Autor: Caio Fábio
(Devo advertir que este texto nao tem acentos, mas tem assento na paz. Meu computador esta’ em “transicao”. Amanha estara bom)
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Cayman, de Quem?
Ando cansado, porém não desanimado; abatido, mas nunca destruido; sendo caluniado, mas eis que falo a verdade; angustiado, mas sempre alegre; vivendo como alguém a ser ignorado—mais eis que sou bem conhecido!— nada tendo, mas enriquecendo a muitos!
Depois de cinco anos vai ficando mais fácil separar uma coisa da outra nesse Dôssie.
Acreditem, não vou aqui falar dele—muitas figuras grandes e públicas buscariam o meu mal, pois teriam suas vidas para sempre alteradas, pelo menos no que concerne a imagem de si mesmos, sendo desnudadas ante outros sentidos. Não em razão do chamado “dossie”–alguns deles, provavelmente, saibam hoje do assunto muito melhor do que eu—mas pelo simples fato que algumas das declarações que me fizeram, se reveladas, destruiriam suas vidas publicas, pelo menos a ” imagem” dela.
Assim, não desejando tentar ser herói de nada e nem estou me sentindo endividado de nenhum lado—minha consciencia desse assunto e’ do tamanho da paz que hoje me habita.
Nao desviarei o curso de minha natureza por causa desse episodio. Especialmente porque sinto duas coisas sobre ele:
1. Que ha’ algo mais que maligno nele desde o inicio. E todas as vezes que comeco a me erguer em disposicao interior para cumprir meu ministerio, algo desse tipo acontece. Quando lancei o Nephilim, veio uma onda. Quando ia lancer o Tabuas de Eva, outra “ historia”. Abri o Café com Graca sob esse peso. Lancei O Enigma da Graca, e veio o livro Cayman Dossie do Medo. Agora lanco o site—que vem nos assustando na quantida de milhares e milhares de paginas lidas, e, vem mais esta nova onda.
2. Sei da quantidade enorme de “ evangelicos na politica” que detestam a presenca de minha voz nessa camara de ecos, falando a verdade, e diminuindo, gradativamente a“ liberdade” que estavam tendo de manipular o povo.
Os mesmos inimigos de sempre, so’ que agora eles tem poder politio e posicionam-se ao lado de muitas potestades institucionalmente constituidas.
Minha mente imergiu naquela paz como um rio.
Agora, conforme a mesma promessa em Isaias, aguardo as ondas de justica a meu favor.
Quando tudo aconteceu a primeira vez, ha’ cinco anos, quase morri e, com efeito, vim a morrer…
Fiquei tres anos morto!
Naquele tempo havia um mundo de angustias acumuladas. Divorcio, angustias com filhos, a percepcao da alegria dos lobos, a certeza de que meu nome estava irremediavelmente atingido tanto por verdades como por imensas mentiras, e incapacidade de saber viver uma vida onde eu nao fosse mais eu—literalmente era uma tarefa de redescoberta existencial para a qual eu jamais me preparara na vida!
Hoje, no entanto, separados ha muito os escombros, as coisas ja’ se desmisturaram dentro de mim.
Se esse Dossie tem a minha ” participacao” o tem tanto quanto tambem tem a de dezenas de autoridades da Republica, que, `a ‘epoca, eram os que me enchiam a paciencia todos os dias—uma delas chorando implorando que eu fizesse aquilo (descobrir onde aquilo poderia estar; e eu sabia nada!), pois, era a unica salvacao que em 1998 a eleicao do candidato que concorria com FHC poderia ter de poder virar o jogo e ganhar a eleicao.
Cada tatu procurou sua toca!
Algumas aves gigantes hoje ficam em silencio covarde aguardando o que possa me acontecer, enquanto torcem para que eu seja fiel a elas, que nunca foram fieis a mim, e que sabem que minha passagem por essa historia foi nula–embora eu seja fiel a mim mesmo!
Nao preciso dizer aqui que nunca tive dinheiro, nunca comprei nada, nunca lavei dinheiro nenhum—nem com agua e sabao—e nunca falsifiquei documento– ou qualquer coisa em minha vida.
Hoje, nem mais irado estou!
Minha certeza de que o Juizo de Deus e’ vivo, leva-me `a paz.
Os que me odeiam oferecem-me apenas a chance verdadeira de orar, dizendo:
“ Oh! Meu Deus! Tu ‘es meu refugio. Socorre-me, pois muitos e numerosos tornaram-se os meus inimigos e eles levantam-se com o fim de tirar-me a vida. Tu, Senhor, ‘es o meu escudo, Senhor dos Exercitos e’ o teu nome”.
Nunca senti com tanta proximidade a certeza do que seja ter morrido para o mundo. Dessa morte com respeito a imagem e ao que se pode esperar reputar e ser reputado, fiquei livre das cargas desse medo.
Deus sabe que jamais busco problemas, mas a angustia nunca mais me ligara’ `aquilo que outros possam pensar.
Busco a verdade de ser em Deus e isto foi meu maior ganho em tudo o que me aconteceu: fiquei liberto da imagem e de seus interpretadores.
Quem ainda nada entendeu do que estou dizendo, talvez julgando que esse ‘e o caminho da avestruz que enfia a cara no buraco para evadir-se ao perigo, devo dizer que ‘e o oposto: estou livre e a naturalidade da paz faz-se notar na alma.
O que estou vivendo faz parte da grande e rica obra que Deus esta’ realizando em mim como bem libertador em meu ser.
Sobre isto Jesus ja’ me disse: “…e nao digo que rogarei ao Pai por ti…pois o proprio Pai te ama, pois reconheceste que fui enviado…”
No mais, recomendo paz a todos!
Os dias desse mal ja’ acabaram. Agora ‘e apenas o estribuchamento nervoso do rabo do lagarto que se nega a morrer.
O Senhor ‘e meu Juiz e meu Advogado.
Em paz,
Caio Fábio
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