Autor: Ismar do Amaral
Uma das coisas que faz parte do nosso cotidiano, principalmente brasileiro, é a mania que temos de comparar quase tudo que vemos ao nosso redor. Nesse sentido, nós comparamos o carro, a roupa, a casa, a mulher, o homem, e porque não dizer a igreja e a espiritualidade do outro.
O Salmista também compara a vida do ímpio e do bem-aventurado no seu primeiro salmo. Em relação aos ímpios ele destaca os pontos negativos de quem vive uma vida que desagrada a Deus. Eles são como a moinha que o vento espalha; eles não subsistirão no juízo; eles não subsistirão na congregação dos justos e como conseqüência de uma vida sem Deus, o seu caminho perecerá.
Por outro lado, o Salmista aponta para duas direções quando analisa a vida do bem-aventurado. Diz sobre aquilo que ele não deve fazer. Não andar segundo o conselho dos ímpios; não se deter no caminho dos pecadores e não se assentar na roda dos escarnecedores. Diz também sobre aquilo que ele deve fazer. Ter prazer na lei do Senhor; meditar nela dia e noite como conseqüência de uma vida de relacionamento com Deus, tem seu caminho conhecido pelo Senhor.
Se formos aprofundar um pouco mais essa análise sobre alguns outros resultados, podemos perceber que Deus promete felicidade para aqueles que o buscam em plenitude. Podemos extrair do texto seis idéias ou conseqüências de uma vida abençoada: 1. Estabilidade: “Como árvore plantada”; 2. Vitalidade: “Junto a ribeiro de águas”; 3. Produtividade: “Sempre dá o seu fruto”; 4. Regularidade: “Dá o seu fruto na estação própria; 5. Beleza: “Sua folhagem nunca murcha”; 6. Prosperidade: ” Tudo o que fizer prosperará.
Eu gostaria que você, à luz deste Salmo, pudesse atentar para a oportunidade que Deus nos dá de sermos pessoas abençoadas e que podem também, abençoar aqueles que não vivem segundo o seu agrado. Pense nisso e siga o exemplo do salmista, com certeza você será muito feliz!
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