Autor: Eunice Mendes
Todo apresentador fica muito exposto. Do primeiro ao último momento, tudo nele é observado e avaliado.
Reunimos aqui as principais gafes cometidas por apresentadores. Elas acabam destruindo as apresentações, enfraquecendo o poder da mensagem e impedindo uma sintonia efetiva com o público.
Todo comunicador deve evitá-las a qualquer custo.
a) Na comunicação oral
– Falar muito baixo ou muito alto.
– Falar muito depressa ou muito devagar.
– Falar com voz estridente.
– Falar em tom monótono, sem modulação.
– Diminuir o volume da voz no final de frases.
– Falar como um ‘robô’.
– Omitir “s” e “r” finais.
– Usar muitos termos estrangeiros.
– Pronunciar incorretamente os termos estrangeiros.
– Ser repetitivo(a) ou monossilábico(a).
– Expressar-se sem objetividade e clareza.
– Usar termos técnicos para um público leigo.
– Usar argumentos inconsistentes e genéricos.
– Perder-se em detalhes.
– Abusar das citações.
– Utilizar vícios de linguagem: ‘Tá?’; ‘Né?’; ‘Ok?’; ‘Certo?’; ‘Entendeu?’; ‘Percebe?’; ‘É isso aí!’; ‘Tipo assim… ’; ‘A gente’; ‘Acho que… ’. A nível de “…
– Repetir as mesmas coisas, mesmo que de formas diferentes ou usar pleonasmos tais como: ‘elo de ligação’; ‘novo lançamento’; ‘acabamento final’; ‘certeza absoluta’, ‘sintomas indicativos’; ‘detalhes minuciosos’; ‘encarar de frente’; ‘multidão de pessoas’; ‘retornar de novo’; ‘surpresa inesperada’; ‘escolha opcional’ e ‘planejar antecipadamente’.
– Usar diminutivos que reduzam a força da mensagem.
Alguns erros de pronúncia muito comuns:
CERTO ERRADO
sobrancelha sombrancelha
desequilíbrio desiquilíbrio
meteorologia metereologia
asterisco asterístico
aura áurea
interveio interviu
invocar evocar
meio cansada meia cansada
os óculos o óculos
beneficente beneficiente
empecilho impecilho
invólucro envólucro
privilégio previlégio
frustrado frustado
vultoso vultuoso
advogado adevogado
b) Na comunicação não-verbal
– Manipular objetos (caneta, chaveiro, crachá, gravata etc.).
– Ajeitar os cabelos e os óculos.
– Coçar-se.
– Prender as mãos nas costas.
– Roer unhas.
– Cruzar os braços.
– Enfiar as mãos nos bolsos.
– Apoiar as mãos na cintura.
– Apoiar-se nos móveis.
– Olhar para o chão ou para o teto.
– Olhar muitas vezes para o relógio.
c) Na comunicação interpessoal
– Ser egocêntrico.
– Usar a comunicação como forma de poder.
– Ignorar as perguntas da platéia.
– Ser impaciente.
– Fornecer informações incorretas.
– Interromper o interlocutor, desrespeitando a sua vez de falar.
– Revelar preconceitos.
– Chegar atrasado(a) para a apresentação.
– Demonstrar preferências pessoais.
– Receber as perguntas da platéia como se fossem uma ofensa pessoal.
– Ignorar a linguagem corporal dos espectadores.
Faça, agora, sua auto-análise.
Fonte www.institutojetro.com
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