Autor: Djalma Pereira
A MODERNIDADE
Por Modernidade, diz Ricardo Gondim, entendemos todos os fenômenos sociais que acontecem decorrentes do acesso das pessoas aos avanços da ciência e tecnologia; bem como, pela rápida urbanização e proliferação de informações e cultura. Segundo o teólgo europeu Guinness, profundo estudioso do impacto da modernidade sobre o Cristianismo, afirma: “Modernidade é uma terminologia que define um sistema oriundo das forças da modernização e desenvolvimento centrado sobre tudo na premissa que toda causa de cima para baixo vinda de Deus ou do sobre natural foi substituída definitivamente por causas de baixo para cima, frutos dos designos e produtividade humas”.
Segundo Ricardo Gondim, entende-se por Modernidade também o processo de secularização que passa a cultura ocidental.
O relatório da Consulta sobre Evangelização Mundial, realizado em Pattaya, Tailândia, em 1980, definiu que: “A cultura e consciência modernas são o resultado da interação do homem com os veículos da modernidade. Os principais veículos são a economia de mercado capitalista e o estado burocrático centralizado. Entre os veículos secundários incluem-se a nova tecnologia industrial, a urbanização acelerada, o crescimento da população e os meios de comunicação de massa, como os mais importantes”.
Segundo Francis Schaeffer, na Modernidade não há espaço para realidades sobrenaturais, pressupondo que todo acontecimento do universo é por acaso e sem interferência sobrenatural
Os efeitos da secularização sobre o Cristianismo tem sido grandemente devastadores nestes últimos anos.
Na Europa a Igreja sofreu uma sangria numérica e um grande enfraquecimento na fé, segundo R. Gondim
Segundo Carl Henry, nenhum líder cristão poderia imaginar em 1900 que nossa era seria marcada por um massivo êxodo de crentes desviados da cultura cristã. As estatísticas que ele fornece causam espanto: 0,2 % da população do mundo, em 1900, se dizia atéia. Esse número cresceu para 20,8 % em 1980; em 1984 o número de ateus e humanistas liberais cresceu para 1 bilhão de pessoas e aumenta oito milhões e quinhentos mil por ano.
Finalmente, com a Modernidade veio consequentemente o Existencialismo, através de escritores como Roquetim, que chegou a afirmar: “Não tinha o direito de existir. Surgira por acaso, existia como uma pedra, uma planta, um micróbio”. A principal filosofia do Existencialismo moderno afirma que “o homem existencial necessita voltar-se para sí, numa espécie de clausura onde ele procura na sua própria individualidade dar sentido à vida”. Por último, Friedrich W. Nietzche, nascido em 1844, o mais famoso filósofo existencialista moderno, chegou ao absurdo de dizer: “Deus está morto”. Seu idealismo “buscava transformar o ser humano em um “super-homem” como única forma de contrapor ao absurdo e à incoerência da própria existência”.
A PÓS-MODERNIDADE
Segundo Ricardo Gondim, “o desejo enorme de reverter a realidade, aliada ao total desencanto é o que se tenta denominar de Pós-Modernidade. Se na Modernidade, as pessoas gritavam: Deus está Morto, hoje proclamam: Max também está”. Isto, certamente, só após a queda do muro de Berlim.
Foi Sir Arnold Toynbee, um dos primeiros a usar a expressão Pós-Moderdade. Em 1940, em uma pesquisa sobre a ascensão e queda das grandes civilizações, descobriu que antes de se desintegrarem, sofreriam o que se chamou de “ruptura da alma”. Ele previu a desintegração das sociedades com os seguintes sintomas: Primeiro, um senso de abandono, uma espécie de acomodação que aceita, sem relutar, um fatalismo cínico. Desaparece o idealismo. Depois há um fluxo, as sociedades se abandonam ao vento das circunstâncias, aos modismos. Acabam-se as mobilizações. Cresce a culpa, pelo abandono moral. O último estágio é a promiscuidade, (não só no sentido sexual) como aceitação de tudo, um ecletismo e uma tolerância a crítica da ética. Assim, no fim da Segunda Guerra Mundial, ele conclui que em poucos anos a Modernidade entraria em colapso.
O progresso do conhecimento humano e a ciência ao mesmo tempo que oferece melhores condições de vida, arrasa com o ecosistema, e os sistemas ideológicos ruíram em 1989 com a queda do Muro de Berlim, marco histórico do fracasso comunista, confirmou que realmente a Modernidade realmente findava. Faliu a promessa do marxismo que afirmava que o “Reino de Deus” se estabeleceria na terra através do “novo-homem”. O Estado proletário proveria isso, com uma “religião secular” que prometia o céu aqui mesmo. Com a ruína do comunismo caíram também as utopias políticas da Modernidade. A partir dos escombros do Muro de Berlim, surgiu uma espécie de vazio ideológico e um imobilismo cínico.
Segundo Ricardo Gondim, a filosofia da Pós-Modernidade já não se separa em diversas escolas, há apenas os otimistas ou pessimistas. Os axiomas otimistas dos filósofos do passado desintegraram-se velozmente.
Schwartz assinala que há um “”interesse internacional sem paralelo por textos agnósticos e apocalípticos…”
Para o ” homem Pós-Modernidade, diz Gondim, tudo falhou, o método fracassou, os objetivos envelheceram. O mundo ocidental, por falta de opções para o futuro se volta para o passado buscando na pré-modernidade respostas para seu dilema, buscando no passado distante um paraíso perdido”. A Pós-Modernidade esvaziou a religião formal, mas não conseguiu matar a sede de espiritualidade das pessoas. Tenta redescobrir uma espiritualidade no paganismo medieval, chamado hoje de “NOVA ERA”. As livrarias estão cheias de livros esotéricos, que falam de anjos cabalísticos, manuais de feitiçaria aos ensinos apócrifos de Jesus, apenas demonstram uma sede do sobrenatural, sede de espiritualidade, principalmente nas religiões orientais. O pós-moderno vive a ambigüidade de ter sede do transcendente, sem querer valer-se de valores sobrenaturais, dando ao psicológico valores religiosos.” Há toda uma cultura fazendo a cabeça da moçada: psicanálise, psicodrama, bioenergética, biodança, grito primal…” Tentando se libertar da cultura religiosa com leis morais absolutas, cria uma religiosidade interiorizada, subjetiva e sem culpa”.
O Pós-moderno, após a falência do Estado ateu e provedor da realização humana, em busca de respostas volta-se para a teocracia do fundamentalismo muçulmano. Tateando no escuro vive o dilema de ou se acostumar com as trevas ou continuar buscando alguma luz, mesmo nas trevas.
A APÓS-MODERNIDADE E AS RELAÇÕES HUMANAS
O homem pós-moderno secularizado, passou a ser um produto do meio esmagado pelas variáveis sociais relativas e perdeu o senso do “Ser Absoluto, Eterno e Supremo de Deus”, o “O EU SOU O QUE SOU” , o Eterno que não muda e que permanece para sempre. Heb. 13:8. O produto religioso eterno de Deus, a Sua palavra, a Sua Igreja, os Seus mandamentos, a Religião pura e imaculada, permanecem supra-culturalmente para sempre. Tiago 1:27. É o milagre imutável da História. Caem os muros de Jericó e de Berlim todavia permanece para sempre. Mat. 24:35. Porém o produto social, filosófico e religioso secularizado, do homem instável sem Deus, pela sua própria natureza, sempre muda, até mesmo com queda do Muro de Berlim… Segundo Ricardo Gondim, Após-Modernidade com as mudanças, não só filosóficas, mas também, sociológicas, trouxeram como conseqüências a secularização que alteraram e esvaziaram três pilastras da sociedade: o convívio, as relações humanas e a percepção da ética.
As pessoas secularizadas já não obedecem; os valores éticos e sociais de então e passam a crer no panteísmo, no sincretismo religioso e no pluralismo ético-social, de acordo com cada conveniência individual. “O homem pós-moderno abandonou os métodos racionalistas e científicos de aproximação ao sagrado, e numa sopa, mistura Jesus Cristo com gurus, faz estudos cabalísticos e numerológicos em ruínas e nos escritos do Mar Morto, combate e prol do ecosistema com um “xiitismo” fundamentalista. Pode-se ver hoje professores de lógica nas Universidades que só dão aula segurando num cristal. Padres que abandonaram o discurso científico da teologia da libertação para abraçarem a nova moda teológica: a mãe natureza deve ser amada e reverenciada como uma deusa. Na teoria panteísta da Nova Era, baseada na mitologia grega, diz que: Urano (é o céu) casou com Gaia (terra) e teve um filho chamado Kronos, que assim veio trazer o “equilíbrio cósmico das forças celestiais, de todas energias, deste modo caracterizando a ERA DE AQUÁRIO – A NOVA ERA. Assim se cumpre a Palavra de Deus: “Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos, … Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém”. Rom. 1:22,25.
Com a Pós-Modernidade, continua R. Gondim, a religião deixa de ser uma dimensão pública da vida e passa para a privada. As pessoas querem optar pela sua “preferência” religiosa, sem ser importunadas por opiniões contrárias, mas também não tentarão impor sua nova opção de fé em ninguém, como se estivesse escolhendo um sabonete (os critérios são todos íntimos e subjetivos). Assim, na nova postura sexual, política ou religiosa, cada um fica na sua” . Numa sociedade pluralista a religião passa a ser uma instituição a mais entre tantas outras, restrita, logicamente, ao tema da religião, especializada em questões de culto, sacramentos, e vida após a morte…. Numa sociedade secularizada a religião perdeu o centro da sociedade. Se antigamente legitimava as diversas atividades sociais, agora, cada tarefa social se justifica em si mesma.” Podemos citar como exemplos, após a reforma religiosas, a influência do Luteranismo na Alemanha, do Calvinismo na Suíça e do Puritanismo na Inglaterra, etc.
No tipo de sociedade pluralista o homem passa ser relativista, condicionado pela consciência cósmica, e passa ter uma visão pluralista, procurando se auto-firmar, conquistando um espaço no mercado, mesmo sendo incorretas, não se interessando muito se suas posições são verdadeiras ou erradas. Continua, R. Gondim dizendo: “Numa sociedade onde vale a ambivalência, ninguém se sente suficientemente conhecedor de nada, nem tem certeza quanto às motivações de ninguém e a pluralização gera a religião que mais cresce no mundo: a dos agnósticos e cínicos. “Cada na sua” . As pessoas passam se relacionar unilateralmente, nas conveniências das Elites sociais, por interesses particulares, mudando de “status”, de conceitos, de fé e conduta prática, das periferias urbanas do proletariado marginalizado, para o centros urbanos elitizados, até mesmo nas Igrejas Evangélicas.
Continua R. Gondim, dizendo: “A Pós-Modernidade gera também pessoas fragmentadas, pois ensina às pessoas a colocar diferentes máscaras, dependendo da esfera em que se encontram: O político, o médico, o professor, o comerciante, o industrial, o jornalista, o artista, etc. O pastor que prega com tanta veemência nos domingos, pode estar com um caso amoroso secreto. Ninguém percebe porque todos aprenderam a trocar as máscaras. Disse certa vez Karl Mannheim a um burocrata: “Ele vive em dois mundos, e assim precisa, de uma certa forma, ter duas almas”.
Porém, em meio a essa geração secularizada, pessimista, solitária, e completamente instável, há uma geração chamada por Deus para ser um testemunho, é a Igreja cristã pode e deve enfrentar os desafios e oportunidades dessa cultura de morte”.
IGREJA E O MUNDO PÓS-MODERNO
Neste contexto os relacionamentos são superficiais e vem afetando diretamente a Igreja. Muitas Igrejas Pós-Modernidade não conseguem gerar relacionamentos duradouros. Nas Igrejas do passado, funcionavam como centros comunitários, onde as pessoas se conheciam, sonhavam e casavam-se, criavam laços profundos de amizades e afetos que eram duradouros. Hoje, as grandes igrejas agregam inúmeras pessoas, não só do bairro mas de toda cidade, num constante contato superficial sem vínculos duradouros.
Nas Igrejas urbanas as pessoas entram, assistem o culto passivamente e saem no anonimato. Cada vez mais se convertem em centro de auto-ajuda, de show gospel, produzindo momentos transitórios, de júbilo, alegria e sensações emocionais. Assim, quando as pessoas saem, voltam para a solidão e desespero de suas vidas.
Porém, na Igreja corpo de Cristo, os membros se articulam, passam a exercitar seus Dons Espirituais, uns em favor dos outros num processo mútuo edificante, e Cristo como cabeça exerce sua soberana liderança. Todos se sentem amados e queridos. não porque demonstram sinais de riqueza, beleza e poder, mas porque estão ligados, pelas juntas e medulas, ao corpo misto de Cristo.1a. Cor. 12, Ef. 4:15-16.
AS PRESSÕES DA PÓS-MODERNIDADE NA IGREJA – Segundo uma pesquisa feita pelo pastor Bill Hibels, amigo do presidente Clinton, em uma zona mais rica de Chicago, nos EE.UU., “descobriu que a maioria ansiava por um espaço light, legalismos com uma abordagem bem descontraída e com muita programação e pouca falação. Assim, ele começou uma “igreja” em que o púlpito foi trocado pelo palco, o sermão virou uma encenação teatral, o louvor transformou-se em um show. Os bancos de veludo da Willow Creek Community Church juntam hoje, mais de 30.000 pessoas dominicalmente, todos em busca de ambiente descontraído, que fale de Deus, mas sem a atitude culpabilizante das Igrejas do passado”. Através dessa vertente religiosa Pós-Modernidade, grande número de Igrejas cederam às pressões do liberalismo, modernismo e sincretismo religioso, cedendo lugar para o Ecumenismo global.
Citamos a seguir, sem comentários, algumas variáveis desse processo de pressões sobre às Igrejas Pós-Modernidade, dadas por Ricardo Gondim, no seu livro: “Os perigos e Desafios da Pós-Modernidade na Igreja”, a saber:
– O Pluralismo Forçando as Igrejas a se Adaptar:
1. A Igreja Perde o Monopólio da Cosmovisão
2. Gera na Religião uma Mentalidade de Mercado
3. O Crente em um Mundo Plural Fica Condenado ao Relativismo.
Por uma questão de espaço, vamos comentar apenas o “Relativismo do Crente”:
Ainda baseado no livro de Ricardo Gondim, ele afirma que se perde a cosmovisão religiosa e passa a participar na sociedade como mais uma opção entre muitas. Todas as visões da realidade passa a ser como verdadeiras, desde que nenhuma se imponha sobre a outra. Surge a crença fácil que, “se não há condições de averiguar e provar o que é verdadeiro, é porque possivelmente todas são falsas. Impera-se a indecisão e a dúvida. Na ambigüidade pós-moderna, ninguém sabe o suficiente, e ninguém tem a certeza para assumir uma postura ou defender qualquer idéia. Assim, assiste-se o auge dos indecisos e, imperam, mesmo dentro do cristianismo os agnósticos, os indiferentes”.
No mundo das incertezas, ninguém está interessado provar sua fé a ninguém, acabando-se o exercício da apologia. Os credos doutrinários pedem seu valor confissional de fé; a leitura da Bíblia passa a ser intimista e secundária, até mesmo evitada, perdendo a importância do que “está escrito”, passando a valer mais o que se entende ou o que se sente quando se lê. Essa tendência foi claramente praticada na teologia da prosperidade, que gnosticamente dividiu a Bíblia em “logos e rhema”. O logos, de valor inferior, é o que está escrito, mas o rhema, que é minha (sua) compreensão espiritual, anti-intelectual, é muito mais excelente.
Na pluralidade mercadológica das igrejas, os indivíduos são induzidos a buscar nas Escrituras somente o que lhes faz bem. A passa a ser lida dentro da conveniência de cada um, buscando, por conveniência interesseira, tirar uma palavra do Senhor para suas vidas e, pior, correm de lugar em lugar, em busca de algo novo que lhe satisfaça. A falta de convicção doutrinária faz com que o crente “relativista”, pós-moderno, facilmente sincretize sua fé. Nesse vácuo ortodoxo surge um ecletismo típico do “pluralismo pós-moderno”, que sem tradição doutrinária, os cristãos (?) nominais vão incorporando os valores das outras novas realidades sincretistas. Por exemplo: Na Europa é comum encontrar “cristãos” envolvidos com Nova Era, aceitando que Cristo pode também ser um Maitreya; Deus, uma energia cósmica e os anjos cabalistas. Na África e América Latina, inclusive no Brasil, as religiões pagãs populares vão se incorporando aos rituais neo-pentescostais. Chegando ao ponto de invocar a manifestação do diabo, com o objetivo de exorcizá-lo, mapeiam-se as moradias demoníacas por causa da influência da cosmovisão pagã de que os poderes malignos tomam posse de lugares, e deve ser expelida as maldições…Os objetos supersticiosos, como óleo ungido, rosas sagradas e água do rio Jordão (semelhante a água benta da Igreja Católica Romana), passam a ter o mesmo valor no Cristianismo sincretizado que na religiosidade popular pagã. Assim a fé evangélica passa a ser sincretizada, contextualizada, adaptada a cada um ao seu gosto e conveniência, admitindo a visão cômoda, de que “Deus é que tem de fazer tudo para satisfação egocentrista do religioso, enquanto que, ele *(o religioso), nada tem a fazer para Deus”. Assim, a cruz de Cristo é anulada no hedonismo do “amor ao presente século” Fip. 3:17-21. Daí o êxodo de grande número de crentes, saindo das Igrejas mais tradicionais e ortodoxas, para as que pregam o “evangelho fácil da prosperidade, do liberismo Pós-Modernidade, sem compromisso para com a cruz de Cristo, para com Sua Palavra; para com Deus, e também para com a Igreja de sua fé de origem.
A CONTEXTUALIZAÇÃO DO EVANGELHO PÓS-MODERNIDADE.
Em face da pressão da Pós-Modernidade sobres as Igrejas urbanas, com o impacto da revolução tecnológica moderna e do desvio para o secularismo, numa evidente acomodação sincretista religiosa, surgiram duas correntes teológica Pós-Modernidade:
No inicio de 1972 uma nova palavra, contextualização, começou a ser empregada por Shok Coe e Aharon Sapsezian, diretores do Fundo de Educação Teológica (FET). O relatório do FET para aquele ano, sugeriu que, a contextualização ficaria além do tradicional, levando em conta ” o processo de secularidade, da tecnologia e da luta pela justiça humana que caracterizavam o momento histórico das nações no Terceiro Mundo”.
Segundo os teólogos modernos, o tema contextualização leva a sério os fatores contemporâneos na mudança cultural, ao ponto de considerar a interpretação do texto bíblico relativa e não mais absoluta. Por esse motivo passou a ser motivo de debate entre duas correntes teológicas, que vem influenciando sutilmente o comportamento religioso das Igrejas Evangélicas. Durante as últimas duas décadas, o processo de secularizar a teologia cristã vem ganhando importância. Na Assembléia Geral do Concílio Mundial das Igrejas, em Upsala, em 1968, “foi introduzido o conceito da união das Igrejas como um sinal da união da humanidade”. Segundo o teólogo Bruce J. Nicholls, “na Assembléia do CMI em Nairobi, 1975, Philip Potter endossou este alvo quando disse: Quero conservar sempre diante das nossas mentes o fato de que o movimento ecumênico diz respeito à oikumene, a totalidade da raça humana à medida em que ela se esforça para descobrir o que significa ser uma pessoa humana no propósito de Deus. A partir da Assembléia de Upsala, a missão, como história da salvação, tem-se tornado progressivamente a salvação da história e do mundo mais do que da Igreja. A linha entre a igreja e o mundo ofuscou-se. A Comissão sobre a Missão Mundial e a Evangelização, da Conferência “Salvação Hoje”, em Bangkok, 1972/3, focalizou-se na humanização, descrita, em grande medida, com termos sociais, econômicos e políticos. Consideram o Presidente Mao como sendo um salvador contemporâneo. Em Nairobi, não houve virtualmente nenhuma discussão sobre a Segundo Vinda de Cristo ou o destino espiritual final da humanidade. A ESCATOLOGIA ERA DECIDIDAMENTE A ESCATOLOGIA REALIZADA NO MUNDO SECULAR CONTEMPORÂNEO EM TERMOS DA LUTA PELA LIBERTAÇÃO E DA BUSCA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO” Isto é puro humanismo sem esperança escatológica. Assim se cumpre a Palavra de Deus em I Tm.4:l, “MAS O ESPÍRITO EXPRESSAMENTE DIZ QUE NOS ÚLTIMOS TEMPOS ALGUNS APOSTARÀO DA FÉ, DANDO OUVIDOS A ESPÍRITOS ENGANADORES, E A DOUTRINAS DE DEMÔNIOS”.
Afirmaram ainda, em Nairobi, que “a comunhão mundial era vista como sendo a busca em comum de pessoas de várias religiões, culturas, e ideologias que procuram transcender as limitações da sua própria comunidade religiosa ou local”. Na conferência em Chiang Mai, Tailância, sobre o “Diálogo com Povos de Religiões e Ideologias Vivas”, em abril de 1977, … não removeu de modo algum, o pequeno número de evangélicos que estavam presentes, quando foi defendida a tese de que a comunhão mundial pressupõe em última análise o UNIVERSALISMO, e que o diálogo pode ser seguido independentemente da evangelização e de um apelo à conversão.”
Graças a Deus que uma voz se levantou, no Congresso Internacional de Evangelização Mundial, em 1974, em Lausanne, reafirmou a Igreja como sendo o agente de Deus no Evangelismo. Declarou assim: “A Igreja é o próprio centro do propósito cósmico de Deus, e é o meio determinado por Ele para propagar o Evangelho” E também: “Embora a reconciliação com o homem não seja a reconciliação com Deus, nem a ação social seja a evangelização, nem a libertação política seja a salvação, mesmo assim, afirmamos que a evangelização e o envolvimento sócio-político fazem, ambos, parte do nosso dever cristão”.
Desde então, surgiram duas correntes teológicas a saber:
– A CONTEXTUALIZAÇÃO EXISTENCIAL,
– A CONTEXTUALIZAÇÃO DOGMÁTICA.
A Contextualização existencial, defende a relatividade do texto e do contexto, e o método dialético da busca da verdade, como se a Bíblia não fosse a verdade absoluta. Portanto, aceita-se em grande escala que toda a teologia, inclusive a bíblica, é condicionada culturalmente e relativa em certo sentido. Supõe que o texto e o contexto são condicionados culturalmente, e relativos um ao outro, rejeitando, geralmente, qualquer entendimento da revelação verbal preposicional como sendo objetiva e autoritária. Nega a possibilidade de uma teologia bíblica única, mas, pelo contrário, fala de teologias bíblicas no plural.”
Nessa linha de pensamento teológico, um Ministro da Igreja Metodista de Sri Lanka, S. Wesley Ariarajah, disse: “acreditar que um dos pecados do passado tenha sido, absolutizar a religião e a teologia cristã, subentendo que as demais religiões eram falsas.” Disse ele mais ainda: todas as religiões procuram anunciar sua experiência religiosa dentro do arcabouço de uma história da natureza do mundo, do homem, de Deus e do destino da vida”. Chegou ao cúmulo de dizer que, ” a história judaico-cristã da criação-queda-redenção não é mais válida do que a história hindu do karma, renascimento e da unidade essencial entre o homem e Deus”. Para Ariarajah, o texto e contexto tem valor apenas relativo, e a experiência existencial da fé é a interação dialética entre os dois. Aceita o ponto de vista ocidental de que não há um só “Jesus” no N. Testamento, mas, sim, pelo menos cinco. Disse ele, “Todas as escrituras, inclusive a Bíblia, são matéria confessional, e refletem a fé e a crença das pessoas que as compuseram num determinado tempo.” É pura apostasia, e tem levado muitos “crentes” incautos a um evangelho descompromissado, eclético, liberal, sincretizado. É um sinal dos tempos da apostasia… II Tes. 2:3.
A resultante disto tudo, é o sincretismo religioso, que tenta reconciliar crenças diversas ou conflitantes, ou práticas religiosas, num sistema unificado. Foi por isso que Byang Kato endossou a petição de George Peters no sentido de salvar as Igrejas africanas do “Cristo-paganismo, que é uma ameaça real para a futura igreja evangélica naquele continente”.
O sincretismo pode ser intencional, ou pode ser um movimento inconsciente de assimilação. Dentro do ocultismo e do espírito da Nova Era, a teosofia, a Missão Ramakrishna, a fé Bahai, são tentativas deliberadas modernas de formar uma síntese, ou sincretismo religioso.
Finalmente, diz Nicholls, que o sincretismo religioso, “é uma síntese entre a fé cristã e outras religiões, a mensagem bíblica é progressivamente substituída por pressuposições e dogmas não-cristãos, e as expressões cristãs da vida religiosa de adoração, do testemunho, e da ética, conformam-se cada vez mais àquelas da parte não-cristã no diálogo. No fim, a missão cristã é reduzida a uma assim-chamada “presença cristã”, e na melhor das hipóteses, a uma preocupação social humanista. O sincretismo resulta na morte lenta da igreja e no fim da evangelização”.
A CONTEXTUALIZAÇÃO DOGMÁTICA, é bíblica e supra-cultural, que influencia benéfica e moralmente a sociedade em uma base bíblica, conforme Mat. 5:13-16. Podemos dizer que é a supremacia do Reino de Deus sobre o reino das trevas, de Satanás, na comunidade em que vivemos como “testemunhas de Jesus”, influenciando mais do que somos influenciados. Há também, negativamente, na sociedade fenômenos na cultura de origem demoníaca. Satanás é príncipe deste Mundo (kosmos). Jo.12:31; 14:30; 16:11; E o apóstolo João declara que “O mundo inteiro jaz no maligno” I Jo.5:19. É também, como diz o apóstolo Paulo: os que andam segundo o curso deste mundo seguem “o príncipe da potestade do ar” Ef. 2:2. É incontestável a influência demoníaca nos poderes cósmicos, nessas passagens bíblicas.
Conforme afirma o teólogo Bruce J. Nicholls, “induzir um novo grupo de valores morais numa sociedade sem produzir de modo noticiável algumas mudanças nas instituições daquela sociedade é apenas um conversão parcial”. “O Evangelho nunca é o hóspede de qualquer cultura; sempre é seu juiz, redentor e transformador. Segundo escreveu o apóstolo Paulo, sobre a degeneração da raça humana, em Rom. 1:18-32´, por causa do pecado, toda cultura “‘e manchada com o pecado e parte dela é demoníaca”. Consequentemente, “cada segmente da cultura – a cosmovisão, os valores, as instituições, os artefatos e o comportamento externo – estão pervertidos e corrompidos”.
Todavia, a viva esperança do cristão genuíno, na redenção total de todas coisas, repousa na ressurreição, inclusive a transformação total da cultura quando o reino supra-cultural de Deus for estabelecido sobre a terra e Cristo for o Senhor de toda a criação. Ef. 1:10; Cl1:20.
Qual a esperança escatológica da Pós-Modernidade?
Para a Igreja de Cristo, é a segunda vinda do Rei dos reis e o Senhor dos Senhores, para o reino milenial, conforme está na eterna Palavra profética. Vários são os textos: Mt. 24, 25, Mc 13; Lc.21; At. 1:9-11; I Tes. 4:13-18; 5:1-11; II Tes. 2:1-12; II Pe. 3:1-13, Apoc. 1:7; 20; 21.
Para o mundo sem Cristo Jesus, Satanás, lançou o projeto enganador, chamado de “NOVA ERA’ OU A ERA AQUARIANA, que passamos falar a seguir:
O MOVIMENTO NOVA ERA E O GONVERNO DO ANTI-CRISTO
O Nova Era, também conhecido por Era Aquariana, é um movimento filosófico evolucionista, Econômico-Político e religioso sincretista, inspirado em conceitos panteístas, postulados pelo hinduismo, budismo, taoismo, gnosticismo e por dezenas de outros grupos esotéricos.
É também um movimento de âmbito mundial que procura criar um novo estado de coisas visando uma unificação política, econômica e religiosa entre todas as pessoas. Segundo a teoria evolucionista, espírita, é a substituição da época de peixe, símbolo do cristianismo, pela de aquário, tendo como símbolo a borboleta, que representa a substituição dos princípios cristãos por princípios teosóficos, hinduistas, astrólogos, e de todas as religiões orientais.
Com a evolução espiritual, automaticamente, surge a idéia de uma cadeia evolucionista da humanidade em diferentes graus de desenvolvimento e conseqüente hierarquia dentro deles, tendo no topo da pirâmide hierárquica, um ser superior a todos em níveis de evolução, que é Lúcifer (Satanás), daí existir no movimento, o fator luciferiano e iniciação luciferiana.
A Nova Era baseia-se na crença de que os ciclos ” divinos” evolutivos são desenvolvidos através de diferentes eras astrológicas, com características distintas, a saber:
1a. – Era de Touro, atribuída à cultura egípcia, período de 4304 a 2254 a. C.
2a. – Era de Carneiro que marca o surgimento dos hebreus e da Bíblia, de 2154 a 4 a.C.
3a. – Era de Peixes, correspondente ao período do cristianismo, de 4 a.C a 2146 d.C.
4a. – Era de Aquário, onde o homem se tornaria igual a Deus. de 2146 a 4296 d. C.
Segundo a mitologia grega e a astrologia, Urano gorvernará a terra nesse período . (?)
Origem histórica, tem as suas raízes na Teosofia (agnosticismo e doutrina espiritualista), foi fundada em Nova York em 1875 pela russa Helena Petrovina Blavatsky. Era médium espírita e aprendeu muito de suas crenças no Oriente onde morou e visitou muitas vezes. Durante 10 anos ficou sobre a influencia de um espírito maligno que lhe deu o PLANO DA NOVA ERA.
Após sua morte, esse PLANO foi passado para a terceira presidente desse Movimento, uma inglesa que emigrou para os EE. UU., Alice Bailley (1880-1949), estabeleceu o verdadeiro alicerce da Nova Era, que recebera através de “um mestre da sabedoria”, ( um demônio) com o nome do tibetano Djawal Khul, que foi mantida em segredo durante 100 anos , de 1875 a 1975, cuja revelação se deu 1975, já agora publicado em diversos livros. Esta doutrina secreta constituem o PLANO que é determinante e obrigatório para todo Movimento.
Os objetivos basilares da NOVA ERA, são:
a) UMA NOVA ECONOMIA MUNDIAL, ATRAVÉS DO SISTEMA ECONÔMICO DE LIVRE COMÉRCIO GLOBALIZADO. Apoc. 13:1-10.
b) UMA NOVA ORDEM MUNDIAL, ATRAVÉS DA IMPLANTAÇÃO DE UM NOVO GOVERNO MUNDIAL (O Anti-Cristo).. Apoc. 13:11-18.
c) UMA NOVA RELIGIÃO MUNDIAL, ATRAVÉS DO SINCRETISMO RELIGIOSO. I Tm. 4:1-3; II 4:1-5; II Tes. 2:3-12; Apoc. 13:11.
A estratégia na execução deste plano global, se apoia nos seguintes pontos:
1 – Estabelecer uma nova religião mundial – O falso Profeta, Apoc. 13:11-18.
2 – Estabelecer uma nova ordem política social. – O Anti-Cristo, Apoc.13:1-10, II Tes.2:1-12.
3 – Renascimento do “Mistério da Babilônia”. União de todas religiões – Ecumenismo. Apc.17; 18.
4 – A sua concretização culminará com o aparecimento do Matreya, o Messias da Nova Era, com aplicação do número 666, afirmando que Jesus não poderá ser mais considerado como o Cristo.
5 – Espíritos (evoluídos ?) ajudarão na implantação da nova religião sincretizada proclamando um homem como deus da Nova Era. ( Mt.24: 15; II Tes, 2:3-4.)
6 – O cristianismo e outras religiões devem ser incorporadas à nova religião sincretizada.
7 – As crianças serão educadas em escolas especiais para que desde cedo sejam iniciadas nos princípios da Nova Era.
8 – A ciência e a religião serão unificadas,
9 – Os princípios cristãos serão desacreditados e eliminados. (II Tes. 2:9-11.)
10- Os cristãos que resistirem serão transportados para uma outra galáxia para que lá alcancem a consciência cósmica da Nova Era. (Apoc. 20:4-6.)
11-O homem deve acreditar que ele é deus(igual a Deus)e que pode salvar a si mesmo.(IITes.2:4)
PROJETO DA ECONOMIA GLOBAL PARA O NOVO GOVERNO MUNDIAL
A partir do modelo da Comunidade Econômica Européia – CEE, foi criado o modelo mundial com o mapeamento geográfico de 10 Regiões de livre comércio, afim de que um líder mundial possa governo o mundo, “com justiça, igualdade e fraternidade”. Tendo como base, o “Projeto 666” uma só moeda eletrônica, código de barras, uma só economia global, um só governo mundial e uma aldeia global.
Foram assim criadas 10 comunidades econômicas de livre comércio, à semelhança do antigo Mercado Comum Europeu – MCE.,lideradas por dez países, a saber:
1 – América do Norte
2 – Europa
3 – Japão
4 – Austrália
5 – URSS
6 – América do Sul
7 – Oriente Médio
8 – África
9 – Índia
10- China.
Foi o chamado “Clube de Roma”, uma das organizações patrocinadoras desta Nova Ordem Mundial, que elaborou o desenho mapeamento geográfico mundial de como ficaria essas regiões de livre comércio, em 25 de março de 1957, quando foi assinado o Tratado de Roma.
Conforme o jornal de São Paulo, a Gazeta Mercantil de 26/Mai/94, foi publicado o novo “Mapa do Comércio Mundial”, com o título “o mundo em pedaços”, dando o mapa atual do projeto da economia global em andamento com os seguintes blocos econômicos:
1 – União Européia – UE. Países: Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda, Portugal, Espanha e Reino Unido, com 30% do PIB MUNDIAL, e cerca de 320 milhões de habitantes.
2 – European Free Trade Association – EFTA, criada em 1960. Países: Áustria, Finlândia, Islândia, Liechtenstein, Noruega, Suécia e Suíça.
3 – Acordo de Livre Comércio da América do Norte – NAFTA, com 360 milhões de compradores.
4 – Mercado Comum centro-americano – MCCA, criado em 1973. Países: Antiga e Barbuda, Bahamas, Barbados, Belize, República Dominicana, Granada, Guiana, Jamaica, Montserrat, Saint Kits and Nevis, Sant Lucia, Sanit Vicent-Grenadines e Trinad Tobago.
5 – Associação das Nações do Sudeste Asiático – ASEAN, foi formada em 1967. Países: Brunel Darussalam, Indonésia, Malásia, Filipinas, Singapura e Tailândia.
6 – Pacto Andino – instituído em 1969. Países: Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. O Chile retirou-se em 1977.
7 – Mercusul – Criado em 1991. Países: Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Formaram um zona de livre comércio e uma união aduaneira englobando 85% dos produtos intercambiáveis.
Isto é um simples resumo do plano base de sustentação para o governo mundial do “Anti-Cristo”.
PREPARATIVOS PARA IMPLANTAÇÃO DO GOVERNO MUNDIAL.
Segundo o Pr. Joel Stevanatto, sobre este item, ele cita duas declarações importantes feitas por membros do Conselho de Relações Exteriores dos Estados Unidos, que demonstra o desejo de um governo mundial, a saber:
James Wamburg – “Nós teremos um governo mundial quer os senhores queiram ou não. Seja mediante entendimentos ou por meio de uma imposição”.
Cord Mayer – “Quando as nações estiverem afiliadas à Federação do Governo Mundial, será impossível para qualquer nação sair dela, pois com a bomba atômica a mesma poderia ser varrida da face da terra”.
Sobre esse assunto, ainda declarou o ex-presidente dos EE. UU., George Bush: “É uma grande idéia, uma nova ordem mundial, em que nações se unem numa causa comum”. Los Angeles, Times 18/02/91.
De acordo com as profecias de Dan. 2:3l-45, 7:23-24; 9:26-27; Mat. 24:15; II Tes.2:1-10; Apoc.13; 17 e 18, surgirá um líder mundial, o Anti-Cristo e o Falso Profeta, que gorvenará o mundo por um pouco tempo, correspondente a grande tribulação de 7 anos, dividido em dois períodos de 3 anos e meio. Pois bem, para cumprimento das Sagradas Escrituras, apareceu na Europa o Sr. “Michel Smiely”, com o projeto 666 para a reconstrução do ‘NOVO IMPÉRIO ROMANO DO OCIDENTE”, no dia 14 de Julho de 1989, assim:
Projeto 666 de Michel Smieley:
O Sr. Michel Smieley, (666), deseja a presidência do Novo “IMPÉRIO ROMANO DO OCIDENTE”, objetivando criar um governo Europeu Mundial, integrado por 66 estadistas e homens ilustres de todo mundo para governar com eles esse novo império.
Reconhece com seu projeto político a dualidade da natureza humana, e combinará o material com o espiritual para elevar o homem ao seu nível máximo.
Apira compartilhar o poder com os primeiros 666 milionários do mundo que de maneira desinteressada e altruísta patrocinarem incondicionalmente este projeto com milhão de dólares.
As Metas do Projeto “666” – Apoc. 13:16-18.
1 – “A criação e reconstrução com os países do Mercado Comum Europeu do “Novo Império Romano do Ocidente”, e com ele a força econômica, política e militar mais poderosa da terra para resolver todos os problemas da humanidade.
2 – A solução do problema judeu-palestino com o “plano de paz 666”, o que inclui a reconstrução do terceiro templo de Jerusalém e a transformação dela na capital mundial do cristianismo, através de uma religião cristã mundial baseada na unidade e compreensão dos problemas políticos. (este plano garantirá a liberdade, segurança e existência do povo judeu e palestino). I Tss 5:2-3; MT 24:15
3 – A unidade de todas as nações e povos do mundo e a criação com eles de uma raça única e indivisível; uma humanidade igual em direitos e deveres, e sem discriminação de raças, credos políticos e religiosos, através da instauração de uma cidadania universal.
4 – A criação com o “Projeto 666” de uma nova economia e ordem econômica mundial que permitirá a criação de um paraíso na terra, o que será possível com a implantação do nosso código de negócios 666 e o código de identidade 666, (código de barras) , sem os quais ninguém poderá comprar nem vender, e com os quais findarão a miséria, a exploração, o enriquecimento ilícito, os delitos econômicos, a violência urbana e o tráfico de drogas, pensa ele. Apc 13:16-18
5 – A abolição da dívida externa de todos os países do mundo.”
(Do livro de Wanderley Xavier, – 666 e o Governo Mundial!)
O Conteúdo do Projeto 666 – Dia 14/07/89
-“Integração do Mercado Comum e a saída da Inglaterra do mesmo.
– O Mercado Comum e como deve chamar-se; O NOVO IMPÉRIO ROMANO DO OCIDENTE”.
– A ideologia política que deve ter este novo império.
– A estruturação econômica que deve caracterizar este novo império.
– A divida externa de todos os países do mundo deve ser cancelada.
A racionalização internacional dos recursos naturais.
A racionalização do desenvolvimento industrial a nível mundial.
A limitação dos danos ecológicos e a recuperação do ambiente da existência.
A restrição dos empréstimos bancários internacionais para se evitar novos endividamentos.
O código de negócios 666 que abrange todas as transações econômicas
O sistema de negócios 666.
A política de defesa que deve caracterizar este novo império.
A política do novo império perante os E.U.ª, a Rússia e o resto do mundo.
O inevitável choque do 666 com a Bíblia, e a necessária rebelião do homem contra Deus. II Tes. 2:4.
O “Plano de Paz 666” para resolver o problema judeu-palestino.
A necessidade da reconstrução do terceiro templo de Jerusalém. Mat. 24:15,
Garantia de segurança a Israel e a intenção de converter a Israel no centro do cristianismo mundial.
O final do papado de Roma. Apoc 17:16-17.
“Armagedom ” um holocausto que pode ser evitado.
O 666, o Anti-Cristo.
Nossa defesa do Anti-Cristo.
Apresentação de nossa candidatura à presidência do Mercado Comum Europeu nas eleições que deverão se realizar em 1995 ou 1996…
Protocolo do Parlamento Europeu após o recebimento do projeto 666.
Código de negócios 666, será utilizado para todas as transações econômicas. Este sistema monetário único tem uma nova fórmula, cujas vantagens são incontestáveis, por meio do código de barras, a saber:
1 – Elimina o dinheiro e a necessidade de imprimir papel moeda.
2 – Acaba com as irresponsáveis, injustas e legais especulações bancárias nas bolsas internacionais.
3 – Garante um absoluto controle das riquezas da humanidade e o adequado pagamento ao fisco internacional.
4 – Facilita as transações econômicas e comerciais até aos níveis nunca antes conhecidos.
5 – Suprime as moedas e divisas internacionais existentes hoje no mundo, permitindo estabelecer preços reais a todos os produtos criados pelo homem, independente do lugar, região ou pais onde foram fabricados.
6 – Permite a planificação de uma economia mundial com base no valor real dos meios de produção existentes e a sua capacidade de produção.
No plano social, pretendo acabar com lavagem de dinheiro sujo, destruir com o tráfico de drogas, acabar com assaltos e roubos de mãos armadas, tudo isto por não existir dinheiro circulante.
projeto prever um FERIADO BANCÁRIO INTERNACIONAL, para em só dia converter o sistema monetário existente em um único sistema monetário internacional, que só poderá ser movimentado quem tiver o código único individual, que englobe todas as transações econômicas, bancárias e de negócios, que deve ser composto com o número 666. Hoje já se observa em todos os bens de trocas e mercadorias, registrado esse código de barras, tendo 3 barras uma no começo, um no meio e outra no final, com o número invisível de 666.
Desde 1975, existe em Bruxelas um monumental computador chamado de “A BESTA’ onde já estão armazenados dados sobre a identidade, imposto de renda, cartão de crédito, seguro social, passaporte, carteira de motorista, para que posteriormente seja expedido, para cada pessoa, um só número. As crianças recém-nascidas deverão receber o número na testa, com raio laser que lhe identificará todo resto da sua vida. (Atila Brandão – Anti-Cristo – pag. 56.
Já foi criado a “CONSTITUIÇÀO PARA A FEDERAÇÃO DO PLANETA TERRA”, atualmente circulando em todo o mundo para ratificação pelas nações e povos da terra (Vide apostila da Missão Evangélica Shekinah, Nova Era, pag. 47).
Este projeto do GOVERNO MUNDIAL E DA ECONOMIA GLOBAL, corresponde a Primeira Besta do Apocalipse cap. 13:1-10, e Dan. 2:31-45; 7.
A NOVA RELIGIÃO MUNDIAL, O SINCRETISMO RELIGIOSO
Há um tendência generalizada no mundo atual da unificação de todas religiões, através do que elas tem de bom e comum. Daí surgiu um diálogo aberto entre a Igreja Católica Romana, as religiões orientais e o Conselho Mundial de Igrejas.
Nos últimos 35 anos, tem se observado uma crescente tendência nos meios eclesiásticos de uma unificação ou a ecumenicidade, ou a fusão entre inúmeras denominações que professam o cristianismo, a partir dos encontros preliminares de 1925 e 1927. Desses encontros surgiu o Conselho Ecumênico Temporário em 1938 e posteriormente o “Conselho Mundial de Igrejas” em 1948. A partir de então, várias igrejas tem se unido ao movimento, pretendo reunir diversos ramos da cristandade numa grande igreja universal, incluindo não só parte do protestantismo, como a Igreja Católica Romana e ramificações da Igreja Ortodoxa Grega. Do ponto vista escatológico, já estava previsto no cap. 17 do Apocalipse um grande sistema religioso mundial, simbolizada por uma “Prostituta” e no 18 a “Grande Babilônia”. Deste sistema certamente, via sincretismo religioso e a NOVA ERA AQUARIANA, entrarão entidades diversas ligadas ao espiritismo, esoterismo, hinduismo, e outras religiões orientais. Este sistema apóstata será aniquilado conforme está previsto em Apoc. 17:16-17.
Um dos sinais dos tempos proféticos para a Igreja, é a apostasia, conforme está escrito em I Tm. 4:1-2 e II Tm. 4:1-5. “…Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos dias alguns apostarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios”, Leiam também 2 Tm. 3:1-13, e 2a. Pe. 2:1, Para exemplificar citamos alguns pontos do desvio de alguns teólogos modernista e liberalista, que negam: a absoluta infalibilidade e veracidade da Bíblia, a eternidade e deidade de Jesus Cristo, o seu sacrifício vicário na cruz, sua ressurreição e o seu retorno corporal a terra. Isto é um sinal de grosseira apostasia. II Tes, 2:3-4.
Estamos bem perto da predição feita por Jesus e do Apóstolo Paulo, de que antes da Vinda do Senhor, teremos um período de grande apostasia, que será um fator propicio para Satanás encontre espaço favorável para a realização do seu intento.
Para concretização dessa previsão bíblica, é que surgiu o Movimento chamado de “NOVA ERA AQUARIANA”, (Mew Age), comandada por Satanás (Lúcifer), através de uma hierarquia demoníaca, encabeçada pelo “Maytrea”, o falso Messias da Nova Era, a saber: Ef. 6:12.
Este é o sistema hierárquico da Nova Era onde Satanás opera executando o Plano do Reino das Trevas para assumir o controle e o governo mundial.
Objetivam ele e seus adeptos que todos valores morais, espirituais, religiosos, sociais, políticos e econômicos, sejam aniquilados para darem lugar a algo complemente novo, ou seja, A NOVA ORDEM MUNDIAL. Damos abaixo os seus principais objetivos:
– Acabar com patriotismo abrindo todas as fronteiras. (Blocos de livre comércio).
– Coletivização da propriedade
– Novo Sistema monetário internacional. ( Código de barras 666)
– Eliminação das religiões para dar lugar a uma única religião. Eliminação da família como instituição. (Sexo grupal, legalização do aborto e casamentos de homossexuais)
è Implantação de um governo mundial.
A NOVA RELIGIÃO MUNDIAL
A Nova Era pretende juntar o Judaísmo, o Islamismo, o Cristianismo e as religiões orientais num único sincretismo religioso mundial, descaracterizando a fé e os valores cristãos. Veja quais são seus objetivos:
– Descaracterização da personalidade de Deus por meio do panteísmo. Deus é tudo e tudo é Deus. Ela passar ser uma força, uma energia, uma consciência universal – Idéia panteísta.
– Despertar o homem para a conscientização de que ele pode chegar a ser um deus, por meio da reencarnação, (mistura de espiritismo, budismo, hinduismo, etc)
– Eliminar a consciência do pecado como elemento responsável pela degeneração do homem, anulando a queda e a culpa universal do pecado, substituindo-se pelo gnoses do Eu-deus, desenvolvendo a sua própria divindade. Gn. 3:5.
– Eliminar a consciência do JULGAMENTO FUTURO substituindo-o pelo processo da reencarnação e boas obras. Anulando a redenção do pecado pelo sangue de Jesus derramado na cruz
– Decretar como o primeiro e o melhor mestre e messias, o MAYTREIA. (O Cristo da Nova Era).
– Eliminar o conceito da necessidade de qualquer salvação futura levando o homem a procurar soluções para os problemas atuais e presentes.
– Arregimentar todas as religiões em torno de si através dos seus lideres mundiais chamados cristos, por meio dos pontos em comum, sob o comando do MAYTREIA (SEMI-DEUS) da Nova Era, os quais são:
A intenção final do Maitreya da Nova Era, ficou clara na carta histórica pública que o 666 (Michel Smieley), enviou ao Papa Dom João Paulo II em 13 de Abril de 1990, expondo seu desejo de estabelecer e ter com o Sumo Pontífice e com a sua igreja, as melhores relações possíveis, onde assinalou ao Papa entre outras coisas o que se segue:
“O 666 não vai reprimir e perseguir e ameaçar ninguém para a realização do seu projeto, nem mesmo os que o acusam de Anti-Cristo, esse famoso personagem sobre o qual menciona a Bíblia, porque meus ideais e metas de justiça e progresso para a humanidade, estão acima de interesses políticos e dogmas religiosos. Assinalo, todavia que o não apoio da sua igreja poderá trazer como conseqüência o final do papado em Roma. Apoc. 17:16-17.
Proponho em meu projeto reconstruir o terceiro templo de Jerusalém e convertê-lo no centro espiritual do cristianismo. Pergunto a Vossa Santidade, se é justo e correto que os seus representantes me caluniem e me acusem de ser o famoso Anti-Cristo, o qual prediz a Bíblia seu aparecimento. Creio ser mais sofisticado do que aquele, e dotado de atributos, os quais falam por si mesmos em meu projeto, portanto é injusta esta acusação”.
“Concluindo a sua carta o 666 convida o Papa João Paulo II para formar parte desse governo europeu mundial, o qual o 666 irá estabelecer juntamente com 66 estadistas e 666 milionários. O Papa como um homem ilustre, ressaltou o 666, está também convidado a integrá-lo. Agora resta ao Sumo Pontífice, dar uma resposta pública a este convite”.
Ante o exposto e em cumprimento as profecias bíblicas, e esse projeto do Anti-Cristo e Maitreya da Nova Era, no contexto histórico da Pós-Modernidade, tudo indica que a vinda de Jesus está às portas, para o arrebatamento da Sua Igreja Triunfante e a implantação do seu Reino Milenial. Amém.
DEUS O ABENÇOE
Elaborado pelo Pr. Djalma Pereira
BIBLIOGRAFIA
1 – NOVA ERA, Uma Análise Escatológica – Samuel Fernandes M. Costa
2 – 666 – E O Governo Mundial – Wanderley Xavier
3 – NOVA ERA – O Enígma de Satanás – Wanderleu Xavier
4 – A NOVA ERA. O Que é? De Onde Vem? O Que Pretende? -Marco André
5 – Os Perigos Ocultos da Nova Era – S. V. Milton.
6 – Nova Era à Luz da Bíblia – M. Basiléa Schlink
7 – Lindo Amanhacer – Gerson da Vale – Fortaleza – Ce.
8 – Fim do Milênio – Os Perigos e Desafios da Pós-Modernidade Na Igreja – Ricardo Gondim.
9 – Contextualização – Uma Teologia do Evangelho e Cultura – Bruce J. Nicholls
10 – O Plano de Deus e O Arrebatamento – Enéas Tognini.
11 – A Bíblia Sagrada – Dan. 2; 7; 9:25-27; 12; Ezeq. 35-44; Mat.24; 25; Lc. 21; Mc. 13; I Tes. 5:1-11; II Tes. 2:1-13; II Pe. 3:1-13; Apoc. 1:7; 12; 13; 16;17;18; 19; 20; 21.
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