Em nome da humanidade

Autor: Elvis Kleiber

Sabemos que a ciência sobrevive da dúvida e que em alguns aspectos ela se cala e se limita, em outros estimula o exercício e a capacidade de investigação. Quando o objeto de estudo é o próprio homem, buscamos respostas na sociologia, analisando as implicações das diferentes relações sociais e suas influências no comportamento humano.

Constantemente, estamos vendo a prova da hipocrisia quando o assunto é direitos humanos. Primeiro foi à insana ação militar americana denominada de “Liberdade Duradoura” contra o Afeganistão. Qual foi o saldo positivo de tal ato de puro orgulho e vingança? Osama Bin Laden foi preso? O terrorismo no mundo diminuiu? Estamos mais seguros da tirania dos poderosos chefes de Estado? O que vemos é o contrário, Osama continua livre, ações terroristas se espalharam por todo o mundo, inclusive aqui também. O episódio de 11 de setembro não mudou o discurso intolerante de George W. Bush em relação às outras nações.

Quando foi anunciado o PNDH (Programa Nacional dos Direitos Humanos), um programa de medidas cujo objetivo é atender às minorias e impedir que, por discriminação, brasileiros sejam prejudicados na hora de arranjar emprego, comprar um bem imóvel ou mesmo freqüentar um local público, o antão presidente Fernando Henrique Cardoso, como sociólogo, demonstrou uma inequívoca contradição, quando ao mesmo tempo não reconhecia que tais direitos não estavam sendo cumpridos pelo próprio Estado. A prova disto foi seus questionamentos acerca dos números do Censo 2000, quando sabemos que esse instrumento permite obter o quadro geral das características da população, buscando avaliar, por meio de estatísticas, o nível e a qualidade de vida da população. Como falar em direitos humanos e ao mesmo tempo questionar a manutenção da pobreza no País? O conteúdo deste programa é 100% positivo?

Não tenho dúvida que os princípios universais para os direitos humanos estão na Bíblia. Enquanto nossos parlamentares desconhecem o que Deus estabeleceu como direito para as minorias desfavorecidas, como descritas no Decálogo, no livro da aliança, na coleção Levítica e Deuteronômica, onde há profundo conteúdo de lei criminal e lei civil, estaremos sujeitos a engodos que, além de não contemplar os pobres, os negros, os deficientes físicos, poderão ir de encontro a princípios divinos. A união civil entre homossexuais, por exemplo, projeto de autoria de Marta Suplicy, atual prefeita de São Paulo, na época deputada federal, é um assunto que precisa ser visto não de forma pluralista, como sendo uma causa de marginalizados.
Não é porque alguns optam em fumar maconha, fazer aborto ou ser homossexual que teremos que reconhecer legalidade nessas práticas. Tenho absoluta certeza de que Deus, embora condene estes atos, ama os drogados, os homicidas e os homossexuais.

e-mail: elviskleiber@ig.com.br <mailto:elviskleiber@ig.com.br>

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