Autor: Wanderley de Mattos Jr.
O que será que mais caracteriza um pai: a gravata? O terno? O carro? Sua chegada após o trabalho? As broncas? O medo? A dureza? A firmeza? A sabedoria? Os erros? Os acertos? O quê?
Em nossa sociedade machista a figura do pai é muitas vezes relacionada mais com a dureza do que com a doçura. Mais com a bronca do que com o elogio. Por quê? Seria uma forma de esconder dos filhos os erros, fraquezas e fragilidade interente a todo ser humano, inclusive ao ser humano pai?! Eu não tive um bom modelo de pai, mas me lembro de uma foto do meu pai na qual ele me tinha nos braços dando mamadeira: me alimentando e suprindo. Sendo pai!
Jamais teremos pais perfeitos. Jamais seremos pais perfeitos! Mas, talvez, a mais importante característica de um pai seja o fato dele ser um homem de verdade: um homem que admite seus erros, falhas, pecados e incoerências e se dobra diante de Deus para ser por Ele tratado, perdoado, restaurado e ensinado. Homens de verdade não são os durões, mas os que se deixam amaciar por Deus. Homens de verdade não são os que têm sempre a resposta certa, mas os que ousam fazer as perguntas e aprender da Pessoa certa. Homens de verdade não são os que não erram jamais, mas os que assumem a fragilidade de sua humanidade pecaminosa e se rendem à ação forte e poderosa do Deus amoroso.
Pai, que você marque profundamente a vida de seus filhos sendo para eles o modelo de um homem de verdade: um homem de Deus.
Feliz dia dos pais!
Faça um comentário