Autor: Ehud Garcia
Temos que basear nosso argumento inteiramente na Queda da humanidade em Adão e Eva. Ali no Éden, quando eles pecaram, a raça humana perdeu inteiramente a sua capacidade de escolha; daí o termo “livre arbítrio” não pode mais ser aplicado. Há alguns que dizem que somos sumariamente “bons” por dentro e que temos a capacidade de escolher entre aceitar o sacrifício de Jesus ou não. Outros há, contudo, que entendem que devido à Queda, todos nós somos hoje mortos em nossos delitos e pecados (cf. Paulo aos Efésios 2:1-10).
Somos uma raça humana morta e porisso não temos como escolher a vida; daí precisarmos nascer de novo. Aí então, depois que o Espírito Santo nos dá vida (Ef. 2:1-5; cf. Jo. 3:3, 5) é que temos condições de crer, fazendo assim a nossa escolha pela vida eterna, pois ela já nos foi dada. Lembre-se que a nossa salvação é inteiramente pela graça divina, mediante a fé (Ef. 2:8-9). Se pudéssemos fazer qualquer escolha antes de nascermos de novo, a nossa salvação seria inteiramente pelas obras, o que não é bíblico.
Somente aqueles que têm a vida eterna aparentemente têm o livre arbítrio. Assim, os mortos não podem fazer qualquer escolha por eles mesmos. Mesmo assim, o livre arbítrio que temos como povo de Deus, salvos pela graça, foi totalmente culminado por Jesus Cristo na Cruz, “Se for da Tua vontade passa de mim este cálice; contudo, seja feita a Tua vontade e não a minha”, disse o nosso Senhor Bendito no Getsêmani.
Não somos salvos como se fôssemos robôs nas mãos de Deus. Muito pelo contrário, somos escolhidos por Deus por causa do seu amor infinito, o qual não pode ser resistido.
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