação de amor incondicional que havia entre o Deus-Pai e o Deus-Filho. Ele roga que este mesmo amor esteja presente na vida da igreja. A Bíblia no afirma que não necessitamos dever nada a ninguém, exceto o amor.
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