Enfrentando a rejeição

Autor: Hedy Silvado

Quando sentimos o “frio” de uma rejeição – seja através da traição de um amigo, de um mal causado por alguém da família, da infidelidade do cônjuge – pensamos se alguém algum dia vai nos amar novamente. Tentando encontrar algum sentido no meio da nossa dor, podemos responder à rejeição de maneiras destrutivas:
Achar que a culpa é nossa – “O que será que eu tenho de errado que faz com que as pessoas se afastem de mim? Será que causo tanta repulsa a ponto de ninguém conseguir me amar?”
Jogar a culpa nos outros – Assim, os vemos como seres malévolos responsáveis pelo fracasso do relacionamento. “A culpa é só deles”.
Culpar Deus pela nossa dor – Pensamos que se Ele está no controle de nossas vidas e nos ama, então, Ele deveria nos proteger de experiências como estas.
No princípio jogar a culpa em Deus, nos outros e sobre nós mesmos parece funcionar bem, pois nos ajuda a explicar a razão da nossa dor e nos mantém aparentemente no controle da situação. Mas nenhuma destas maneiras destrutivas de enfrentar a rejeição são respostas verdadeiras. O que realmente precisamos é nos achegar a Deus, que “está perto dos que sofrem e salva os de espírito abatido”.
Somente assim começaremos o processo de “luto” pela perda de um relacionamento. O sofrimento é importante porque nos faz pedir a ajuda de Deus, e nos abre para a cura que ele quer promover em nossas vidas. Pode não parecer assim no início, mas a cura começa quando enfrentamos e aceitamos a tristeza e a decepção.
O processo de crescimento é difícil. Respostas destrutivas à dor da rejeição podem nos tirar a alegria, a paz e o amor, mas se, ao contrário, respondermos de maneira saudável, sofrendo e pedindo a ajuda de Deus, teremos nosso caráter fortalecido, nossa fé aprofundada e permitiremos que Deus mude e cure nossos corações.
Nós podemos aprender a nos agarrarmos a realidade e a esperança de que Deus nos ouve e que finalmente nos livrará, mesmo no meio de uma rejeição muito doída.

Baseado em Salmos 34: 15-22

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*