Depois das trevas, a luz

Autor: Rev. Walter P. Pinheiro
A Reforma foi um movimento dirigido pelo Espírito Santo, ocorrido entre 1300 e 1600, visando um retorno à verdade bíblica.

A Igreja havia se desviado muito dos ensinamentos apostólicos e do evangelho da graça do Senhor Jesus Cristo.

Deixou-se, a Igreja, influenciar pelos costumes pagãos, admitindo muitas práticas não cristãs.

Tornara-se uma Igreja hierárquica, com papas, cardeais, arcebispos, bispos, etc. Admitiu a adoração de imagens, instituiu o culto a Maria, doutrina do purgatório, oração pelos mortos, celibato sacerdotal, canonização dos santos, confissão auricular, dogma da transubstanciação, proibição da leitura da Bíblia, inquisição, indulgências e outras aberrações.

Assim a Igreja caminhava, cega e apóstata. Os que se opunham eram perseguidos e mortos. Dentre estes, Wyclif e os lolardos, na Inglaterra; João Huss (queimado em Constança) e seus seguidores; Arnaldo de Brescia, Savanarola e os Valdenses, na Itália; os Albigenses, na França; etc.

O passo decisivo para o rompimento com a apostasia institucionalizada, se deu no dia 31 de outubro de 1517, na igreja de Wittemberg, quando o monge, exegeta e pregador, Martinho Lutero afixou as 95 teses, maneira como se chamava à discussão assuntos relevantes. Lutero havia sido impactado pela graça de Deus ao ler Romanos 1.16 e 17. Experimentara transformação em sua própria vida, para depois, propor transformação na Igreja.

A tradução da Bíblia para leitura do povo, e não somente do clero e profissionais, foi importantíssimo para a solidificação da Reforma Protestante.

João Calvino, líder da Reforma em Genebra escreveu os “Institutos”, uma declaração sistemática da verdade cristã sustentada e defendida pelos protestantes e destinado ao uso popular. Este livro de Calvino foi muito útil, como instrumento para alcançar novos conversos e também como uma vindicação das crenças protestantes contra os hereges.

A Reforma produziu alguns pressupostos teológicos, que devem continuar norteando a Igreja: A supremacia das Escrituras; A supremacia da Fé; A supremacia do Sacerdócio Universal dos Crentes.

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