Autor: William McNamara
O meu lamento em relação à sociedade contemporânea é devido a sua decadência. Há alguns poucos prazeres que ainda me atraem, mas quase nenhuma beleza me cativa e nada erótico me excita. Não me sinto provocado ou desafiado por nenhum círculo ou posição intelectual, nem por novas filosofias ou teologias e não há nenhuma arte atual que me prenda a atenção ou me desperte a mente. Tampouco existem movimentos sociais, políticos ou religiosos que me entusiasmem ou animem. Não há homens livres a quem possa submeter-me, nem santos em quem possa encontrar inspiração. Não há pecadores descontrolados o bastante para me impressionar ou com quem eu possa compartilhar minha infeliz condição. Ninguém suficientemente humano para validar o estilo de vida “corrente”. É, portanto, muito difícil viver neste enfadonho mundo sem se sentir dominado pelo tédio.
O futuro está, pois, nas mãos daquela minoria de coração humilde e compassivo, que apaixonadamente busca a Deus no mundo maravilhoso e ao mesmo tempo confuso de realidades redimidas e interligadas que se estende diante de nosso nariz.
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