Família: padrão e padronização?

Autor: Daniel Costa

Malaquias 4:5
Quem que durante todo o desenvolvimento da consciência de sua história familiar, jamais se perguntou: Porque a minha família é assim? A sensação que temos, muitas vezes, é que só a nossa família é diferente, deslocada, disforme, fora do padrão.
A partir desse ponto, a maioria das pessoas inicia um esforço de padronização. Começam tentar alinhar a sua história familiar com a daqueles que julgam ser um padrão de perfeição e felicidade. O resultado disso normalmente é um sentimento de frustração, de decepção, de inadequação, de fracasso e rejeição à família a qual pertencemos.
Não existe família perfeita. Por isso, não é possível uma padronização do comportamento e estrutura familiar que sirvam a todas as pessoas. Toda família é ao mesmo tempo igual, porque todas sofrem crises e imperfeições. Como também, toda família é peculiar, porque cada uma possue sua própria história. Não há padrão e nem padronização, tudo que pode existir é uma troca de experiências.
Isso significa que a única forma de lidarmos saudavelmente com a nossa história familiar é através da graça disponível de Deus, que nos possibilita desenvolvermos aceitação e conversão com relação a nossa família (Ml 4:5). Aceitação, porque ficar desejando que a minha família fosse outra, não me permitirá assumir quem sou, as heranças hereditárias que tenho, o que me forma enquanto indivíduo. E conversão, porque apesar de quem somos e do que é a nossa família, pela graça de Deus, podemos mudar de atitude com relação ao outro dentro de casa. É sobre esse assunto que estaremos tratando na nossa 9ª semana da família, dos dias 15 a 19 de maio.
Gostaríamos de contar com a sua presença e toda a sua família, além daqueles que você estará convidando para estar conosco. Queremos recebê-los com muito carinho e oramos juntos por nossas famílias.
Deus abençoe sua família.

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