Autor: Lidia Ferreira
São várias as passagens bíblicas que encontramos sobre diligência na vida pessoal. Apenas a título de exemplo citarei:
“O preguiçoso deseja e nada tem, mas a alma dos diligentes se farta” Provérbios 13:14
“Os planos do diligente tendem á abundância” Provérbios 21:15
“O bem precioso do homem é ser diligente” Provérbios 12:27
O que é diligencia?
È ter urgência em fazer alguma coisa, ser cuidadoso e atento, pronto, esforçar-se na aplicação dos meios para fazer acontecer o que urge ser feito.
A diligencia antecipa-nos no tempo quanto ao bom e quanto ao mau.
Muitas vezes queremos responsabilizar a fé pelo que já devia ter acontecido e não aconteceu, ou então, forçar a fé a fazer o que compete á diligencia.
Como podemos ser diligentes?
Algumas experiências registadas na Bíblia são claras quanto ao papel desempenhado pela diligência e pela fé na nossa vida cristã. Tomemos o exemplo de Noé. É obvio que a fé tem de estar implícita no acreditar que o que Deus está a falar é verdade, mas Noé não podia protelar apesar de saber que Deus iria cumprir. Ele precisou antecipar-se o suficiente porque um barco daqueles não poderia ser construído em dois dias de trabalho árduo ou de pronunciar constantes afirmações de fé. Ele precisou medir a distancia no tempo entre o que precisava fazer e o que Deus falou que iria ter lugar.
É claro que diligencia tem a ver com o quanto acreditamos no futuro e naquilo que Deus fala connosco sobre esse futuro, mas também tem a ver com conhecer o tempo certo para agir, de forma a obter os melhores resultados.
No episódio da mulher Samaritana, vemos duas perspectivas diferentes de diligencia. Os discípulos consideravam prioritário comprar comida – o imediato e urgente; Jesus, num acto de diligencia não deixou escapar uma oportunidade de ministrar á mulher – o importante. Nunca sabemos o real valor de uma vida transformada. Jesus antecipou o melhor para a vida da mulher e da cidade, e agiu em conformidade.
Imagine que Noé tinha crido em Deus mas não tinha sido diligente em obedecer-Lhe. Imagine que Ele cria que no último minuto Deus lhe enviaria um barco ou pararia a chuva. Que teria acontecido?
Imagine que Jesus, á semelhança dos discípulos, ouvia mais o estômago do que as necessidades da mulher. Teria ela e a sua cidade sido salva? E se os discípulos orassem três dias á porta cidade, mas nunca falassem á mulher?
É importante crer, mas a fé só resultará se for acompanhada dos actos certos de diligencia.
Pense nisto.
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